primeiro dia

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- Peter... Peter, acorda, seu primeiro dia de trabalho você vai acordar atrasado.
Levantei com a minha mãe me empurrando da cama.
- aí meu deus... Mãe! Porque não me chamou?.- levantei meio confuso.
- se eu não te chama-se eu não estaria aqui inteligente, agora vou indo, vai tomar balho e coloque sua roupa social.
- tá bom.- me levantei a pressas e fui tomar banho, me troquei rapidamente e sai de casa na correria.
- filho calma, não precisa se apressar.- diz minha mãe na cozinha.
- porque não?
- por ainda são seis horas da manhã meu filho, eu entrei em contato com o seu chefe, e ele disse que as horas é às sete.
- o que? Porque me acordou cedo assim?
- pra você não perder as horas, você esquece de tudo.
- poxa mãe, eu estava dormindo tão confortável.
- de nada, agora tome seu café e fique preparado.
- tá.
Tomei o meu café da manhã e sentei no sofá, fiquei pensando como seria a minha vida numa empresa, a melhor.
Os minutos foram se passando, quando se deu conta que são seis e meia, me levantei e sai me despedindo da minha mãe.
Fui andando normalmente para lá, assim que cheguei havia uma garota no balcão.
- bom dia Peter.- disse ela.
- v-você sabe o meu nome?.- disse eu apontando para mim mesmo.
- tenho o seu nome, você é o novo sócio da empresa, eu te levarei para o seu lugar, siga-me.
- ok.
Fui seguindo ela passando pelo elevador e depois chegamos ao meu novo local de trabalho.
- aqui está Peter, olha... Ali é o escritório do chefe, ele é muito bravo, preste muita atenção no que você vai fazer e ouvir, nada de bisbilhotar conversas na sala dele, e peça permissão para entrar.
- entendi.
- e aqui está o café dele, ele não está no momento então... Deixe em cima da mesa dele.
- entendi.
Ela me entregou o café e foi embora, eu entrei no escritório e deixei o café em cima da mesa, assim que sai, me sentei no meu novo lugar onde trabalharei todos os dias.
Passou um tempo ele chegou, mas não notou que eu estava ali, mas eu não liguei, ele é alto, isso é porque eu sou pequeno, tem seus cabelos loiros, pele clara e olhos azuis claros.
Bonito.- pensei.
Eu fiquei esperando alguma ligação, mas nada tinha, nem mesmo mensagens, eu fiquei sentado ali, até que está na hora do almoço, eu não estava com fome, então decidi ficar aqui mesmo.
Meu chefe saiu do escritório dele, mas parou no meio do corredor e ficou me olhando.
- você não vai comer? Está na hora do almoço garoto.
- não, eu não estou com fome, eu vou ficar aqui mesmo se tiver algum problema pra você.
- não... Mas cuidado com os monstros do meu escritório se você entrar.
- eu não sou criança pra acreditar nisso... Ops... me desculpe, era pra mim sentir medo?.- fiz cara de debochado.
- espertinho, bom... Não vou discutir com um garotinho.- diz ele entrando no elevador.
Ele acha que eu sou o que? Uma criancinha por acaso? Só porque eu sou pequeno? Hum... Ridículo, mas vou manter a calma, minha mãe disse que se eu discutir com uma pessoa mais velha que eu, eu iria apanhar dela com a cinta do meu pai.
Fiquei sentado ali em meus pensamentos demoníacos contra meu chefe, infelizmente ele voltou, olhou pra mim sorriu de lado e foi para o seu escritório.
Maldito.- pensei.
As horas foram passando, por mais que eu olhava toda hora o relógio eu ficava com sono, o chato é que hoje é segunda, tem mais coisas a vir.
Pelo que parece já estava na hora de ir embora, olhei as horas que já eram sete e meia, me dei conta de que as pessoas já haviam ido embora, se eles foram eu vou também.
- calma aí garoto, não terminamos ainda.- disse alguém assim que olhei era o chefe.
- mas todos foram embora, porque não posso ir?.- me virei olhando para ele.
- você é meu sócio, e tem algumas ligações que serão feitas hoje.
- você não pode fazer isso?
- não, porque esse é o seu trabalho, "novato", trabalhar não é uma coisa fácil menino.
- eu não sou um menino.
- é uma menina?
- tenho vinte e três anos, e me chama de menino?.- esse chefe está me dando nervos.
- ok, vamos parar de discutir, vamos trabalhar, se você demorar eu vou perder as ligações, bora trabalhar.
Passei meu maior tempo aqui, eu poderia estar em casa com a minha mãe fazendo o jantar delicioso, mas não... Tenho que ficar atendendo o telefone dez horas da noite, até não consegui aguentar... Eu dormi, não podia fazer nada, eu estava com sono.
Assim que acordei, o chefe estava ao meu lado olhando pra mim.
- hum... Infelizmente, já acabou tudo? Eu quero ir pra casa.- disse eu olhando para ele com raiva.
- claro, quer que eu te leve a sua casa?
- não, eu posso ir sozinho.- disse eu me levantando.
- mas é perigoso ir pra casa andando.
- não finge que se preocupa, eu vou indo, quer falar mais alguma coisa?
- acho que não.
- acho bom.- fui para o elevador, meus chefe ainda estava lá, mas não me importei e fui andando até em casa, tomará que minha mãe esteja lá, talvez o trabalho dela seja até tarde da noite até de manhã.
- querer me levar pra casa… acha que eu sou quem?.- falei para mim mesmo.
Eu estava meio sonolento, mas alguém havia colocado a mão em meu ombro e eu me assustei.
- Ei! Eu falei falei que não quero que me leve até em casa… chato.- falei assim que olhei era o meu amigo me olhando surpreso.
- que bravo você é hein, o que eu te fiz?
- você me assustou Dimmy, o que está fazendo aqui?
- sua mãe disse que não voltaria pra casa hoje, então ela me mandou mensagem avisando pra mim pegar você no trabalho e... Levar você pra casa, mas você não estava lá, então eu fui andando por aqui pra ver se te encontrava.
- entendi, vai fazer o jantar?
- vou.
- é por isso que eu te amo Dimmy, bora que eu estou com fome.
- ok, mas você não quer ir ao restaurante ou em casa mesmo? Você escolhe.
- hum... Em casa, eu gosto da sua comida.
- valeu tampinha.- disse ele me abraçando.
- não me chame assim, antes que eu seja um pesadelo na sua vida.- disse eu apontando para o rosto dele.
- tá bom, você está diferente hoje.
- é o meu chefe, ele disse pra mim ficar no trabalho essa hora para atender as ligações pra ele.
- folgado, ele podia fazer isso não é?
- ele disse que era o meu trabalho atender as ligações.
- eu concordo, o seu trabalho é atender, você é o sócio dele.
- vamos pra casa, eu não quero falar sobre isso agora.
- tá bom pequeno, eu vou preparar o seu favorito, meu carro está ali, vamos?
- vamos.
Entramos no carro e Dimmy foi dirigindo até chegar em minha casa, Dimmy é a pessoa mais legal que eu começo, ele sempre me ajudou, ajudou a minha mãe, por isso que minha mãe pede para ele cuidar de mim as vezes, ele é o amor de pessoa.
- chegamos em casa, está pronto para tirar a sua fome?.- disse Dimmy olhando comum sorrindo para mim.
- estou com certeza.
Saímos do carro, abri a porta de casa e fui me trocar enquanto Dimmy fazia o jantar delicioso essa noite.
Coloquei meu pijama listrado preto e branco e desci.
- o jantar está pronto pequeno.- disse Dimmy.
- ótimo.- peguei o prato e a comida e comi mais rápido possível.
- Ei... Não precisa comer tão rápido assim pequeno, vá devagar se não vai engasgar assim.
- é que eu estou com fome, como igual um leão selvagem.
- eu percebi isso, depois vá dormir, não quero que você fique noite inteira assistindo série.
- quer virar minha mãe agora Dimmy?
- não, mas digo isso porque não faz bem, e eu sou mais velho que você.
- mas não é meu parente.
- mas sim seu amigo.
- tá bom, eu não vou assistir série até madrugada.
- isso aí pequeno, mas pra ter certeza que fará isso, eu vou dormir com você.
- é festa do pijama agora Dimmy? Sai dessa.
- você está respondendo muito em garoto, vou esfregar essa sua boca com sabão… peça desculpas.
- desculpa.
- acho bom mesmo, agora vá para o seu quarto e vá dormir.
- eu vou se eu quiser.
- não se eu te obrigar.- Dimmy me pegou no colo e subiu comigo até o meu quarto.
- me solta Dimmy, eu vou te matar seu mané.
- se coragem tiver.
- e olha que eu tenho hein.
- agora vá dormir.- diz ele me colocando em cima da cama.
- hum... Eu vou.- deitei na cama e Dimmy também, ficamos de briguinha um empurrando o outro, mas lembre-se que você está na minha casa Dimmy, você vai ver só.

meu chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora