Proximidade

3.1K 273 127
                                    


Todos os direitos da história à autora vkseok_

Leiam todas as tags da descrição! Por favor, não esqueçam de votar e comentar, isso é muito importante para incentivar os autores. Aperte na estrelinha :)

#GOLDENKOOKVPARTY no twitter 

FELIZ DIA DOS NAMORADOS! Cheguei pra aquecer os corações de vocês com meu conceito favorito: taekook domésticos de amorzinho numa manhã quentinha! Espero que vocês curtam bastante, e se puderem deixar uma notinha de amor, é sempre bom! Aproveitem <3

💜

Manhãs preguiçosas como aquelas eram raras. A situação mundial havia praticamente forçado Jeongguk a entrar no que ele chamava de pseudoférias. Sem a agenda abarrotada, era fácil mudar todos os compromissos para o período da manhã e aproveitar a tarde fazendo o que ele quisesse, fosse jogar ou trabalhar em seus projetos pessoais. No entanto, os finais de semana estavam sendo totalmente reservados para o seu lado mais caseiro.

Abrindo os olhos preguiçosamente, Jeongguk se permitiu sentir a luz tímida dos primeiros raios de sol que escapavam pela cortina e alcançavam sua pele, pela primeira vez em muito tempo não se incomodando em acordar antes do despertador. Sua calmaria provavelmente vinha do corpo ao seu lado, que dormia pesadamente. Taehyung estava encolhido dentro do edredom macio, a perna jogada na cintura do mais novo e a cabeça repousando na base do pescoço de Jeongguk. O ronco baixinho que vinha do outro servia como melodia para seus ouvidos, o calor que emanava do tronco desnudo pressionado contra o seu próprio quase o embalava de volta ao sono.

Jeongguk se moveu, virando com cuidado para que pudesse ficar frente a frente com o namorado e conseguisse enxergar perfeitamente a expressão suave, os cílios longos encostando na bochecha cheinha e os lábios formando um bico despreocupado. O braço que repousava por baixo da cabeça de Taehyung começava a formigar levemente, mas Jeongguk não poderia se importar menos. Levou a mão livre até o rosto do mais velho, depositando ali um carinho delicado, traçando com a ponta dos dedos os detalhes da feição mais bela que já havia encontrado.

Na noite anterior, o casal tivera uma momento apenas para os dois. A noite de sexta-feira havia sido repleta de taças de vinho, filmes de romance, um jazz suave que inundava o apartamento e uma lasanha que, por pouco, não havia queimado completamente, cortesia de um Taehyung distraído com um Yeontan energético. Haviam adormecido de qualquer jeito no sofá durante a madrugada, e Jeongguk carregara o namorado até a cama quando acordou com dor no pescoço, só então percebendo que o mais velho estava acordado o tempo todo, resultando numa guerra de cócegas e terminando em mais uma noite de amor lento e apaixonado.

Jeongguk poderia observar Kim Taehyung dormindo pelo resto de sua vida. Há anos já não conseguia mais disfarçar o que sentia, o amor transbordando de seus olhos sempre que estes pousavam na figura do mais velho. Os dois se conheceram há nove anos, quando Jeongguk não passava de um mero pirralho assustado morando na cidade grande até que conheceu Taehyung, que, por sua vez, não passava de um mero pirralho dois anos mais velho assustado morando na cidade grande. Jeongguk recém havia completado 14 anos quando conheceu o menino, naquela época um adolescente desajeitado e magricelo, com cabelos rebeldes e um sorriso quase que grande demais para o seu rosto. Eles estiveram juntos por todos os altos e baixos, por toda a descoberta hormonal por qual um adolescente passa, por todos os esporros vindos da empresa, por todos os sustos. Foi Jeongguk quem abraçou Taehyung até que este parasse de chorar por medo de não poder participar do grupo, foi ele quem segurou sua mão nos momentos de avaliação, foi ele quem se deu por completo para alguém que nem ao menos sabia se iria ficar.

Já Taehyung, recebeu tudo que Jeongguk estava disposto a dar, e se doou de volta. Quando tudo parecia certo, nos momentos iniciais da carreira, Taehyung se comportou como uma rocha. Uma ilha para qual Jeongguk nadava toda vez que pensava que ia se afogar. De mãos entrelaçadas em eventos a toques reconfortantes no meio das apresentações, o conforto que um passava para o outro era incomparável a qualquer outra coisa que pudesse vir a existir algum dia.

ProximidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora