Kapittel I

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kapittel I. proolog, 1987

prologue — 1987


Nem todas as histórias de amor precisam ser bonitas.

Às vezes, elas começam de maneiras que fogem do romantismo. E às vezes o amor pode ser um pouco menos sobre sentimentalismo, e um pouco mais sobre a carne. Tem muitas formas de amar alguém.

Baekhyun Vermeer provavelmente conhecia todas elas.

E tudo aquilo estivera bem ali o tempo todo, estampado para quem tivesse vontade de saber — ou para quem precisasse de uma resposta. Estava nos olhos e no canto da boca que se curvava em um sorriso pequeno demais para ser notado de cara. Estava na ponta dos dedos e na ponta da língua, que deixavam marcas permanentes a cada aproximação calculada.

Estava na arte, nas manchas de tinta, nas telas inacabadas e nas telas expostas também.

Estava nas paredes e no chão daquele estúdio silencioso, estava no quarto néon e em cada dobra do lençol na cama. Estava nas roupas de Sehun DeVries e, quase sempre, na falta delas.

De alguma forma, onde havia Baekhyun também havia amor. Mas do jeito dele.

O tipo de amor que só é bonito se for caótico.

O tipo de amor em que a vida imita a arte.

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