Após 19 anos do fim da Terceira Era, o mundo se encontrava em um esplêndido estado de paz e equilíbrio entre raças. Todavia, tudo estaria perfeito se não fosse pela ganância que se estabelecia rapidamente em um coração humano ao norte de Gondor, no...
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— Ahm... Certo. Como você sabe de tudo isso? — Perguntava, tentando absorver todas aquelas informações.
— Temos informantes por todos os lugares e quando Gandalf retornou, isso só confirmou. — Légolas dizia calmamente.
— E então você saiu por aí investigando até chegar em Ilverbody. — Disse. — Mas porquê aqui?
— As aparições de orcs são mais frequentes aqui e em Gondor, por isso Arthur veio conosco. Ele representa Gondor e Aragorn. — O elfo respondeu.
Segundo Légolas, Arthur Axel era o chefe da guarda de Gondor, enviado por Aragorn e Arwen. Ele era o homem de cabelos médios que havia chegado com eles.
— Acha que Sauron está de volta? — Perguntei, temendo a resposta.
Légolas demorou algum tempo para dizer algo. Ele estava pensativo.
— Acho... que dessa vez é algo maior. Muito maior. Algo que nós não sabemos sua fraqueza. — Conclui.
Estremeci.
Em meu coração, sabia que algo estava acontecendo, e as informações que Légolas havia me passado justificavam o por quê de minha mãe andar tão triste ultimamente.
Elfos se preparavam para algo pior. Anões se mudavam rapidamente para o subsolo. Hobbits eram assassinados. A volta dos orcs para o sul da Terra Média só significava uma coisa: alguém estava liderando todos eles.
Talvez a hipótese de Robbie sobre Dário estivesse certa. E se o pequeno hobbit realmente tivesse visto algo?
— Nós vamos ter que descobrir, então. — Respondi, soltando um pequeno sorriso.
— Nós? Quem, exatamente? — Légolas perguntou, com um ar de interrogação em sua face.
— Você não achou que eu iria saber de tudo isso e ficar tranquila em Ilverbody, achou? — Questionei o loiro.
— Talvez... — Respondeu.
— Principezinho, você já conheceu várias princesas, mas nenhuma igual a mim. — Brinquei, estendendo a mão para o elfo.
— Vai ter que ralar um pouco mais para me provar isso, Srta. Galanodel. — Légolas disse, soltando uma risada gostosa.
O elfo era simplesmente encantador. Não existia outra palavra que o descrevesse melhor. Talvez até... magnífico?
Deixei que o mesmo caminhasse livremente pelo castelo, com a promessa de que Lyanna nunca chegaria a saber quem havia me contado todas as terríveis coisas.
Naquele momento, o sol das 12h se fazia presente. Meu corpo ultrapassou o imenso corredor de arcos feitos por concreto, e subiu as escadas logo à frente. No meio dela existia uma grande e espaçosa janela, que dava vista para uma parte da floresta que cercava o castelo.
