prólogo

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30 de Junho de 2010 - Comemoração de 52 anos do Palácio da alvorada.

Como planejado jaci e Nix entravam no Palácio, foram alguns meses planejando e se aliando para isso sair conforme elas queriam. Aquelas duas mulheres que até então pareciam cozinheiras, com aventais e tocas, sorrisos simpáticos e com a mente focada em uma só coisa.

Elas passaram por aquela grande sala coberta por obras e artes bonitas e caminhavam igual se não conhecesse aquele local, como se não soubesse onde estava cada câmera lá.

- As senhoras não puderam sair daqui se precisar de algo é só avisar pelo botão. - Um dos seguranças mal encarado falou, Nix concordou e se virou com um sorriso sarcástico no rosto.

- Então vamos trabalhar, falta poucos minutos. - Jaci sorriu simpático para ele e começou a tirar os seus instrumentos que até então eram para trabalho da sacola.

- Vamos trabalhar. - Nix debochou baixinho passando os dedos pelo corte da faca.

Enquanto elas trabalhavam junto com mais algumas de muitos funcionários, Néftis e Ártemis passavam pelo gramado vestidas de garçonetes, não que aquilo era ruim até porque elas ficavam gatonas com ela aquela roupa, ninguém julgaria que elas estariam planejando um roubo.

Uma encarou a outra sabendo que depois que pisassem ali não teria mais volta, não que elas quisessem voltar atrás até porque cada uma tinha um motivo maior para estarem fazendo aquilo, mas por um momento o medo vinha forte no peito, se aquilo desse merda era anos na cadeia ou o fim da vida delas.

- Bonitona nessa roupa aí em. - Nix zombou de Àrtemis assim que elas entraram na cozinha.

- Na cadeia alimentar eu posso te comer se liga como fala comigo. - Àrtemis piscou para ela.

- Se sonho né? Me comer, quem sabe um dia. - Nix deu de ombro e Jaci olhou com tédio para elas.

Enquanto o evento não começava e as meninas se preparavam, Atena já estava no seu posto só esperando o momento certo para agir, ela foi a primeira chegar, está desde da sete horas da manhã se fazendo de decoradora e sorrindo para todos.

19:00
Adrastéia caminhava ao lado de seu namorado, sobrinho do presidente. Mal sabia ele que a moça fina, simpática e de andar bonito só estava enrolando a corda no pescoço dele e o arrastando para forca.

Ela sorriu com os olhos tentando não chamar atenção para XX, ele era mais um que estava lá se fazendo de gente fina e de família política. Não demorou para aquilo começar a encher, o relógio no braço das mulheres era a atenção delas a cada segundo.

Atena vestiu o vestido azul e longo, arrumou sua peruca loira, seu rosto era muito parecido com a da filha do presidente. De boca fechada qualquer um acreditaria naquilo. Era só para as câmeras não desconfiaram, já que elas têm dois olhos atentos a todo momento.

- Onde a senhorita vai? - Um dos seguranças a parou assim que seus pés foram para o degrau. Ela colocou a mão na barriga e torceu a cabeça de uma forma que ela não precisasse falar para ele saber do que se referia.

Atena procurou Adrasteia pela última vez e confirmou o começo do plano. Subiu para o último andar onde tinha a sala, que estava marcado. Como planejado se sentou na cadeira virando de costas para porta, ela se sentia em um filme. Se sentia grande ali.

- Mas não seria incômodo... - Atena escutou vozes e passos, sua mão já foi para o relógio, pronto para acionar e a outra foi para a arma. O ponto da sua orelha vibrou.

- Dez a sua direita. - Um dos seguranças informou o número de homens que estavam e não era do seu bando.

- Um, dois... - Outro fez a contagem rápido e naquele momento a porta foi aberta.

- Está fazendo aqui, minha filha? - Indagou o presidente. Atena riu baixo e apertou o botão do relógio acionando todas as outras meninas que a bomba tinha estourado.

Depois disso tudo foi muito rápido, as meninas já estavam lá na sala, os aliados das seis já estavam fazendo o seus serviços que era tirar todos de lá, por fim deixar só o presidente é sua dama.

Atena fez o serviço de entrar em um acordo, elas não queriam muito não, apenas aproximadamente 100 milhões sem derramar uma gota de sangue. O plano estava indo bem, até porque era mais de um facção contra um sistema que era forte apenas por trás das câmeras.

Os encapuzados faziam a função de segurar aqueles fardados que pagavam de segurança.

- Dá para você vim, pô. - Neftis pegou na mão de Adrasteia antes de dar as costas para aquilo tudo.

- Vão, vou seguir o plano. Amanhã chego lá como combinado. - Ela sobrou baixinho no ouvido da companheira.

- Tem certeza? E se der errado? - Netfis insistiu.

- Para de cao, vai dar nada errado. Está dando certo, vamos meter o pé. - Atena bateu no ombro dela.

- Amanhã você chega lá sem chamar atenção, vou meter bala no seu cu se não chegar. - Nix brincou com a amiga e arrumou a mala nas costas.

- Bora, bora! - Jaci gritou ajeitando a bandoleira no corpo. - Sem cao, vai sair na tv, faz carão. - Ela piscou para Àrtemis e mandou dedo para câmera.

Elas tinham tudo planejado e a planta do Palácio estava bem decorada e desenhada na cabeça delas, eles sabiam como sair daquela ratoeira, teria ratos disfarçados de gatos na espera pelas mafiosas, as damas do crime quase perfeito.

Tinha tudo pra da certo...

Livro em parceria com:

dixeliza
anaalvex
vulgoo_loira
dixx_malandra
Liars_bitch

Mafiosas 🔥

Dama CriminosaOnde histórias criam vida. Descubra agora