Capítulo 02. A constante perseguição

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Minutos depois as três amigas estavam no lugar desértico descrito pela Gigi, assim que chegaram perto do local não encontraram nada, a decepção era evidente no rosto da stalker, ela simplesmente não conseguia entender o que havia acontecido.

― Gi, é melhor se explicar... andamos uma longa distância para nada!? ― Questionou Ângela bastante colérica.

― Os meus pés ardem de tanto andar, Gigi ― acrescentou Ana sentada no chão tentando refazer as energias.

― Mas isso é impossível... eles devem ter retirado tudo! Acreditem em mim... ― Gigi implorou desesperada.

― Tudo bem, nós acreditamos sua doida e como acreditamos... ― frisou Ângela aos suspiros.

― Não é esse tipo de acreditar que espero de vocês! Ângela, és cabeça dura mesmo, não acreditarias mesmo se tivesse fotos.

― Cala-te sua stalker, foi você que inventou toda esta história!? Parece que só querias atenção! ― Rematou Ângela enraivecida ― Não sei como fui acreditar em você!

― Agora me chamas de mentirosa!? Sua cadela raivosa!

― Chamaste-me de quê? Se és suficientemente mulher repita na minha cara!

― Já chega! Vocês parecem gato e rato, vamos voltar à cidade ainda temos muito que andar ― disse Ana tentando apaziguar o ambiente hostil criado pelas duas amigas.

― Vocês podem ir, ficarei aqui por mais algum tempo, aliás, não quero andar com certas pessoas, seria até melhor se desaparecesses Ân-ge-la!

― Gigi, deixa de frescura é perigoso ficar num local tão isolado como este ainda mais sozinha ― acrescentou Ângela dando o braço a torcer.

― Tens sorte que gosto de ti... idiota! Tudo bem, vamos embora então.

― Deveriam ser irmãs a sério, ninguém entende vocês ― rematou Ana.

As três amigas haviam decidido voltar à cidade, porém, algo de muito peculiar aconteceu, por mais que elas andassem permaneciam no mesmo local, viram-se a um dado momento, presas naquele lugar desértico e não faziam ideia de como sair.

― Eu acho que estamos andar às voltas sabe... ― disse Ana meio afoguente.

― Isso é impossível, vejo que estamos sempre no mesmo lugar ― contrariou Ângela.

― Isso só pode ser macumba da Odete... sabe meninas esqueci de vos contar um pequeno detalhe...

― Gigi! ― Exclamaram em sintonia as duas amigas.

― Bem... talvez não seja um pequeno detalhe... como posso começar...

― Fale logo! ― Continuaram em sintonia as duas amigas.

― Quando segui a Odete até o cemitério, na minha pequena curiosidade de saber o que havia dentro do frasco, eu que... acabei tocando no líquido que estava dentro... depois disso apareceu o coveiro que me pediu de forma sinistra para ir embora e nunca mais voltar. Mas, como vocês bem sabem... sou meio lenta a captar determinados pedidos ― finalizou Gigi com um leve sorriso estático no rosto.

― Gigi, o que você fez!? Agora as coisas começam a fazer sentido ― deduziu sabiamente Ana.

― Temos que achar um jeito de sair daqui ― analisou Ângela prontamente.

― Temos é que nos esconder antes que ela volte ― acrescentou Gigi.

― Pois temos, já está a escurecer e ficar aqui no meio do nada pode ser perigoso ― inqueriu Ana meio pensativa.

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⏰ Última atualização: Jan 20, 2022 ⏰

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Odete Roubou Meu NamoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora