Hey, tá por aí?
Stef.Oi Stef. Estou aqui, quer conversar?
B.Na verdade eu só escrevi para dizer que acabo de assinar o contrato da residência em Vegas! Deu tudo certo.
Stef.Essa é a minha garota! Parabéns Stef. Tenho certeza que vai ser um sucesso. Quando posso te ver?
B.Obrigada B, obrigada pelo apoio de sempre. Eu volto para Malibu amanhã, mas Carino e Bobby já encheram minha agenda com reuniões. Pode ser depois de amanhã?
Stef.Claro que sim! Eu encontro você na sua casa então. Ei, eu estou muito feliz por você. Se cuida.
Bj
B.😘
Stef.As gravações de A Star is Born já haviam sido finalizadas, mas Gaga e Bradley fizeram questão de continuar presentes na vida um do outro. Os flertes e as brincadeiras que no fundo possuíam algo de verdade ainda permaneciam. Embora nenhum dos dois fossem corajosos suficientes para assumir o que sentiam.
Era final do dia quando Gaga foi avisada pelos seguranças que Bradley havia chegado. A ansiedade de vê-lo novamente a consumia. Ela deixou a taça de vinho sob a mesa e foi recebê-lo na porta. Ao avistá- lo correu para seus braços como uma criança. Ele sorriu lembrando que não importava quanto tempo passasse ela continuava a mesma de sempre, a agarrou em seus braços afundando o rosto no pescoço dela e inalando seu perfume.
— Que saudade de você, B. - Ela falou espontaneamente, embora ela soubesse o quanto sentia falta, o trabalho a havia mantido tão ocupada que foi só ali nos braços dele que ela realmente se deu conta de como ansiava esse abraço.
— Eu senti tanto sua falta também Stef. Você está tão cheirosa. - Ela imediatamente jogou a cabeça para trás para que ele pudesse ter total acesso ao pescoço dela. Bradley imediatamente afundou o nariz no pescoço inalando o perfume, depois roçou a barba um pouco crescida e finalizou com um pequeno beijo, totalmente ciente do que isto provocaria nela.
Stefani se sentiu arrepiar, não era a primeira vez que eles trocavam carícias. Isso acontecia com frequência, principalmente durante a gravação do filme, mas nunca passou de provocação.— Estou vendo que você realmente gostou do meu perfume. Vem vamos entrar. Gaga o conduziu para dentro segurando suas mãos.
— Onde estão todos? - Bradley perguntou ao olhar o apartamento vazio. O que era incomum porque sempre alguém da equipe dela, familiares ou amigos estavam por perto.
— Todos estão resolvendo algo e Carino voou para NY para resolver algumas coisas burocráticas. Enfim, estamos só eu e você. Espero que minha companhia baste para você. - Ela fez uma careta, colocando o cabelo dele atrás da orelha. Ele estava no sofá e ela estava deitada com a cabeça na almofada apoiada no colo dele, enquanto ele traçava o comprimento do nariz dela. Muitas vezes as atitudes deles se confundiam com Jack e Ally, e certamente demoraria um tempo até que eles se desvencilhassem completamente dos personagens.— Sua presença mais do que me basta Stef. Queria passar mais tempo com você. Realmente sinto sua falta, mas ainda estamos trabalhando com algumas coisas do filme e tem Lea também, daqui a pouco já teremos que começar a gravar as músicas no studio. Enfim uma correria como sempre, mas vamos viver uma coisa de cada vez. Me conte como essa se sentindo a nova garota de Vegas?!
Ela levou as duas mãos no rosto e deu um sorriso. - É como um sonho B, acho que chegou no momento certo. Bem, você tem me acompanhado e sabe o quanto a fibromialgia tem atrapalhado meus planos, então eu acho que ficar um tempo em um lugar fixo poderá me ajudar a me recuperar.
Ele notou como falar sobre a fibromialgia lhe causava uma tristeza, ele esteve presente em várias crises dela e a sensação de impotência ao vê-la sofrer lhe castigava sempre que ele recordava. Ele tentou conversar sobre outro aspecto a fim de tirá-la daquele momento triste.
