Depois do divórcio dos seus pais, Roseanne passou a viver sozinha. Sem ninguém para confiar, ou compartilhar seus medos e segredos. Principalmente, sem alguém que a desse, amor e atenção.
Sua vida era resumida na solidão.
A mãe era alcoólatra e a...
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— Mas pai!.... Por que ela tem que vir justo pra cá?? Por que depois de anos, essa garota vai vir morar aqui!? Não pode simplesmente ir para outro lugar?
— Acredite, também fui pego de surpresa. Mas tudo bem, não importa quantos anos passamos afastados, ela fará parte da nossa família agora.
— Família? Acha mesmo que ela vai se encaixar na nossa família? - Pergunta em tom sarcástico, sem se conformar nem um pouco com essa história.
— Claro que sim! Qual é o problema? Você terá uma nova irmã. Isso não é ótimo?
— Não! Isso é péssimo! - Cruza os braços. — Eu já disse que não quero essa garota aqui.
— Jimin, você não tem que querer ou achar nada. O que eu disser, esta dito. A casa é minha, e eu sou o seu pai. - Afirma na maior tranquilidade, depois de beber um pouco do suco que estara a mesa.
Jimin por outro lado, estava furioso e inconformado com tudo. Estava a bufar de raiva. Não conseguia de forma alguma, convencer o pai a tirar essa péssima ideia da cabeça. E isso estava o frustrando mais ainda.
— Mas... Depois de seis anos?! Seis anos, sem se verem! Seis anos sem se falarem! Ela vai passar a fazer parte da nossa família agora? Assim do nada?? É praticamente... Uma... uma desconhecida! — Nem o senhor a conhece direito.
— Podemos ter ficado seis anos sem nos ver pessoalmente, mas sempre mantivemos contato. - Ele altera o tom de voz. — Tirando os últimos anos... — Mas são águas passadas. Ela está precisando de mim neste momento, e por eu ama-la, irei comprir meu papel de pai. — Não adianta Jimin. Está decidido.
— A mamãe não vai gostar nem um pouco dessa história. - O garoto ergue as sobrancelhas desafiando-o.
— Ela já sabe. E ao contrário de você, adorou a notícia. - Afirma plenamente, dando um sorriso vitorioso.
O garoto que estava a beber um copo d'água, se engasga ao escutar a última afirmação do pai.
— Como é que é?? - Pergunta sem acreditar no que ouvira.
— Ela já encomendou móveis e decorações novas, está a contratar pessoas que pinte e decore as paredes do quarto, e daqui a pouco vai ao shopping comprar roupas novas.
— O senhor só pode está brincando... - Ele balança a cabeça com o olhar baixo, estava tentando acreditar nisso.
— Não, eu não estou brincando. - Afirma com seriedade. — Minha filha chega amanhã cedo, e nada que você diga, vai me fazer mudar de ideia. — Seja compreensivo! Ela estava passando por uma situação muito difícil. — Te ensinei a não só ver o seu próprio lado, como também, ver o lado do próximo. Tenha empatia!
