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A Tal da Vida

por Alec Hymura.

Não é por que eu estou constantemente sorrindo que estou bem, nem mesmo por que eu estou sempre serio que eu estou mal. Não devemos encarar nossas expressões faciais de maneira tão trivial, somos pessoas, estamos constantemente mudando,seja pra algo bom ou ruim.

Nesse baile de máscaras que chamamos de vida, somos levados pelo instinto de querer fazer parte de algo, e acabamos nos sujeitando a fazer parte de uma sinfonia que nos guia a muitas vezes a infelicidade, insuficiência, e reclusão. Então por muitas vezes apenas aceitamos e esperamos até essa trágica comedia terminar com algum tipo de final feliz.

Eu sei isso é o mais fácil a ser feito, mas sabe, precisamos ter mais coragem e força pra correr atrás do que queremos, pois basta um segundo após desistirmos de algo importante para nos arrependermos profundamente. E não existe sentimento pior do que a frustração.

Pronto, agora que entendemos o essencial da vida, vamos conhecer sua grande amiga que esta sempre com você:

A Morte.

Lembre-se de recebê-la de maneira amigável e respeitosa, pois a todo decorrer de nossas vidas tinha-mos a certeza de que ela viria, que ela anda ao nosso lado apenas aguardando o momento para nos levar junto a ela.

Isso é injusto não, a Vida constantemente sendo comparada e associada a coisas boas e belas, mas nossa querida dona Morte ao mais profundo mau e coisas ruins... não devia-mos vela de forma tão cruel e simplista, afinal quando alguém importante para nós morre dizemos:

'' Pelo menos elas foi para um lugar melhor .''

E inconscientemente deixamos essa missão a nossa desprezível Morte a quem sentimos tanta repulsa, realmente somos desprezíveis e ingratos.

Não se sinta mal, somos doutrinados a isso desde o nosso nascimento, ensinados constantemente a enaltecer a Vida, e desprezar a dona Morte.

Até uma próxima.