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Acordei furiosa, o motivo? Bem tinha alguém batendo insistentemente na minha porta as 7 HORAS DA MANHÃ DE UM SÁBADO, uma veia saltava da minha testa, a irritação crescendo a cada batida.

Hina- QUEM É O DESGRAÇADO QUE TA BATENDO NESSA MERDA - gritei sabendo que me arrependeria se fosse uma das empregadas seguindo as ordens do meu pai, eu odiava ser grossa com pessoas que não tinham culpa de nada.

Hana- você devia ser mais educada -disse entrando no meu quarto com um sorriso debochado, era óbvio que ela estava tão contente quanto eu por ter acordado naquele horário - você tem que ver isso - ela disse e me puxou me tirando da cama e me levando pelo corredor até o quarto dela parando em frente a janela do seu quarto que tinha vista para a frente da casa, onde um carro prateado (o mesmo que estava na casa de Naruto) estava estacionado meu cerebro lento pelo sono demorou a raciocinar e Hanabi teve que me ajudar.

Hina- o que? - minha confusão devia ta óbvia eu conhecia aquele carro mas não sabia de quem era.

Hana- pelo amor de kami, eu tenho que explicar tudo pra você? Esse carro é de um dos homens de confiança do otou-san, você não acha estranho que o Neji nii-san tenha viajado do nada sem nos dizer nem se despedir e justo no dia seguinte esse cara aparece aqui? Porra Hinata tem alguma merda muito estranha acontecendo nessa casa - Hanabi era muito esperta e eu não era tão lenta pra não entender o que ela estava dizendo, apesar do sono e de não funcionar direito as 7 da manhã eu tinha captado a mensagem, e foi bem nesse instante que eu me lembrei desse carro e de onde ele estava ontem, senti meu rosto ficar vermelho de raiva.

Hina- aquele velho decrépito tem algum rabo preso - eu resmungo e Hana confirma levemente com a cabeça.

Hana- até que você não esta tão lerda hoje - não respondo nada apenas prendo o cabelo num coque alto e marcho furiosamente para a sala com Hana me pedindo pra esperar e vindo atrás de mim, eu tava vestindo uma camisa velha do Neji que batia a cima do meu joelho por causa da nossa diferença de altura e provavelmente não estava nada apresentável muito menos ameaçadora, e era por isso que Hiashi ficaria irado.

Adentrei o escritorio do meu pai de maneira rápida e violenta, como um furacão é o que eles devem estar pensando, o som alto da minha mão batendo sobre a mesa de madeira de Hiashi ecoa pela sala e nosso olhos se encontram em uma luta silenciosa, perolas contra perolas e nenhum de nós está disposto a ceder.

Hiashi- O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO ENTRANDO AQUI DESSE JEITO? - "há eu tava passando por aqui e vim te fazer uma visitinha não ta vendo não", isso é o que eu penso mas não o que eu falo.

Hina- por que eles estavam la? Por que esta vigiando ele Hiashi- minha voz saiu baixa e sombria, ameaçadora até, nossos olhos ficando cada vez mais brancos de raiva a cada instante, se tivéssemos algum poder ou força especial tenho certeza que esse lugar estaria sendo destruido por ela, mas em vez disso as pessoas que nos assistiam apenas recuam um pouco temendo que logo os móveis comecem a voar tamanha a tensão existente no ar.

Hiashi- não sei do que esta falando e não devo satisfações pra você, sou seu pai não o contrário.

Hina- você precisa de mim tanto quanto eu preciso de você, e o nosso acordo foi bem claro Hiashi. - a gargalhada que ele soltou me fez fincar as unhas na madeira escura da mesa para evitar que eu acabasse voando no pescoço daquele homem.

Hiashi- você pode ser a cópia fiel da sua mãe na aparência, mas a personalidade é igual a minha- seu sorriso some e ele se senta relaxado, mas eu sabia que era apenas uma fachada pra me força a fazer o mesmo, não funciona.

Hina- escuta aqui Hiashi, eu não sei o que você esta fazendo mas acho melhor não ver seus capangas rodeando meus amigos, você não quer que eu ponha tudo a perder não é? - sentia os olhos de Hanabi nas minhas costas quase me queimando e eu sabia que as perguntas viriam assim que eu saisse da boca do leão.

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