Capítulo 3

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Ao pisar no aeroporto de LA não pude deixar de me lembrar do dia em que parti

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Ao pisar no aeroporto de LA não pude deixar de me lembrar do dia em que parti. Tantas coisas mudaram desde então. Eu mudei tanto, que sinceramente, nem me lembro mais de como era aquela garotinha a qual sofria por garotos idiotas.

O Dylan estava pegando nossas malas quando eu avistei o meu pai. Corri para abraçá-lo e não consegui evitar as lágrimas que caíram sob minhas bochechas.

— Eu estava com tanta saudade! — Exclamei ainda abraçada a ele.

— Eu também! — Sorriu se afastando.

O Dylan apareceu ao nosso lado logo depois e meu pai o cumprimentou.

— É um prazer revê-lo, Sr. Foster. — Eu ri com a formalidade do Dylan.

— Por favor, me chame apenas de Richard. — Dylan sorriu sem jeito e nós seguimos para o estacionado.

O percurso até a minha antiga casa não demorou muito. Durante todo o tempo eu fiquei observando a paisagem e tentando encontrar algo de novo na cidade. Mas nada parecia ter mudado.

Assim que o meu pai estacionou o carro na garagem senti um frio na barriga enorme. Voltar para aquela casa depois de tantos anos me trouxe algumas lembranças que eu sinceramente queria esquecer.

— Quer ajuda com as malas? — Meu pai perguntou ao Dylan que carregava tudo sozinho enquanto eu ainda estava dentro do automóvel.

— Não precisa, Sr... Richard! — Meu pai riu do nervosismo do meu namorado, como se estivesse conhecendo ele naquele exato momento e pegou uma das malas da mão dele levando para dentro da casa, que já estava aberta.

Desci do carro com as pernas bambas. Não sabia exatamente o que estava me deixando tão aflita por estar de volta - mesmo que por curto tempo - a LA.

Comecei a andar em direção a minha antiga casa e percebi que algumas pessoas que passavam pela a rua me encaravam e tiravam fotos. Com certeza a notícia de que eu já havia pisado os meus pés em LA estava circulando por todas as redes sociais.

Assim que passei pela a porta principal notei que meu pai havia mudado a mobília da casa inteira.

— O que aconteceu com aquele sofá macio? — Perguntei ao me sentar no mais novo sofá que era muito desconfortável comparado ao outro.

— Eu dei para a Larry. — Respondeu o meu pai da cozinha.

— Por que?

— Porque ela estava sem sofá. — Falou rapidamente.

Franzi as sobrancelhas ao perceber seu incômodo com aquele assunto e preferi falar sobre outra coisa. Talvez mais tarde, quando eu e o Dylan já estivéssemos acomodados e o meu pai estivesse mais tranquilo, eu falaria sobre o meu antigo sofá.

60 dias para te esquecer [Em hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora