p s y c h o p a t h {reeditando}

the psychopath - capitulo 9

Anteriormente em 'The Psychopath'
- Ela não tem roupa? -
- É claro que ela tem... - zayn foi ao seu lado
- Quem é você? Como conhece zayn? E o que... - interrompi ela
- Vai com calma piranha... - fui até a cozinha, estava morrendo de dor de cabeça e estava com uma puta de uma raiva com o zayn.

- Katherine o que faz aqui? - chegou na cozinha falando, será que ele não pode ficar um segundo calado? Minha cabeça vai explodir, e meu nariz tava começando a sangrar. - Seu nariz ta sangran... Você fumou hoje? - pegou minha nuca e virou fazendo eu o encarar. Não disse nada. - Sabe que faz mal... - A namorada dele só olhava do balcão.

- Você não manda em mim, to com dor de cabeça, tem remédio? -
- Aqui - foi no armário e me deu um comprimido. Se dirigiu até o filtro e pegou um copo cheio de água
- Se importa de eu dormir aqui? - Ele negou. Passei pelos dois e fui á um quarto que havia no fim do corredor, ele era escuro e havia uma porta no final dele, sem medo eu fui andando lentamente.

- Katherine - virei rapidamente e vi a namorada de zayn

- Que é? - perguntei grosseiramente
- Não sei o que aconteceu entre vocês, mas... Eu confio no zayn - piscou pra mim e saiu da minha vista.
- Vaca - ri e fui ao quarto, tinha uns móveis antigos e sofisticados, quarto era estilo madeira, nada muito chique e nem muito pobre. Aposto que essa casa não foi de zayn desde o início, devia ser de alguma família que foi embora á muito tempo. Havia caixas no empilhadas no chão, uma cama de casal, um armário empoeirado, algumas teias de aranhas na parede, cortina velha e rasgada. Zayn devia mandar uma empregada pra cá, porquê né.

- É bem velho - ele entrou no quarto e chutou uma das caixas que estava empilhadas, saíram algumas baratas, zayn deu um pequeno grito por causa do susto
- Medo de barata? - ri alto
- Não... -
- Sei... - peguei uma das caixas que estava no chão e comecei a tirar coisas de la
- São da família que morava aqui, eles eram bem legais, amados por todos, mas todos diziam que eles guardavam um grande segredo, alguns diziam que era uma herança... - deu de ombros
- Se eu achar o dinheiro é meu - disse naturalmente. Peguei uma foto que havia da família, bem antiga, o papel era meio grosso, nada comparado aquelas que de ofício. Era em sepsia.
- Essa é a família? - perguntou ao meu lado
- Acho que

sim

... - dei de ombros e deixei tudo no local. - Agora vaza que eu tenho que dormir - fui expulsando ele do quarto, ele viu que eu estava estranha
- Quer me contar alguma coisa? - Ergueu sua sobrancelha.
- Vai te foder zayn, me deixa em paz ante que eu te mate, e porquê não vai meter a rola na tua namorada? - ele ficou de boca aberta e eu fechei a porta na cara dele, voltei para cama que era de solteiro, os lençóis eram brancos e finos. - Odeio minha vida - murmurei e fechei os olhos em uma tentativa de dormir.
SonhoOn
Eu olhava para as minhas mãos e elas estavam cheias de sangue, mas não do meu sangue, e sim, daquela pessoa que tinha acabado de matar, não só ela mas como várias que haviam jogadas na minha frente, minha consciência pegava fogo, os piores pensamentos que um ser humano podia ter estavam rodeando ela, era tão macabro, tão... Horroroso, como eu pude ser assim? Mesmo com todas essas perguntas eu ainda me sentia prazerosa por estar fazendo aquilo, isso me deixava feliz, me dava prazer em todo os sentidos, me deixava excitada e eu tinha vontade de fazer umas mil vezes, a sede era insaciável, a vontade aumentava a cada segundo naquele momento... A visão muda, me levanto para uma estrada onde havia uma pessoa bem longe, era escuro, não podia ver seu rosto, eu andava, corria, e nada, tudo ilusão? Quanto mais eu corria, mais eu aproximava, mas ficava longe, estava me sentindo sufocada com isso, e do nada aparece outra pessoa traz daquela que havia ali, e ele a mata... O que me deixa horrorizada, uma angústia, a cada passo que eu dava ele enfiava uma facada nele, lágrimas rolavam incessantemente do meu rosto, eu gritava, mas minha voz não saia, não saia nenhum som, eu estava tão aflita e com medo, pela primeira vez. E foi ai que consegui me aproximar, e tudo se tornou pior ainda quando aquela pessoa que estava jogada naquele chão, era a pessoa com quem passei todos os momentos da minha vida o infernizando, o xingando, tentando mata-lo, era zayn. Só que não havia sangue, não havia nenhuma ferida profunda a que comparasse a uma faca.

- vai ficar tudo bem - tentei no máximo dar um sorriso, mas não saia.
- não vai ficar Kate- o encarei confusa.
- Kate? -
- Sim... Você mudou tanto... Nunca pensei que fosse ser igual a Katherine congelei e a claridade invadiu meus olhos me levanto á outro local.

Era uma floresta... Ah não, que não seja isso que estou pensando, o único jeito é encarar e levar a frente, andei um pouco, tinha muitos galhos, e de longe avistei uma cachoeira e a ponta dela, e vi um casal... Eu e Nathan... Ele estava sussurrando alguma coisa... Oh não. Gritei tentando impedir, mas não saia de novo. Me senti como se estivesse me afogando, água entrava no meu nariz, eu estava sentindo tudo o que aconteceu, quando ele me jogou lá, só que eu estava no corpo de Kate.
- Oi filha... Aconteceu uma coisa terrível com a sua irmã - me encontrava em outro lugar. A frente de casa, e minha mãe estava me abraçando.
- Não entendi... Irmã? -
- Não se faça de boba... Irmã da Katherine ué - deu de ombros

- Somos irmãs? - perguntei
- Sim... Mas ela não tá bem... -
- Eu quero acordar - me apavorei, ela me encarou confusa - EU QUERO ACORDAR -

SonhoOf

- Katherine - zayn me balançava. Eu suava frio, meu corpo estava gelado, estava tremendo, meus olhos não piscavam, só via borrões, mas sabia que zayn estava lá

- Tira suas mãos de mim - ele tirou na hora e assim eu me acalmei tentando absorver tudo o que havia acontecido nesse sonho. - Eu sou parecida com a Kate? - Murmurei. Ele me encarou confuso, porém ficou quieto como estivesse escondendo alguma coisa de mim, como se estivesse se prendendo á não contar nada, á não confirmar porra nenhuma... - quem cala consente - ele abriu sua boca mas não saiu nada - me conta o que sabe - ele sabia que não podia esconder nada de mim e, mesmo assim, eu iria descobrir, ou iria arrancar isso dele.
- Vá dormir, está muito tarde - saiu da porta e assim eu esmurrei ela.
- Eu ainda saberei, nem que eu tenha que brincar um pouco com você... Vamos usar as estáticas do Jigsaw ...