Capítulo Único

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A última missão de Sasuke Uchiha não foi diferente das outras, foi um longo ano longe de sua família, o que partia seu coração, mas ele sabia que essas missões eram necessárias para a paz e tranquilidade da vila. Ele retorna a vila, e se surpreende com as decorações que havia nas ruas, Naruto gostava bastante de datas comemorativas, e adorava quando os cidadãos de Konoha interagiam nessas comemorações. Sasuke fica um pouco confuso, o que estava sendo comemorado?

Andando pela vila, ele coincidentemente encontra sua filha que estava saindo de uma loja de armas. O sorriso da Uchiha foi enorme ao rever seu pai depois de tanto tempo, e corre para abraçá-lo.

— Pai, quando chegou? — Sarada diz após se soltar do abraço caloroso de seu pai.

— Há uns cinco minutos. — Ele dá um sorriso de canto. — É... filha... Sabe me dizer por que a vila está tão decorada?

— Senhor Sasuke Uchiha, não me diga que você não sabe que dia é amanhã?

— É... não. — Sasuke diz mega sem graça por não saber do que se tratava aquela comemoração.

— Aí meu Rikudou. — A morena bate em sua própria testa, mostrando-se indignada. — É o dia dos namorados, papai! Como você não sabia?

Sasuke abaixa seu olhar em sinal de tristeza, foi quando Sarada entendeu. O Uchiha nunca havia passado um dia dos namorados com Sakura, pois sempre estava longe. Sasuke se sentiu mal por aquilo, seu peito doeu por não estar sendo um bom marido para sua amada, questionou até a possibilidade de perdê-la por conta desses vacilos que ele mesmo cometia.

— Olha, vamos fazer esse dia dos namorados valer por todos os outros, ok? — A Uchiha diz ao seu pai, que abre um sorriso ao ver que a filha estava disposta a ajudá-lo.

— Obrigado, minha filha. — Ele a abraça novamente.

— Que isso papai, quero que fique bem com a mamãe. Mas para ficar perfeito, ela não pode saber de nada.

Sasuke concordou com sua filha e ambos teriam uma missão em conjunto, conseguir planejar e executar o melhor dias dos namorados para Sakura e não deixar a rosada descobrir de nada até a hora da surpresa.
Sarada sempre foi muito tagarela — bem diferente de seu pai na infância — ela foi dizendo do que sua mãe gostava, que seu doce favorito era dango, o que fez Sasuke se recordar de seu irmão, Itachi, que adorava esse doce. E a primeira parada deles foi justamente na loja de doces, Sarada pediu dois dangos, mas a morena não sabia que seu pai não gostava de doces.

— Poxa pai, podia ter dito antes que não gostava de doces. — Ela diz comendo seu dango. — Teremos que encomendar alguns para amanhã, mamãe adora doces, principalmente dangos.

Eles encomendaram os doces, Sasuke buscaria eles na parte da manhã, e a primeira parte da missão deles foi concluída.

Sarada estava pensando em comprar algumas flores de cerejeira para decorar, porém não era época delas, e então decidiram optar pelas tradicionais rosas vermelhas mesmo.

Já que Sakura não poderia saber que Sasuke havia retornado de viagem, ele não poderia ser reconhecido pela Ino, pois ele sabia bem que se a loira o visse, correria até a rosada para lhe contar.

Sarada então deu a ideia para que se pai fizesse um jutsu de transformação para passar despercebido por Ino. E assim foi feito, ele se transformou no Boruto, e ambos adentraram na floricultura para ver as flores. O objetivo eram rosas vermelhas, mas Sarada se encantou com um arranjo de rosas com um tom rosado bem suave, ela chamou “Boruto” para ver o que ele achava, o Uchiha achou aquele arranjo perfeito, o pegou e levou até o balcão onde Ino estava.

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