capítulo 5

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Por my sunshine

Eu estava toda atrapalhada andando o mais rápido possível para casa antes que aqueles jovens atentados me vissem mais não consegui ser rápida o bastante eles derrubaram tudo outra vez me abaixo pra apanhar as folhas e os banners do senhor Adryan antes que sujem alguém começa a me ajudar.

Eu digo que não precisa se incomodar mais o rapaz insisti em ajudar depois me emprestar seu casaco que tem seu cheiro delicioso nele e me convida pra tomar uma xícara de café e comer um pedaço de torta de início tento me negar pro não querer incomodar o moço.

Lindo do jeito que e deve ser  comprometido ficamos horas conversando no café descubro seu nome e ele o meu fico sabendo que e solteiro e que tem uma mãe na torcida pra que se case e lhe dê netos.

Eu nem me imagino ocupando essa vaga ainda mais uma mulher tão comum como eu que não tenho atrativo algum e ainda uso esses óculos.

Ele me leva até a porta da pensão onde moro me despeço mais ele me chama e pergunta o porque dos meninos terem me tratado daquela forma eu desconverso e não digo o motivo ele logo vai embora e entro e vou direto pro meu quarto com um sorriso imenso no rosto.

Como eu poderia lhe dizer que fazem isso porque uso esses óculos e sou quase cega sem eles já tentei usar lentes mais não dá o médico disse que no meu caso só daria certo se eu fizesse uma cirurgia mais o dinheiro que tenho como faz tudo e pouco e mal cobre as despesas com a pensão.

Não tenho família e nem faculdade quando mais nova morava no orfanato das freiras a irmã Catarina sempre cuidava bem de mim até que faleceu e a irmã socorro assumiu.

Perdi as contas de quantas vezes fiquei de castigo sem ter feito nada e de como doía meus joelhos que sangravam após horas e horas ajoelhada no Minho fora a palmatória que ela batia nas minhas mãos até ficarem em brasas algumas vezes sangravam e se eu desse um pio era pior.

Eu sofri muito naquele lugar quando eu fui falar com as outras freiras elas contaram a ela que me bateu com a palmatória nas mãos até sangrar e me pôs ajoelhada no milho e colocava minhas mãos em um pote com água morna, sal e vinagre.

Nesse dia gritei até não ter mais voz alguma nem lágrimas tinha mais para derramar fiquei de um dia pro outro assim se eu pagasse no sono ela me acordava com um puxão de cabelo.

Só de lembrar sinto as dores desse tempo que vivi nas mãos dela mais  ela teve o que mereceu foi descoberta e punida da mesma forma que fez comigo de um dia pra outra no milho e suas mãos vermelhas e em chamas.

Mais contei isso tudo não foi em vão e sim pra que conheçam um pouco mais da minha história após essa conversa creio que já deu pra perceber que não sou a Manuella/ Antonella e sim uma pessoa totalmente nova e diferente mais no momento certo serei peça chave nessa história.

Por Adryan Piatteli

Hoje e o primeiro dia de um longo tempo que irei precisar para provar a Luh o quanto a amo tenho que lutar contra as investidas da Manuella.

Manuella tem se tornado cada vez mais louca e intensa em suas investidas e ficou pior depois que eu disse que iria demitir ela.

A louca pegou um vaso quebrou e cortou os pulsos o pior e que a Luh tava lá com a minha filha ela fez um escândalo assim que ela se cortou começou a falar  ela disse  sobre o laxante na comida da Luh.

disse que não se sente bem que ao mesmo tempo que quer nos ferir não consegue porque uma parte dela não acha certo nos pensámos que por mais doente que ela seja merece se curar desse mal não que vamos aceitar ela de volta ou voltar a ser amigos dela.

Ela acabou desmaiando nós meus braços  eu a peguei no colo a Luh abriu a porta da sala  entregou a nossa filha a minha faz tudo a Marina ela e a Luh são amigas e tenho muito apreço por ela.

A Marina ficou de  ligar  pro meu pai e pra Maju e eu e a Luh socorremos a Manuella fomos correndo pro hospital a Luh foi precisando os pulsos da Manuella com as toalhinhas da nossa filha.

eu coloquei a Manuella no banco de trás do carro com a Luh e fui o mais rápido que consegui pro hospital.

Enterei com ela desacordada nós meus braços na emergência do hospital com a Luh gritando por ajuda por mais mal que ela tenha feito na vida não desejamos a morte dela.

Logo vieram e levaram ela eu a Luh nós abraçamos e ficamos a espera de notícias a Marina e a Maju ligaram pra avisar que a Júlia tá na casa do meu pai com a Maju e a Marina está cuidando de tudo na empresa junto com a Barbara minha secretária.

agora nesse momento estou com ela no hospital junto com a Luh estamos a espera de notícias apesar de tudo entendemos que ela não está bem de saúde ela nunca tentou nos machucar fisicamente pelo menos não até agora.

Mais acho que todos merecem uma segunda chance na vida e com. Manuella não pode ser diferente ela não tem consciência do mal que causa nas pessoas e hoje finalmente vou começar a entender o que ela tem de errado.

O médico pede pra conversar conosco e tentar entender o que levou ela a tentar se matar dessa forma após contar tudo pra ele como ela tem agido nós últimos tempos ele chama o psicológo do hospital que conversar com a gente e diz qual são as suas suspeitas baseadas nas informações que demos.

Durante a conversa ele me explica que ela pode sofrer de um  transtorno psicológico chamado obsessão amorosa uma espécie de neurose histérica que faz ela ser perigosa não só pra ela mesma mais pra qualquer um que possa interferir em seus. Objetivos.

Que pra ela eu sou o amor da vida dela que juntos somos perfeitos mais isso ele só vai ter certeza quando ela acordar e poder conversar com ela.

Ele disse que o mais correto seria ela se tratar ter uma acompanhamento psicológico para tentar controlar essa obsessão dela e assim tentar levar uma vida quase normal.

Como se não bastasse uma médica chega com um exame de sangue dizendo que ela está grávida e agora mais do que nunca vai precisar de ajuda e por mais dor que ela tenha nós causado não podemos deixar ela na mão doente e com um bebê a caminho.

Já pensou no mal que ela pode mesmo sem querer causar nessa criança os médicos vão embora e a Luh e eu tomamos a decisão de juntos cuidar da saúde do bebê e da saúde mental da Manuella vamos tentar fazer com que ela fique bem pelo bem estar do próprio bebê.

ADRYAN PIATTELI HiatoOnde histórias criam vida. Descubra agora