Capítulo 1

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Vamos começar? Ansiosa pra saber o que acharão do nosso romance!

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EmillyAh, a propósito, me chamo Emilly, tenho 21 anos e fui a moça que pegou o namorado com outra no banho

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Emilly

Ah, a propósito, me chamo Emilly, tenho 21 anos e fui a moça que pegou o namorado com outra no banho. Quando, de forma idiota, fui preparar para ele uma surpresa, quem ganhou a surpresa no fim das contas fui eu. Sinto tanta dele, só que sinto mais raiva ainda de mim.

Dias atrás, se eu fosse me apresentar a vocês, diria que era uma jovem sonhadora cursando enfermagem. Era como me identificava, apesar de meus pais insistirem que não sou mais tão jovem assim e que não deveria perder tempo em estudar enfermagem, se tenho o comércio da família para levar nas costas, que seria melhor arrumar um marido, me casar e aquietar o facho, dando-lhes um netinho e cuidando do negócio da família junto do meu lindo e adorado marido. Machistas!

É, meu pai tem um comércio, que era do meu bisavô, que passou para o meu avô, depois passou para o meu pai e que deveria passar para mim, mas eu passo.

Cá entre nós, papai nunca quis uma menina, seu sonho era um meninão grande e robusto, porém veio euzinha aqui e ninguém mais. Uma mulher feminista e sem nenhuma vontade de seguir com seu comércio, sonhando em ser médica. Uma pena, fico triste por ele, mas não vou desistir dos meus sonhos para viver os seus e, após vir para uma cidade maior para estudar, dizendo não para os seus projetos administrativos para mim, ele decidiu me dar um castigo, disse que se o desafiasse, decidindo estudar, estaria por conta própria e ele não me ajudaria em nada.

Nada posso fazer, não vou enfiar meu rabo entre as pernas e fazer sua vontade. Consegui me estabelecer com minhas economias e uma pequena ajuda financeira da minha mãe, está dando certo. A verdade é que não vou voltar para casa como ele quer, vou cursar enfermagem até conseguir cursar medicina e é isso. Farei com que ele se orgulhe de mim um dia, ele verá. Acho que isso é o básico sobre mim, uma sonhadora, mas que tem os pés firmes no chão, ou assim achava. Após acreditar no amor de Marcos, eu já não sei se tenho mesmo os pés tão no chão quanto imaginava. 

Agora, sou só uma massa em posição fetal deitada em minha cama de solteiro, com o rosto inchado de chorar, embrulhada por uma grossa manta. Eu avisei a mim mesma que não deveria me envolver, que era melhor manter distância de relacionamentos, pois tinha que focar nos estudos, em meus sonhos. Mas aquele monte de merda chegou com aquele sorriso perfeito, rosto bonito e eu apenas cedi, sendo levada para o fundo do poço.

É assim que me sinto, no fundo do poço, e dói, como se meu coração batesse fora do peito, como se de repente o sol tivesse se posto e dado lugar à escuridão eterna. Tem três dias que não saio de casa, ou melhor, do quarto, apenas revivo a cena de dias atrás em minha mente e a cada lembrança a dor parece piorar.

Ele dizia que me amava, até aquele dia, ele disse me amar quando falei com ele naquela mesma manhã, que não via a hora de chegar e me ver e eu acreditei, eu sempre acreditava e o esperava ansiosa, pois quando estava comigo ele era perfeito ou parecia ser, eu não tinha padrões para comparar, foi meu primeiro namorado de verdade. Por que ele fez isso? Por quê?

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