Dama Criminosa

capítulo 4

Dias depois

                    Nix narrando

Alguns dias haviam se passado e hoje tinha reunião das mafiosas. 10 anos sem ver aquelas raparigas, nós precisamos voltar a ativa, afinal a la eme nos espera.

Ninguém merece acordar 05:00

Atena tinha dormido aqui em casa

— acorda, vadiaa!! — gritei em seu ouvido
— vai tomar no cu, vai. — a boneca acordou puta.

— precisamos encontrar umas certas  vadias, levanta. 

— que saco!!

Em alguns minutos atena e eu já estávamos prontas, e eu estava torcendo para que Santiago não estivesse na barreira.

— moto ou carro? — atena pra pergunta balançando as chaves nos dedos.

— moto?! 

Peguei a chave da XRE 300
não podemos chamar atenção.

Graças a Deus não Santiago não tava na barreira.

— OUUU, COLA AQUI NIX — Paraíba gritou, mas eu sabia muito bem que a intenção dele era a atena

— qualé paraíba, eu tô atrasada — falei impaciente

— só queria apreciar a beleza da lizya de perto.

— já tá velho demais pra isso, acelera essa porra, Nicole. — lizya fica puta e eu só sei dar risada
 

Rapidinho chegamos no novo galpão

— a mais gostosa das vadias chegou — falei entrando no galpão — olhei todo o galpão rapidamente e percebi que agora só faltava a Fernanda chegar

— quem te iludiu tanto? — Ártemis fala só pra implicar

— tem cachaça? Quero encher a cara. — lizya já chega assim

Uns minutinhos depois Fernanda chegou

— Ala, tampinha do bando acha que manda. — Atena levantou da cadeira indo abraçar ela

— Um metro de distância, por favor. — Jaci parou ela

— Nem parece que ficou dez anos no inferno. — Adrasteia falou soltando a fumaça do cigarro.

— A gente fez festa no inferno e queimamos os demônios que tinha lá. — Falou e fez  toque com a Netfis. — Como você está, corna? —Fez toque com Àrtemis.

— Bem melhor. — Ela sorriu.

— Que comece tudo de novo. — falei e  levantei o copo rindo.

— Vocês estão ligadas que a Lá Eme está de olho na gente tem um tempo? — Adrasteia perguntou, Jaci pegou o copo da minha mão e eu a olhei feio

— Desde da aliança com o TCP. —Netfis lembrou.

— Pois é. Onze anos atrás, a gente não tem muito a perder já que a nossa liberdade é uma liberdade privada. — Adrasteia Falou um pouco animada

— Eu já estou dentro disso aí. — falei e logo em seguida virei outro copo de whisky

— Acho que todas estão, se não nem aqui estariam, estou errada? — Atena arrumou a postura na cadeira.

— A gente vai ganhar um dinheiro por alguns trabalhinhos, mas a gente pode deixar esses trabalhinhos mais interessantes. Quando que um grupo de mulheres agiram em um crime pesado aqui no Brasil? — Adrasteia soltou o ar pelo nariz.

— A dez anos atrás, nesse mesmo mês. — Atermis respondeu.

— Essas mulheres até então não eram lembradas mais, mas se elas voltarem sem saberem que são elas. — Jaci Falou intercalando seu olhar

— Mas se a gente for entrar na Máfia já estaremos agindo sem saberem que somos nós. — Netfis bateu na cabeça e estalou a língua.

— Mas assim eles não saberam quem cada uma é, a gente tem que fazer eles saberem quem somos, não de onde vem nossas identidades. — jaci deixando o copo de lado, está ficando interessante isso.

— A cada trabalho feito, uma marca nossa pelo mundo. — Adrasteia esfrecou uma mão na outra.

— A cada marca nossa pelo mundo mais faladas seremos, quando mais faladas fomos mais trabalhinhos para fazer... — Àrtemis se levantou animada também.

— Quanto mais trabalho mais grana... — Atena sorriu sastifeita.

— E qual seria a marca? Porque tem que ser a nossa cara. - falei e bati a mão na mesa. — Pensa, algo fácil de fazer. Rápido e fácil...

-— Mafiosas! — Adrasteia fala alto. — Teria nome melhor?

— Até teria mas como estou com preguiça de pensar. — Atena falou rindo. Ri negando com a cabeça.

— Tamos ativas de novo nesse caralho, porra! - Jaci falou alto e pegou um copo de uísque para brindar. — O sistema criou seus monstros. Agora eles que lutem para nos derrubar.

A escritora de Taubaté volta aqui depois de meses e com a cara mais lisa do mundo.

NÃO ME DEIXEM.

As mafiosas Estão de volta

Beijos da Maria ♥️