Meu Vício // Joany Adaptation

CAPÍTULO 38

                   
Olho para minha mãe que solta um olhar de preocupação.

                   
- Se quiser eu fico com você - diz Joalin baixinho só para mim ouvir.

                   
- Tá tudo bem - forço um sorriso para a mesma.

                   
- A gente espera você lá fora - minha mãe diz.

                   
Apenas aceno e viro para o mesmo que está sentado na sua cadeira. Vou devagar e me sento novamente aonde estava.

                   
- O que quer falar? - digo olhando seria.

                   
- Sobre seu caso... Eu ouvi seu interrogatório Any - ele coloca suas mãos em cima da mesa. - Você não acha que exagerou muito?

                   
- Que? Como assim - olho para o mesmo incrédula.

                   
- Any, ele deve ter apenas falado alto com você e você se confundiu - ele diz se levantando.

                   
- Você ouviu tudo o que eu falei? Ele não falou apenas alto comigo, ele fez coisa horríveis - digo me estressando.

                   
- Eu sei, eu ouvi tudo, mas mulher sempre exagera em tudo... Você só... Quer chamar um pouco de atenção - ele fala parando atrás de mim.

                   
Eu não posso estar ouvindo isso.

                   
- Qual é a sua? Você acha que eu quis ser estuprada? Que quis passar por tudo isso?... - digo me levantando e ficando em sua frente - Eu vi a notícia, falando que os policiais me encontraram... Sendo que eu voltei por conta própria - aumento meu tom de voz - Então seu machista de merda, em vez de ficar aqui achando que eu quis passar por tudo isso.. Faz alguma coisa que preste e vai procurar o Noah - digo deixando o mesmo na sala.

                   
Saiu da sala estressada, eu não acredito que eu ouvi tudo isso.

                   
- Vamos embora - digo passando na frente das duas.

                   
- O que foi? - Joalin diz vindo atrás de mim.

                   
Não digo nada só escuto as duas vindo atrás de mim. Entro no carro da minha mãe e Joalin vem até a janela do carro.

                   
- Tá tudo bem? - ela se encosta na janela.

                   
- Eu só tô estressada com tudo isso - minto.

                   
- Quer que eu fique com você? - ela diz séria.

                   
- Eu queria, mas acho que preciso ficar sozinha um pouco.... Qualquer coisa eu te ligo - digo se aproximando na mesma e dando um selinho.

                   
- Ok.. manda mensagem quando chegar em casa, te amo - ela sorri para mim.

                   
- Eu te amo - beijo a mesma novamente.

                   
Somos atrapalhadas com minha mãe entrando no carro.
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O caminho inteiro fico em silêncio e lembrando de tudo o que o delegado tinha me falado. Eu sabia que ele era estranho agora ser um escroto de merda aí não dá.