(Narrador on)Os raios de sol entravam pelas janelas de madeira e se acomodava encima da cama da garota de madeixas brateadas que dormia tranquilamente e pouco se importava com os barulhos que vinham dos cômodos de baixo
A irmã Lorena entrava no quarto com um sorriso de orelha a orelha, na sua mãos envelhecidas pelo tempo carregava uma carta, irma Lorena sentou-se na cama
-acorde envangeline sua pequena dorminhoca
A garota deu um sorrisinho manhoso
-se não acordar não vai receber seu presente
Disse a senhorinha com o sorriso mas doce , rapidamente a garota tratou de abrir os olhos
-finalmente achou de abrir esses olhinhos
Disse a senhora colocando o dedo na ponta do nariz arrebitado de envangeline a garota sentou- se na cama ainda grogue de sono
-feliz aniversário minha garotinha crescida
Envangeline completava dezessete anos
-obrigada irmã Lorena
Disse a garota abraçando a senhorinha com um sorriso mas largo que a irmã já viraO abraço foi caloroso e demorado pra envangeline ter esse abraço já era o melhor dos presentes
As duas se separaram ainda sorrindo irmã Lorena entregou a carta para a garota
-a senhora escreveu uma carta para mim?
Perguntou a garota com alegria, o rosto da mulher perdeu um terço da alegria e apertou a mão da garota
-essa carta minha querida, quem escreveu foi sua mãe
As feições da garota se fecharam rapidamente, envangeline pegou a carta receiosa e com uma pontada de raiva
-por que agora?
Perguntou ela
-ordens de sua mãe pequena
Várias coisas passavam pela cabeça da menina, vozes falavam baixinho para que ela abrisse a carta
E em todas as vezes que ouvia as vozes a garota se dava bem
-tenho medo
Falou ela baixinho, mas não o suficiente para que a irmã Lorena não escutasse
-Não tenha, estarei aqui para ajudar você minha doce envangeline
Disse a irmã sorrindo, aquele sorriso aqueceu o coração abatido da garota e lhe deu coragem para ler
-irei deixá-la só, para que possa ler , sabe onde me encontrar
Disse a freira se levantando da cama com dificuldade
-obrigada
Disse a garota sorrindo
-de nada querida
A freira caminhou para a porta e saiu fechando a porta de madeira pintada de branco com cuidadoA garota colocou a carta encima do colo, cessou as vozes, amarrou os cabelos desgrelhados em um coque e abriu a carta
Com cuidado e cheirou o perfume de rosas que emanou da carta e o toque de magia que era impossível não sentir, a letra era linda e bem feitaMinha cara lobinha
Quem lhe escreve está carta e vossa mãe Aurora.
Antes de tratarmos de assuntos desgastantes,lhe parabenizo pelos dezessete aninhos, queria poder estar com você minha pequena garotinha, mas fomos separadas pelo destino.
Quero que venha a meu encontro assim que ler essa carta, preciso esclarecer as coisas e preciso ver você minha menina, vá ao encontro dos rebeldes eles a trarão até mim.
Mostre a eles o colar que está dentro desta carta é sua passagem até mim
Com amor mamãe.Dentro da carta que havia passado despercebido pela garota havia um colar com o pingente de uma rosa, a coisa mas linda que já ganhará em toda sua vida, mas ainda havia uma pontada de remorso por tudo que tinha acontecido as perguntas vinham a tona, ela tinha que fazer algo não podia apenas ficar acomodada enquanto tinha tanta a coisa a ser esclarecida, uma onda de coragem a invadiu, ela merecia saber a verdade, levantou-se em pulo da cama, colocou a batina branca penteou os cabelos e correu até o escritório de irmã Lorena como um furacão.
Bateu na porta ofegante e depressa
-entre
Ouviu a voz da irmã e imediatamente abriu a porta dentro da pequena sala e biblioteca estava Lorena, sentada em uma cadeira de madeira fazendo anotações no caderno, assim que a garota passou pela porta recebeu o sorriso da irmã.
-oi minha querida
A garota se aproximou e se sentou a frente da freira ansiosa com que a mulher iria lhe dizer
-A minha mãe quer me ver
Falou ela a mulher e recebeu um sorriso em troca
- isso e ótimo minha querida, quando pretende ir ?
Perguntou a freira, a garota tinha pensando em ir
Naquela mesma manhã, só que tinha que preparar as coisas antes de ir a cidade e começa a incansável procura pela mãe, havia muito que ela precisava saber
-pretendo partir amanhã
Disse a garota afobada
- tudo bem minha querida, espero que sempre tenha tempo para uma velha como eu
Disse a senhora com um sorrisinho
-venho sempre a sua procura, a senhora me trata como uma filha e lhe considero a mãe que nunca tive
Disse envangeline
A duas seguraram uma a mão da outra
-quero que tome cuidado criança, fique longe do rei e não se aproxime muito do Castelo, para o seu próprio bem e para o meu, entendeu?
Pergunto a freira receiosa e temendo pela vida da garota
-sim, mas não entendo por que está me falando isso ?
Disse, franzido o cenho
-sua mãe irá responder suas perguntas, a história não é minha para poder partilhar
Disse ela
-tudo bem
Disse EnvangelineDepois da conversa que teve com a irmã Lorena a garota foi ajudar nos afazeres do convento, ajudou irmã Luci a limpa o santuário dos deuses, ajudou irmã zelda a providência o almoço, o trabalho foi bem vindo para fugir da ansiedade que lhe apertava o peito, logo a noite chegou e com ela os serviços chegaram a fim, a garota se arrastou até a cama, não demorou muito para pegar no sono já que o cansaço tomará conta de seu corpo.
Bem nem sempre vai ser narrador a contar a história, a própria envangeline fará isso, como é o início achei legal narrar
Bjs
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Loba Branca
Science Fictionuma busca implacável pela loba se iniciou a garota tem poderes o rei necessita dela Uma guerra estar por vim .