O Momento Da Descoberta

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Passaram se uma semana e eu e Max, já éramos muito íntimos e ele vinha me levar sempre que podia.

.. Universidade de Harvey...

Mais uma aula termina e ele já estava na saída a minha espera. Entro no carro e o comprimento.
-você está linda Kim.
-obrigada. Respondi timidamente com aquele comentário. Eu usava um vestido justo simples e um tênis.
-vamos almoçar?
- não, infelizmente eu não vou poder. Ele ficou sério e parecia intrigado
-porque?
-tenho que preparar a matéria para amanhã e a minha professora de amanhã é uma naja, preciso me preparar. Ele dá um sorriso com a descrição da professora como naja.
E é incrível a reação que tenho sempre que ele abre um sorriso.
-tudo bem, vou deixá-la em casa.
Coloquei música e comecei a cantar.

"I know you never ask for much when we're together at home
And, baby, I like that, yeah
Gotta hold it down for a little bit" (Mahalia, BRB).

Ele me observava cantar em silêncio, só sorrindo das minhas caretas. E logo chegamos, era no período de tarde, por isso ele podia me deixar bem na frente de casa, pois, meu pai não estava.
-muito obrigada, Max
-de nada, linda. Droga porque ouvir linda dele me deixava tão feliz?
-vou entrar.
-não, espera é que eu estou com sede, posso entrar para beber água? Ele falou olhando para os meus seios. Que safado. Eu sabia que era uma desculpa, mas quis retribuir a gentileza.
-claro entra. A Mery já não estava em casa, ela sai cedo assim que termina os seus afazeres.
-pode entrar, mas não fica à vontade. Ele ri do meu comentário
-pode sentar no sofá enquanto vou buscar a água.
abro a geleira para pegar água, quando derrepente sinto uma mão tocando minha cintura, ele me vira e me puxa com força até seus braços fortes e me beija, parece que eu comecei a flutuar no mesmo instante em que os lábios macios dele tocaram nos meus, enquanto ele me beijava as mãos dele acariciavam meu corpo, os beijos foram se tornando cada vez mais intensos e rápidos, ele apertava com força minha bunda me deixando muito excitada, minhas mãos pareciam ter vida própria, elas tocavam o braços dele, foi aí que eu tirei o blazer dele e joguei o no chão, ele levantou meu vestido, e sussurrou no meu ouvido
-você é muito gostosa. Eu tremi e fiquei toda arrepiada com a voz dele bem no meu ouvido. Eu já estava louca de tesão. Foi quando me veio em mente o que estava prestes a acontecer.
-para Max, chega. Eu dizia com uma voz trémula que denunciava claramente que não era o que eu queria.
-por que?
-aqui, não e com você não
-porfavor, não faz isso comigo eu estou louco para ti tocar. Ele fala me fazendo tocar no meio das calças dele, tinha algo bem duro ali. Afasto - o com as mãos e praticamente nua.
-me desculpe, mas você precisa ir. Ele sai da cozinha para sala todo frustrado
-tudo bem, vou embora. Ele sai. E eu choro porque foi naquele momento que eu descobri que estava completamente apaixonada por ele e eu queria aquilo mais do que ele. Fui para o meu quarto tomar banho, quando desço para cozinha para jantar, percebo que o blazer dele estava jogado no chão. Droga ele deve ter esquecido, corro para esconder no meu quarto antes que meu pai veja e perco completamente o apetite, sinto o cheiro dele e tudo o que se passou naquela cozinha, invadiu minha mente e eu comecei a chorar. Droga estou apaixonada logo pelo patrão do meu pai. Caio no sono.
Acordo com o habitual Alarme.
Pego no celular e vejo uma mensagem


- tudo bem, me desculpe eu não devia ter tentando nada com você na sua casa. Estamos bem?

-claro que estamos bem.

Aquilo tinha melhorado minha manhã, eu não queria ficar longe dele, que bom que ele compreendeu.
M

e arrumo devagar, resolvi vestir um conjunto de Langerie novo que Becky me ofereceu da nova colecção da Rihanna - savege. uma calça jeans preta, um corpete de couro e sandálias. Eu não estava no clima de muita arrumação. Botei um batom nude e arrumei meu cabelo, decidindo o deixar Solto. Quando estou prestes a abandonar o quarto olho para o blazer preto dele e decidi levá-lo comigo, caso ele venha me buscar eu iria lhe devolver.


... Universidade de Harvey...

Eu e Becky chegamos mais cedo e eu contei tudo o que houve, ela simplesmente me abraça e me dá colo. Eu conto sobre o blazer e ela me aconselha.
-você não tem que fugir dele, não é sua culpa se apaixonar por ele.
-Eu sei, mas eu não o conheço, eu tenho medo
-a vida é curta demais para você deixar de viver por conta do medo. Ela me olhou confiante. Retribuo o gesto com um sorisso.
-amiga, como ele trabalha sempre em casa, e as aulas foram canceladas por conta dessa palestra de recepção dos caloiros, por que você não vai até casa dele ir deixar pessoalmente? E ai você aproveita e conversa com ele?
-não sei se é uma boa ideia
-mas, você conhece a casa dele?
-sim, ele me mostrou no dia que saímos para ir ver aquela exposição de arte que eu te disse que amei.
-então, vamos que eu te deixo lá. dou um abraço forte nela
-amiga você não existe. O caminho até lá foi tranquilo, eu apoiei minha cabeça no vidro do carro e estava bem cabisbaixa. A casa dele era distante da faculdade mas não havia tráfego e chegamos logo.
-boa sorte. Becky diz me dando um beijo e abandonando o local logo de seguida.

Toco a campanhia, e um senhor me atende.
-Bom dia, senhorita! Em quê posso ajudar?
-bom dia, eu preciso entregar isso ao senhor Maximiliano, ele está?
-como a senhorita se chama?
-Kimberly Bryant
-aguarde um segundo. Ele fecha a porta na minha cara, eu tive que aguardar no lado de fora.
-pode entrar, o senhor Fernandez aguarda. Os empregados o chamam pelo apelido, Max tinha origens Latinas.
-sente-se, ele já está descendo. Deseja comer ou beber alguma coisa?
-uma água, porfavor.
Fiquei espantada pela maneira como ele estava vestido , acostomei vê-lo perfeitamente organizado e em seus ternos de grife. Ele estava vestindo uma calça de treino e uma t-shirt simples apenas meias nos pés e os cabelos bagunçados.
-Kim, quando me disseram que estavas aqui eu não acreditei. Ele abriu um belo sorriso, mostrando seus dentes perfeitos. Eu sorri de volta.
-Eu vim trazer teu blazer
-que gentileza a tua, muito obrigado!!!
Ele sentou tão perto, que eu suspirei alto. Ele riu ao perceber o efeito que tem sobre mim.
-mas eu ia buscar você, porque não está na faculdade?
-hoje não tem aulas, até a naja da minha professora teve que mandar o projeto por email, para iniciarmos o quanto antes.
-você e suas expressões. Eu estou acordando me desculpa a roupa.
-sem problemas, tua casa é tão linda que se eu soubesse teria vestido a rigor.
-você está linda e eu adoro esse teu jeito de se vestir. Meu Deus, eu sabia que não seria uma boa ideia. O que será que me aguarda esse dia?...

o sabor amargo do destino Onde histórias criam vida. Descubra agora