O reencontro de Thomas Holland, um agente da Interpol, após uma missão internacional, causa muitas surpresas e reviravoltas no relacionamento de seu colega de trabalho e amigo de infância Harrison Osterfield e de Angelina Boynton, uma jovem profess...
Lá estava eu, a garota mais triste e solitária daquele bar, sentada no balcão, bebendo doses e doses de tequila, o álcool que corria nas minhas veias, só não era mais forte com a raiva e tristeza que sentia [...].
(24 horas antes)
Thomas On
Depois que voltei da Austrália, mal tive tempo de descanso, estive por 6 meses trabalhando no caso Bleed, caso cujo estava envolvida a máfia Milk&Tea, Bleed seria uns dos suspeitos da morte de Clarissa Stevie, uma socialite que saberia demais sobre a máfia. Mas realmente, algo me diz que Bleed anda tranquilamente pelas ruas da Inglaterra, não sei, posso sentir isso.
Tive apenas dois dias para me recuperar da viagem, consegui desfazer as minhas malas, buscar Tessa na casa do meu irmão Sam, ainda encontrei a Angie, fiquei feliz em vê-la, ela parecia feliz, mas estava com uma cara de cansada, um pouco esgotada, até pensei em perguntar, mas achei melhor não.
Após esse longo tempo viagem, preciso fazer os meus relatórios e voltar a ativa, abro o meu notebook, e bem, vamos lá, será uma longa noite.
Angelina On
Hoje não vou ao colégio, é dia de saída a campo, e felizmente, não fui solicitada, então nem acordei com o alarme de hoje, quando vou ver a hora, 12:16, meu Deus, preciso levantar, odeio dormir até tarde.
Puxa, minha barriga está roncando de fome, e honestamente, sem tempo para cozinhar, vou comer a pizza de ontem e é isso, pego uma fatia, um copo de refrigerante e vou até a sala e assisto algum filme pastelão até o fim do dia.
(6 horas depois)
- Amor, cheguei
- Oi meu bem, como foi o seu dia?
- Ótimo- diz ele apressado- mas preciso sair já já, ouve uma emergência no caso Bleed.
-Ah, jura?- digo empolgada- não se atrase.
- Sim, vim pegar o arquivo do caso, mas já estou indo, beijo te amo!
Haz sai em prantos, mas ele esquece o casaco e o celular na mesa do apartamento, levanto-me para pegar as coisas dele até que...
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- Angie, esqueci meu celular e o casc...
- Harrison- Interrompo ele- Que porra é essa? Não me diga que seja o que estou pensando.
Meus olhos enchem de lágrimas, meu coração acelera, de 0 a 100, em questão de minimas frações de segundos
- Angelina, calma, eu posso explicar...
- O que Harrison? Explica, não me venha dizer que é a sua chefe ou alguém do departamento
Osterfield respira fundo, e solta as palavras como lanças, que causaram-me magoas profundas.
- Não vou mentir, não consigo mais...- Ele olha diretamente aos meus olhos- Eu tenho outra pessoa Angelina, eu sinto muito.
- Como é? Eu não acredito, como você pôde?
- Olha, eu me sinto péssimo fazendo isso, juro, eu ia terminar com ela hoje...
- E eu acredito perfeitamente nisso, né? Piada Harrisson, piada
-Angelina, eu quero me casar com você, eu sei que passamos por meses difíceis, me de uma chance, por favor - ele se ajoelhou perante a mim
- Harrison, some daqui, vá embora, case-se com Kate- suspirei- obrigada, por me fazer acreditar na ideia que você era o amor da minha vida. Você é patético, simplesmente patético.
- Nós podemos superar isso, por favor.
- Vai embora- Grito com todas as minhas forças, e bato a porta. - Tudo bem - Diz ele frio, e seco, como sempre.
Não, consigo fazer mais nada além de chorar, e chorar, estou sentada no chão da minha cozinha faz 1 hora, por que ele fez isso, por que?
Vou até o armário procurar qualquer tipo de álcool, preciso estar o menos sóbria possível, vasculho a cozinha inteira e nada, ótimo, terei de sair de casa.
Lá estava eu, a garota mais triste e solitária daquele bar, sentada no balcão, bebendo doses e doses de tequila, o álcool que corria nas minhas veias, só não era mais forte com a raiva e tristeza que sentia, o vazio que me corrompia era enorme.
E então, ele chegou, o meu salvador, a luz do fim do meu túnel obscuro e sombrio, o meu protetor.
