You Again.

Amigas De Novo.

POV Catra.

Estávamos no chão rindo estava anoitecendo e a Weaver chegou na sala mandando os povo pra casa, nós duas continuamos lá dentro ela não percebeu a minha ausência porque nunca ligou pra mim, enfim ela saiu e nós fomos até a porta e quando tentamos abrir tava trancada.

—– Adora a porta tá trancada, e eu quero ir no banheiro.

—– Vamos ver se a outra tá aberta.

A gente foi correndo até a porta que vai no refeitório e tava trancada também e eu surtei.

—– ADORA A GENTE TÁ PRESA NA BIBLIOTECA E NÃO TEM BANHEIRO AQUI!!!

—– Catra fica calma! Sinão eu vou acabar surtando também, vamos tentar abrir a porta.

A gente tentou até a maçaneta quebrar e mesmo assim a gente não conseguiu sair e mesmo se a gente saísse a escola estaria trancada.

—– Tenta ligar pra alguém Adora.

—– Porque você não liga?

—– Meu celular tá descarregado.

—– O pior é que o meu descarregou no treino só temos a luz da lua agora.

Ela apontou pra uma mesa na janela sentamos lá e ela abaixou a cabeça eu prestei mais atenção no rosto dela e vi uma cicatriz e perguntei.

—– Adora que cicatriz é essa na sua bochecha?

—–A foi quando você "acidentalmente" cortou a minha cara quando nós duas tivemos que lutar no curso de karatê.

—– Eu não lembro disso.

—– Mais eu lembro muito bem.

—– Ru lembro da vez que eu coloquei chiclete no seu armário foi bem engraçado.

—– Só pra você não é, olha eu não quis te regeitar aquele dia, eu só estava confusa.

—– Está confusa até hoje.

—– Mais ou menos.

—– Então não me vê de forma diferente até hoje.

Ela corou mais não respondeu nada.

—– Não esquenta com isso, eu supero vamos ser amigas de novo.

Estendi a mão pra ela e nós apertamos as mãos e ela disse.

—– Vamos preucurar uma lanterna.

Nós fomos de mãos dadas até uma sala na parte de cima da biblioteca e eu achei uma porta.

—– Aí Adora tem uma porta aqui.

Eu me inclinei e cai.

POV Adora.

A Catra do nada achou uma porta e caiu eu coloquei pilhas na lanterna e peguei minha mochila do chão depois entrei na porta chamando por ela que respondeu eu cheguei na piscina da escola onde a estava nadando.

—– Catra você tá nadando achei que você tava se afogando, anda sai da piscina.

Ela saiu e eu perguntei.

—– Trouxe outra roupa além dessa?

—– Não eu tava planejando fugir da detenção.

—– Ainda bem que eu trouxe outra vamos pra vestiário.

Chegamos lá e eu tirei uma blusa branca e vermelha e um short de educação física preto um pouco curto mais servia.

—– Adora e se eu só usar a blusa.

—– Para de palhaçada Catra coloca logo esse short.

Ela pegou as roupas e eu deixei a lanterna com ela já que eles desligam a eletricidade de toda a escola então tentar ligar a luz do vestiário seria idiotice, eu fui pra fora e estava muito escuro e assustador também porque eu tinha visto um filme de terror na noite passada e escutei uns barulhos estranhos então entrei.

—– Catra eu vou esperar aqui dentro que tem luz.

—–O que, não gosto de me trocar com alguém me olhando.

—– Eu só aponto a lanterna pra você prometo que não vou olhar diretamente pra você.

—– Olha só toda promessa que você fez pra mim no passado você não cumpriu.

—–Então eu vou olhar pra você.

—– Não! Eu confio que a senhorita Adora não vai descumprir sua promessa que fez a alguns minutos atrás.

Revirei os olhos e cumpri com a minha promessa pelo menos  não  estava na escuridão perto da piscina, ela terminou e saímos, estávamos andando pelo corredor porque a gente iria dormir na enfermaria já que tem cama lá, estávamos andando pelo corredor de mãos dadas de novo porque dessa vez eu comecei a lembrar do maldito filme de terror o tempo tava fechado e chovendo muito quando do nada um raio caiu e eu abracei a Catra que por sua vez deixou a lanterna cair.

—– Mais que susto Adora! Tá com medo de quê hein!

Eu soltei ela rápido.

—– Catra foi mal é que ontem eu assisti Jason, 13/13/2013, Sexta feira 13 e Anabelle.

—– Adora você nunca gostou de filme de terror.

—– A é que eu fiz uma festa do pijama com a Glimmer e as meninas e eu não queria amarelar na frente delas iriam me zoar até a minha horrenda morte.

—–Tá bom né, engraçado porque quando eu queria assistir filme de terror você dizia que não.

—– A é que elas são uma coisa e você é outra é completamente diferente.

—– Porque?

—– A Catra crescemos juntas, com você eu sempre tive mais intimidade entende.

—– Tô começando a achar que deveria ter percebido antes, esquece vamos logo seguir o nosso sagrado e bem iluminado caminho.

Outro trovão com raios ecoou, e eu abracei o braço dela.