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Pov's Sabina

Enquanto alguns estavam falando com os policiais eu fui atrás de qualquer coisa que tivesse café, necessito de cafeina. Fui até uma mini cafeteria que tinha la no hospital onde era uma mini praça de alimentação.

Sabina: Um latte, por favor.

A moça assenti e se vira pra preparar. Depois que o latte fica pronto me sento ao lado da janela de costas para a porta. Logo encosto a cabeça na janela, pego meu celular um imenso erro. Mesmo sem perceber acabo na galeria passando as fotos e percebi que desde o termino com pepe eu não apagava fotos só colocava.

Fiquei vendo minhas fotos com meus amigos, meu pai. Tudo estava no mesmo porém, quando meus olhos bateram em minha foto com Noah uma lágrima solitária caiu de meus olhos. Eu passava as fotos calmamente. Apressiava o rosto dele. Essas seriam as últimas vezes que o veria, falei a mim mesma.

O rosto dele, do garoto que eu amava. O garoto que me mostrou o que é ser amada, que me mostrou o que era o amor. Ele me deu uma chance. A chance que eu não soube aproveitar. Talvez me arrependa no futuro mas, se eu não fizer me sentirei culpada o resto da vida. Se eu não fizer ele não vai se deixar seguir em frente e o que eu menos quero é prende-lo.

Estava tão imersa - de novo - em meus pensamentos que não havia escutado quando Bailey entrou.

Bailey: Oi...

Sabina: Oi mailey. Ah... senta.

Ele sentou em minha frente.

Sabina: Ele te contou? - Ele fez que não com a cabeça.

Bailey: Disse que não podia.

Ficamos em silêncio até ele quebra-lo.

Bailey: Sabi... você sempre foi como minha irmã mais nova. Não só eu mas todos ficamos preocupados com você essas semanas e não adianta dizer que não foi nada. Quer me contar o que aconteceu?

Ele viu que - contra minha vontade - lagrimas surgiram em meus olhos. Sentou-se ao meu lado e me abraçou.

Bailey: Eu to aqui pequena. - Ele diz com a voz calma enquanto eu desabava pela milésima vez no dia.

Ele ficou em silêncio enquanto eu desabava pela milésima vez no dia.

Eu não suportava chorar mas não conseguia evitar esses dias. Tudo que aconteceu nos últimos dias veio em minha cabeça me deixando cada vez mais preocupada e me sentindo culpada. O que eu vou fazer vai mudar de vez tudo isso esper que um dia eles me perdoem.

Depois de um tempinho eu me acalmei e me desfiz daquele abraço quentinho que eu tanto gostava.

Sabina: Lembra do dia do paintball? Que eu apareci com o braço machucado?

Bailey: Lembro. O dia que você caiu.

Sabina: Então, na verdade eu não cai.

Bailey: Então o que aconteceu?

Sabina: Bay, eu te amo e sei que faria loucuras por mim, mas essa não é hora pra surto, okay?

Bailey: Sabi, você ta me assustando.

Sabina: Me promete que não vai surtar.

Bailey: Prometo. - Respirei fundo e continuei.

Sabina: Naquele dia eu vi o pepe pagando por uma arma a um garoto do time de Noah. Eu tentei me afastar mas ele me viu e segurou meu braço com tanta força que machucou eu tinha que arrumar uma desculpa então falei que cai... - Ele me interrompe

Bailey: Sabis, por que não me contou?

Sabina: Se você parasse de me interromper saberia.

Bailey: Okay, continua.

Sabina: Ele me obrigava a fazer o que ele queria e me ameaçava. Caso fosse contra um de vocês sofreriam as consequências e idiota como sou não aguentei mais e Noah pagou por minha culpa. Por que eu sou fraca.

Bailey: Sabina Hidalgo! Isso não foi culpa sua. Ele tava te ameaçando qualquer pessoa esplodiria e nunca mais repita que você é fraca. Você é uma das pessoas mais fortes que eu conheço. Sempre que precisamos você estava lá, você perdeu a mãe tão nova, aguenta pessoas te xingando nas mídias e está sempre firme e forte. Então não ouse duvidar de se mesma por causa de um idiota.

Eu o abraçei forte de novo e deixei ue mais algumas lágrimas escorressem e ele sussurou em meu ouvido.

Bailey: Eu te amo.

Sabina: Eu também te amo.

Um verão inesquecível - Urridalgo 1°TempOnde histórias criam vida. Descubra agora