Os zumbis começaram a vir na direção do pavilhão, então encostei as correntes imbuídas em chamas no chão do mesmo, que começou a pegar fogo. Uma linha se formou até os galões de gasolina.
E, no momento em que as chamas encostaram nos galões, uma explosão ecoou pelo Instituto.
BOOOMMMM
A primeira explosão acabou causando uma reação em cadeia me jogando para longe. No fim, o restante dos zumbis começou a vir na direção da explosão.
Quando o primeiro chegou perto de 3 metros de distância, comecei a atacar, lançando as correntes em rotação horizontal acertando alguns zumbis. Quando percebi, estava encurralado. Na minha frente os zumbis e atrás a parede do pavilhão.
Nesse momento, onde já estava aceitando a minha morte, ouvi uma voz e o barulho de um motor.
– Dan, chegou a cavalaria. Disse a voz, e ao me virar na direção da mesma, vi um trator vindo na minha direção. Os zumbis que ficavam na sua frente eram esmagados pelas rodas.
Dentro do trator, um garoto de cabelos negros o controlava. O reconheci de imediato e sorri, voltando minha atenção para os zumbis. Tinha que conseguir uma rota para o trator o mais rápido possível. Foi então que uma visão assustadora surgiu na minha frente.
Um dos zumbis começou a se virar lentamente para outro que estava ao seu lado e o mordeu em sua cabeça, arrancando-a. Um arrepio surgiu da minha espinha, e lembrei das histórias que havia lindo pela internet, zumbi comendo outro zumbi, sinalizando a evolução forçada do mesmo, buscando a fonte do vírus.
Se isso acontecesse, teríamos grandes problemas já que isso os tornaria parecidos com animais, ou até pior, com um ancestral nosso. Eu não deveria deixar isso acontecer. Puxei o máximo de ar para os pulmões e logo depois os soltei acalmando assim meu coração e minha mente. Apertei as correntes que surpreendentemente ainda estava quente e corri em direção ao zumbi canibal.
Lançando as correntes, consegui perfurar o pescoço do mesmo, fazendo com que soltasse o outro zumbi, este já sem se mover. Depois de perfurar o pescoço o acertei com um soco envolto em correntes que o fez se afastar.
Quando iria voltar a atacar o trator apareceu esmagando o zumbi e o garoto que estava pilotando desceu do mesmo e disse:
– Idiota, se eu não estivesse vindo aqui com o trator você estaria morto agora, e esse nem é o pior, você explodiu nosso combustível. Isso irá diminuir as nossas chances de sobreviver. Sorri quando ouvi isso e logo depois disse:
– Acalme-se Naruki, o plano era tirar os zumbis do colégio para ficar fácil a construção da base, e obrigado, você não só me salvou como também conseguiu destruir um zumbi variante. Suspirei de alívio após falar.
Naruki então ficou confuso com essas palavras.
– Base ? Zumbi variante? Como assim?
Subindo no trator disse com pressa :
– Vamos primeiro para o pavilhão do laboratório. Lá tudo.
– Espere!–Disse Naruki. –Eu dirijo. Vamos passar em um lugar primeiro.
Elizabeth, após a explosão.
Após a explosão, percebi o que Dan estava prestes a fazer. Ele não só chamaria a atenção dos dez, mas sim de todos que estavam no colégio.
– Precisamos ajuda-lo. Alice falou preocupada, mas Cristian a cortou com um sorriso.
– Não se preocupe, agora precisamos bloquear a entrada do Instituto o mais rápido possível.
Aron olhou para um dos ônibus que estavam na garagem e disse suspirando:
– Deixe essa missão para mim, preciso ajudar de alguma forma. Então Aron foi em direção a garagem e, pegando um ônibus, saiu, dirigindo como um bêbado em direção à entrada. Mais uma vez, previ o que iria acontecer. Aron iria bloquear a entrada com o veículo mas isso só iria acontecer se ele o jogasse na frente da entrada.
– Ele é louco. Disse Cristian ao ver o que Aron estava fazendo
– Vamos aproveitar e chamar os sobreviventes daqui do colégio para a quadra poliesportiva, assim podemos nos organizar e preparar para sobreviver.
Hannah sorriu e disse – Se precisar, podemos usar os alto-falantes do Instituto para reuni-los.
– Então vamos. Hannah e Cristian, vocês vão na diretoria e chamem os sobreviventes para a quadra, enquanto eu e Alice vamos abrir os portões de lá e organizar.
Depois dessas palavras nos separamos e eu e Alice nos dirigimos para a quadra.
Aron momentos antes
Percebi que isso seria difícil de fazer, bloquear a entrada sem portas ou portões, mas nós não precisamos usar essas coisas, já que é apenas para bloquear a entrada. Espero conseguir sair vivo dessa.
O veículo começou a acelerar na pista até que eu o virei e abri a porta, me lançando para a
fora. O ônibus continuou ser percurso até a frente da entrada, capotado.
Sorri feliz por ter conseguido completar o plano mas, nesse momento, senti o braço doer. Quando olhei para baixo percebi que acabei deslocando-o na queda.
Dan e Naruki
Chegamos em um ponto do instituto onde alguns jovens e adultos estavam reunidos. Naruki me disse:
– Quando os zumbis começaram a atacar, alguns alunos se juntaram para dar suporte para os mais fracos.
– Então não foi apenas nós. Vocês se reuniram para se fortalecerem. Falei sorrindo, feliz.
– Sim, mas esse grupo é meio...Como posso dizer... Violento!
Chegamos ao local, e vários alunos estavam lá. Alguns eu conhecia, como Morgana, uma ruiva de olhos verdes do segundo ano, Ginger a garota de cabelos brancos e olhos amarelos e Eliel de cabelos negros e olhos castanhos.
Esses três jovens eram os líderes do pequeno grupo e ao chegar perto deles Eliel disse:
– Não esperava que fosse você a causa da explosão. Mas obrigado por exterminar os zumbis, Dan.
– Não foi nada. Precisamos nos reunir, vocês vêm? Falei subindo pelo caminho até o pavilhão.
– Espere Dan, você está ferido , deixe-nos ajuda-lo. Como agradecimento. Morgana disse, segurando meu braço.
Ginger e Eliel se aproximaram sorrindo e ela comentou
– Seu fãnboy de apocalipse, pode esperar aí, você vai nos dar o suporte pra que essa praga acabe logo.
Ao ouvir o termo fãnboy, soltei um sorriso de canto e disse:
– Venham comigo, a professora Elizabeth vai nos dar o suporte necessário. E eu vou lhes dar a Força.
– Então espere um pouco, iremos todos juntos. Disse Eliel com esperança nos olhos.
Hannah e Cristian
Fomos em direção a diretoria. Eu e Cristian sabíamos que nada poderia nos atrapalhar mas uma dúvida surgiu em minha mente, e perguntei para ele:
– Cristian, quem irá falar?
–Acho melhor que seja você Hannah, já que têm mais chances de ser escutada. Disse-me ele com um sorriso triste no rosto.
– Ok. Disse nervosa.
Chegando na diretoria sentei na poltrona do diretor enquanto Cristian ligava o microfone dos alto-falantes.
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sobreviventes: o começo da jornada
Viễn tưởngE se um vírus se espalhasse pelo globo? E se esse mesmo vírus transformasse os infectados em canibais ? E se poucos desses infectados não se transformasse em bestas devoradoras mas sim ganhasse habilidades? Essa é a história de Daniel e seus coleg...