Depois de limpa, a migalha,
Sem alguém disposto a amá-la,
Segue sua longa e distante jornada,
À procura do ninguém, a abandoná-la.Antes suja, a formiga,
Sempre sendo alguém, nunca a via,
Solitária em seu formigueiro sem via,
À espera que o ninguém lhe desse vida.Um dia as duas na margem se viram,
E sob o mesmo reflexo emitiram,
As mesmas energias que as envolviam:"Quem é esse espelho?"
"Qual é o segredo?"
"Por que raios tenho tanto medo?"(Migalha)
"Este não é o meu espelho!"
(Formiga)
"É apenas mais um reflexo."By: LanzViolletto

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Caminha - Ando
PoetryOlá, como estão? Espero que bem! Neste breve livro irei escrever sobre a ação de caminhar. Por muito que pareça fácil, aos olhos das pessoas do cotidiano, chega ser considerada uma tarefa bem difícil, (aos olhos de certas pessoas, nomeadamente: poet...