capitulo 40

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Luma Narrando

Camila tá pedindo pra apanhar e  de hoje não passa, vê se eu sou palhaça, fica me olhando e rindo, já passou por aqui  duas vezes, empurrando mel, estou calada, dando bem corda a ela, quando eu entrar em cena, ela vai se fuder gostoso

- não adianta falar nada, luma só vai relaxar quando bater nela. - mel falou

- não sou de briga, mas ela tá pedindo né, até eu já perdi a paciência  - Mari falou

- vai ser agora, segura meu celular- entreguei junto com a bolsa.

Camila passou em direção ao beco, esperei ela entrar e fui atrás,  vai  ser agora, só  eu e ela pra não dizer que tem covardia.

- fala na minha cara, coloca marra agora, eu te avisei que ia te pegar- falei encostando ela na parede

- tá maluca é, síndrome da odiada, deixa eu mijar em paz - falou.

- maluca está você, não brinca comigo Camila- meti dois na cara dela, puxando o cabelo, fazendo ela abaixar o corpo dando joelhadas na sua cara, eu sentia o impacto do rosto dela na minha perna

- você é maluca, me larga luma, socorro- começou a me arranhar

-maluca é pouco, o que eu sou não tem nome - falei jogando ela no chão e indo pra cima.

Eu quando fico com raiva, me transformo , a tempos que eu queria ter feito isso, porém tinha a  barriga, a pergunta que fica é,  se ela não aguenta, pra que procura, eu não procuro briga com ninguém, pra eu bater mesmo é por que a pessoa está pedindo, não sou tirada a valentona, por que pra uma mulher outra, mas não vem me fazer de idiota.

Camila meteu a mão na minha cara e desceu arranhando, senti meu rosto ardendo , meti no seu nariz que desceu o melado,  segurei no pescoço dela e comecei a apertar, ela começou a ficar sem ar, pegou a garrafa pra meter em mim, mas eu fui mais rápida tirando da sua mão.

- covardia comigo não, aqui você se fode - quebrei a garrafa na sua mão

- socorro, alguém me ajuda, ela vai me  matar - começou  a gritar

Comecei a bater a cabeça dela no chão, quanto mais ela gritava, mais eu metia, nem eu estava me reconhecendo,  senti me tirarem de cima dela, pelas mãos, era mel.

- chega amiga, você  já bagaçou ela demais - falou

- não se mete no meu caminho, eu não tenho pena de gastar meu réu primário com  você  - dei uma bicuda nela

Tava nervosa pra caralho, se deixasse eu matava ela de porrada, voltamos pra direção do baile, parei em uma barraquinha pra comprar água

- enrolei o Cauê pra caralho, mas claro que ele imagina, se eu não chegasse era capaz de você matar a menina de tanta porrada na cabeça  - falou

-  seria menos uma no mundo - paguei a tia

Enquanto eu bebia a água, mel bolou um, acendeu  e me passou comecei a fumar, pra vê se me acalmava, quando eu terminei de puxar, joguei a ponta fora e entramos no baile, fiquei conversando com as meninas, quando Cauê me chamou

- tá mais calma agora? Arrebentou a minha toda - Cauê falou

- calmissima, ela mereceu, não sou idiota Cauê- falei bebendo do copo dele

- nem sempre você vai poder bater, se fosse assim, eu ja teria matado todo mundo - falou me abraçando

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