CAP 6

1 0 0
                                    


 Yolanda consegue um empréstimo no banco onde trabalha um de clientes dos pães.

- Agora sim, vou fazer crescer e muito meu negócio, o sr vai ver, muito obrigado.

Com ajuda de alguns amigos e Tânia, ela abre uma micro fábrica de pães e doces.

Pouco tempo e já vendendo seus produtos para várias cidades vizinhas, Tânia decide por comemorar com a irmã em um jantar num restaurante chique.

- Nossa Tânia, o lugar é muito bonito.

- É mesmo, nunca tinha vindo aqui, para mim é novidade.

- Desde quando conhece lugares assim?

- Por internet, conhecemos o mundo se quisermos.

- É, um dia desses vai ter de me mostrar e ensinar como entrar nesses sites de lugares chiques assim.

- Pode deixar, vou fazer melhor, que tal fazermos o site de sua fábrica?

- Não, acho que não, é negócio muito pequeno ainda.

- Por isso mesmo, o site, as redes sociais vão te fazer bombar.

- Será?

- Tenho certeza que sim.

- Então tudo bem.

- Ah minha irmã, como você melhorou tanto seu ânimo.

- Você acha?

- Sim, tá vendo nossa mudança nos fez melhor.

- Sabe, tem razão, depois que nos mudamos, uma alegria me fez parte.

- Isso é novos ares, abre a válvula das idéias e novas oportunidades.

- Vou te dizer mais, estou até pensando em arrumar um namorado.

- O quê Yolanda, que bom.

- Pare, olhe, o povo vai nos ver.

- Te desejo toda felicidade do mundo, irmã.

- Obrigado.

O garçom vem a elas deixando o cardápio, poucos minutos, elas fazem os pedidos, ele traz água com gás para ambas e o cesto com pães.

- Tudo tão chique, olha só.

- Nós merecemos.

Nisso entra ali, Igor acompanhado de uma loira alta, com certeza alguma das modelos dos negócios de seu pai.

- Yolanda.

- Doutor Igor.

- Sem doutor, por favor, pode me chamar de Igor, só Igor.

- Sim, Igor.

- Que prazer ve-las aqui, olá Tânia.

- Oi.

Logo ele segue para sua mesa com a mulher, tendo visão previlegiada das duas ali.

- O que foi Tânia?

- Perdi o apetite.

- Quer ir embora?

- Não vai se chatear?

- Eu, jamais, será que a gente pode sair assim?

- Vou resolver agora.

Tânia faz sinal ao garçom que vem a mesa, poucos minutos e elas seguem para a porta.

- O que houve, aconteceu algo meninas?

- Não, sr Igor, somente minha irmã que não se sente bem, só isso.

- Oras, vou leva-las por favor me esperem.

- Não precisa, já chamamos um táxi.

- Faço questão.

Yolanda interfere.

- Não precisa Igor, vamos de táxi, obrigado.

O homem sente algo que o faz recuar, os olhos de Yolanda faiscam ali.

- Tudo bem, melhoras.

- Obrigado.

O táxi chega e elas entram ali seguindo para o prédio, no caminho Yolanda decide por algumas pizzas semi prontas levando para o apartamento.

Igor termina o jantar e segue com a mulher para um motel simples, na suíte ele despeja sua raiva em movimentos sem qualquer cuidado, caricia, a mulher chega a gritar em certos momentos pela dor praticada ali.

- Cale a boca, sua puta de luxo.

Ele a golpeia deixando desacordada na cama, termina o ato jogando cédulas de 100 no corpo nú da mulher, se serve de champa e sai dali.

Talmas termina o sexo com sua nova conquista, a morena Gabriele, tendo ela presa nele num abraço aos poucos ele sai da cama e toma uma dose de conhaque.

- Sempre bebe depois do amor?

- Ás vezes sim, quando é excelente como o nosso, sim.

- Olha que eu acredito.

- Pode acreditar.

- Bem, deixe eu ir.......

- Quem disse para ir, fique se quiser, eu vou ter de......

- Sei, ir para sua mulher, a da lancha.

- Fique tranquila, já te expliquei, nada de ciúmes, não combina com sua beleza.

- Eu sei, obrigado.

- Quando nos veremos?

- Quando quiser meu gato.

- Gostei, gostei muito disso.

- O seu motorista........

- Esta a sua disposição, vai te deixar onde quiser.

- Obrigado, boa noite, gatinho.

- Boa noite.

De volta na casa, Kaysse o aguarda com 3 malas no chão.

- O que é isso?

- Terminou Talmas.

- O quê?

- Sei que acabou de vir de lá.

- Lá, onde meu amor?

- Não me importa mais, estou indo embora, pegue suas chaves e essa maldita aliança.

Kaysse joga aos pés de Talmas e ensaia sua ida.

- Você não vai a lugar algum.

- Chega Talmas, você é um nojento, porco e.......

O homem a abraça e entre tapas ele a beija mais, aos poucos ela se desarma e se entrega a ele ali no tapete da sala, quase uma hora depois, Kaysse nua tem seu corpo delineado pelos dedos ágeis de Talmas.

- Você é um ordinário.

- E você é minha mulher só minha.

- Vou te trair.

- Sei que não, isso nunca fará, você é meio doidinha mais nem tanto, precisa e muito do meu dinheiro para ti e para a sua família, se esqueceu?

26052020........

Nossos SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora