Sinais pra vida [Em Revisão]

Twelve

Os dias começaram a se passar e como previsto Elkie entrou para o escritório apresentando não apenas um projeto mas três, surpreendendo sua chefe e a contratante, que de imediato decidiu dar uma repaginada em toda a casa, a chinesa prontamente aceitou e se viu com um projeto em que trabalharia mais e receberia muito mais, já que a mulher perguntou se ela conseguiria fazê-lo em pouco tempo

Tzuyu tirou duas semanas pra si alegando que não tinha tido férias em sete anos em que estava no hospital e logo começou a procurar pequenos prédios ou andares vazios em prédios comerciais, achando um prédio a cinco minutos de carro de onde Elkie trabalhava

Ela fez uma seleção com todos os especialistas que precisaria, de médicos a faxineiras e contratou apenas as pessoas que sentiu serem boas pessoas, que tratariam bem os clientes da clínica

Mei voltou mesmo de viagem como prometido e agora de dividia entre a função de avó babona e mulher entediada, ela definitivamente não havia previsto essa parte da aposentadoria

Com os meses se passando chegou a inauguração da clínica e o término do segundo projeto de Elkie que lhe rendeu boas recompensas financeiras, ela nem precisaria da mais nova pra ajudá-la a pagar as despesas da reforma do quarto de sua filha e o seu mesmo

A clínica crescia a cada dia e a fama que Tzuyu carregava consigo por tudo que havia construído trabalhando no hospital lhe renderam ainda mais clientes, ela trabalhava sempre a tarde para fechar o lugar e depois aproveitava pra buscar a namorada no serviço

Elkie passou a trabalhar do escritório já que a senhora Chou disse que ficaria tomando conta da bebê, Tzuyu motivou a namorada a aprender a dirigir e assim que conseguiu sua carta ganhou de presente um carro da mulher e não tinha como não aceitar já que era um modelo que ela vinha namorando nas vitrines de concessionárias a tempos

Logo a reforma dos quartos começou e Elkie definitivamente havia deixado os dois ambientes mais confortáveis, aquilo deixou Tzuyu animada já que tinha em sua casa a prova viva de que sua namorada séria uma grande design em algum tempo

As mulheres da casa viram Yuqi crescer e começar a dar seus primeiros passos com apenas onze meses e depois com um ano e dois meses soltar palavras como mamãe, vovó e tia, Elkie mostrava as fotos dos pais e a menina entendeu que eles também eram os avós

Assim que o final de ano se aproximou e com as duas tendo seus empregos concretizados, aproveitaram os feriados de fim de ano e conseguiram se programar pra viajarem para a China

Tzuyu estava gostando do clima de Hong Kong, era um lugar parecido com Seul, suas grandes construções centenárias contrastando com prédios modernos, a barulheira dos ambulantes e pessoas que não tinham tempo pra sentar e apreciar uma refeição então tinham que comer na rua como podiam

Mas por sorte o local onde os senhor e a senhora Chong moravam era em uma parte mais afastada do centro da cidade, ela era mais calma onde aparentemente todos os vizinhos se conheciam

Assim que o carro alugado pela senhora Chou estacionou na frente da casa dos chineses Elkie desceu correndo indo até a campainha a tocando e assim que a sua mãe abriu a porta teve o corpo de sua filha de encontro com o seu

- Mama que saudade - a chinesa chega chorava nos braços da mãe

- Eu também estava minha filha, mas eu vou te mimar nos próximos dias - a mulher disse passando as mãos pelos cabelos da filha é logo viu Tzuyu sair do carro e abrir a porta traseira do carro retirando Yuqi que já estava bem maior, a mais nova caminhou com a bebê até as mulheres e sorriu

- Boa dia senhora Chong - sorriu e viu a bebê se esconder em seu pescoço

- Bom dia Tzuyu, meu Deus como ela está grande - a mulher disse se aproximando da neta