— Sim, sem falar que você criará um projeto independente e totalmente novo Stef. Você já pensou em algo?
O sorriso voltou de novo para o rosto dela e ele pode ver o quão empolgada ela estava em compartilhar as ideias.
Enquanto Stefani falava ele examinou pela primeira vez naquela noite o corpo dela esticado no sofá, no colo dele.
As pernas bronzeadas à mostra, ela vestia um short jeans curto e um top, uma roupa que se parecia aos looks que ela estava usando durante esta era. O cabelo preso em um rabo de cavalo e os lábios rosados manchados de vinho que certamente ela estava tomando antes dele chegar. Bradley jogou a cabeça para trás apoiando no encosto do sofá e desejando se concentrar no que ela estava falando. Ele estava agradecido por ter uma almofada entre eles, ou ela poderia saber exatamente como ele estava se sentido.
Gaga abriu os olhos para olhá-lo e o viu de olhos fechados com a cabeça no sofá.
— Ei, ainda está aí?
— Claro que sim Stef. Estou amando sua empolgação com a residência, com certeza eu quero ir algum dia assistir.
- Você é um homem misterioso B.
Ela falou enquanto se levantava do sofá e ia encher a taça de vinho que havia esquecido quando ele chegou. Ele a viu se afastar, andando na ponta dos pés, rebolando mais que o comum. Ele sorriu e balançou a cabeça quando ela olhou para trás com um sorriso inocente.
Bradley aproveitou para ajeitar a calça que estava lhe incomodando devido o volume que tinha crescido nos últimos minutos.
Ele se dirigiu ao piano e começou a tocar umas notas aleatórias.
— Eu misterioso? - Ele tinha tantas perguntas para fazer à ela, mas o medo de cruzar a tênue linha que existia entre eles era maior. Stefani sempre foi uma mulher muito livre e destemida, mas a vezes ele podia sentir que havia mais. Que aquilo que eles tinham era mais que um simples flerte. Ela se aproximou tomando a taça de vinho e se inclinou sob o piano onde deixou refrigerante para ele. Antes que ela pudesse responder ele acrescentou:
— Na verdade eu acho que você é uma mulher misteriosa Stefani, por mais que eu tente lhe desvendar. - Ele a olhava diretamente em seus olhos e ela não se mostrava intimidada.
Stefani deixou a taça em cima do piano e deu a volta para sentar no colo dele. Ele se afastou dando espaço para que ela se encaixasse em uma de suas pernas.
— Eu seria o seu Enigma. - Ela falou sorrindo pelo trocadilho que havia feito.
Ela começou a dedilhar uma melodia que não soou familiar aos ouvidos dele.
— Isso é novo? Não me lembro de ter ouvido você tocar antes.
— Sim. Eu estou trabalhando em algumas coisas para o LG6 e acho que estou criando algo agora.
Ele apoiou a cabeça nas costas dela e subiu sua mão esquerda por dentro da coxa dela repousando imediatamente ante de uma zona perigosa.
Ela se sentiu arrepiar mais uma vez, com um suspiro profundo tentando se concentrar, ela continuou tocando e criando a letra na sua cabeça. Sem compartilhar em voz alta apenas guardando o que realmente queria falar naquele momento.
— E depois Stef? Depois que estrearmos os filme, depois da temporada de premiações e quando não houver mais motivos para estarmos juntos?- Ele perguntou agora encarando-a.
Ela se ajeitou no colo dele e virou para olhar em seus olhos ainda tocando a melodia no piano.
— Eu não sei B, mas está noite, apenas por esta noite poderíamos ser amantes, poderíamos ser o que você quiser.
Bradley quase não esperou ela terminar de falar e sua mão foi imediatamente na nuca dela a puxando para um beijo profundo e necessitado. Eles nunca poderiam ter o suficiente um do outro, quanto mais aprofundavam o beijo, mais necessidade tinham de ir mais fundo. Apenas quando não restava mais ar, eles se separaram. Os lábios dela inchados e marcados pelo beijo apaixonado. Seu rosto corado demonstrava que havia desejo mas também medo de que as coisas não pudessem ser como eram antes.
Ele percebeu que apesar do convite ter sido feito por ela, ela parecia estar preocupada.
— Está tudo bem Stef? - Ele perguntou acariciando o rosto dela.
— Está sim, eu só preciso.. eu deveria apenas abrir minha mente. Às vezes eu me sinto tão nua quanto estou com você, eu simplesmente sou apenas eu e.. eu tenho medo de que isso não seja real.
— Eu darei quantas provas forem necessárias para que você acredite que isso não é virtual.
Bradley a beijou novamente, desta vez menos agressivo, mais doce e paciente que da primeira vez.
— B, me leve. Me leve esta noite. Eu não quero pensar em nada, apenas quero ser sua. Eu, você e este estigma.
Bradley a tomou no colo e subiu as escadas em direção ao quarto dela, nunca parando de beijá-la.
A deitou na cama, seu coração acelerado, não havia como voltar atrás. Ele a desejava tanto que não saberia como sair dali antes de provar o quanto ele esperou por esse momento. Cada peça de roupa que ele tirava dela demonstrava a deusa que estava na sua frente. Ela era perfeita.
Ele beijou cada parte do corpo dela, sentindo a pele dela arrepiar a cada beijo e a cada toque dele. Quando finalmente chegou no rosto, Bradley deitou em cima dela e a beijou, por todo o rosto, finalizando com um beijo apaixonado em seus lábios.
— B, eu preciso tanto sentir você..
Ele tirou o sutiã dela, explorou seus seios perfeitos. Em seguida tirou a pequena calcinha que ela vestia e pode comprovar o quão excitada ela estava. Ele olhou para ela com um sorriso no rosto e ela retribuiu sabendo que mesmo sem palavras ele sabia o quanto ela o estava desejando. Bradley explorou os lábios com os dedos, massageando também o clitóris a fazendo se contorcer. Ele pode ver como seus seios ficaram enrijecidos pelo toque dele.
Os dedos deslizaram facilmente para dentro dela, devido ao excesso de lubrificação. Ele já havia esperado tempo suficiente para estar dentro dela.
Ele despiu a si próprio, nunca deixando de encarar o sorriso dela.
— Você está pronta, baby? Quero dizer.. você tem certeza?
— Eu nunca tive tanta certeza B.
Ele deitou sob seu corpo e se introduziu lentamente nela. Ambos gemendo com a sensação de finalmente poder sentir um ao outro.
Os braços dele estavam acima da cabeça dela acariciando seus cabelos enquanto ele entrava e saía lentamente dela. O prazer que Stefani sentia estava sendo expresso nos gemidos que ela emitia e nas unhas sendo cravadas nas costas dele. Enquanto Bradley a penetrava, ele a olhava dentro de seus olhos, ambos falando apenas com o olhar tudo aquilo que eles haviam silenciado todo esse tempo.
Os dois foram ao ápice êxtase, Stefani primeiro e Bradley alguns minutos depois.
Não havia nada que eles pudessem comparar com a sensação que haviam experimentado minutos atrás. Havia sido diferente do que eles algumas vezes, em seus segredos íntimos haviam fantasiado. Tinha desejo, mas também tinha cuidado e paixão. Foi uma conexão.
— Obrigado.- ele beijou a testa dela.
— Eu que agradeço B, foi tão íntimo. Foi tão... diferente.
— Eu sei, eu sei exatamente o que você quer dizer. Eu me sinto assim.
Ambos adormeceram abraçados.Pelo menos por aquela noite eles poderiam ser quem quisessem, amantes apaixonados, vivendo o seu estigma, um homem misterioso e uma mulher fantasma. Tudo isso era real ou apenas virtual?
E ao amanhecer poderiam ser apenas dois brincalhões trazidos à luz do dia? Ou noite será seu confidente mais íntimo?Fim