Segunda Parte.

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— O que faço agora? — perguntou Cheng, ainda olhando envergonhado na direção do amigo.

— Sente-se na cama.

Jiang Cheng limitou-se a assentir e levantou-se da cadeira onde estava sentado, puxando a sua cueca para cima novamente. Caminhou em direção à cama do amigo e sentou-se na borda da mesma, olhando nervosamente à sua volta enquanto batucava os dedos nas coxas fartas, tentando entreter-se com alguma coisa que o fizesse esquecer que estava prestes a ser chupado pelo seu amigo.

Por sua vez, Lan Huan saiu do site pornográfico em que estiveram a ver o vídeo e desligou o computador, levantando-se da cadeira e puxando a sua calça novamente para cima. Olhou na direção do amigo e não pode deixar de soltar uma risada abafada, achando engraçado e fofo aquele jeito nervoso do mais novo, algo que o deixava ainda mais adorável do que já era. Cheng costumava ficar irritado quando o chamavam de fofo ou adorável, algo que o deixava ainda mais adorável e motivo esse pelo qual Huan o chamava assim frequentemente.

— Vai continuar usando a cueca?

— Desculpe?

Cheng olhava na direção de Huan com uma expressão confusa, como se estivesse perdido em pensamentos e não tivesse ouvido o que o outro havia falado. Ou simplesmente estava se fazendo de desentendido, pois era bem comum ele fazer isso quando estava nervoso com alguma coisa ou não queria falar de determinado assunto.

— A cueca, Cheng. — falou o mais velho, apontando na direção da cueca do mais novo e soltando uma risada quando o mesmo arregalou os olhos. — Você tem que tirar a cueca para que eu possa fazer o boquete, certo?

— Ah, sim. — murmurou ele, desviando o olhar de Huan e ganhando uma tonalidade ruborizada nas bochechas.

Quando levou a mão à barra da sua cueca, Huan quebrou o espaço que os separava, segurando a mão do outro e o impedindo de retirar a cueca. Cheng olhou confuso na direção do amigo, não entendendo aquele seu ato, o questionando apenas com o seu olhar que o mais velho já entendia tão bem.

— Se não quiser a gente fica por aqui.

A verdade é que Lan Huan não queria forçar a barra. Ele queria realmente ajudar Cheng a dar-se bem na sua primeira vez, contudo não podia e nem queria obrigar o outro a aceitar a sua ajuda. É certo que aquela ideia parecia meia louca na cabeça de ambos, pois seria estranho estarem se pegando quando eram amigos, mas era apenas um treino, certo? Talvez não.

No fundo, ambos estavam usando aquilo como um pretexto para saciar os seus desejos mais ocultos. Depois de terem se masturbado na companhia um do outro e depois de Huan ter ajudado Cheng com a masturbação deste último, eles tiveram a certeza que queriam continuar e ir mais longe. Eles queriam realmente se tocar, aproveitar o corpo um do outro, aproveitar o gozo um do outro e quem sabe foder o corpo um do outro.

— Mas eu quero fazer isto! — exclamou Cheng, bem rápido, desesperando-se um pouco ao pensar que não iria receber o bendito boquete do amigo. — Desculpe por estar agindo estranho, mas este é o meu jeito de ser. Você sabe como eu sou, certo? Não se preocupe comigo.

— Eu prometo que vai valer a pena. — assegurou Huan, sorrindo largamente na direção do amigo que não resistiu em corresponder àquele sorriso.

— Eu tenho a certeza que sim. — murmurou Cheng, ainda com os seus olhos fixos nos olhos sorridentes do mais velho que correspondia àquele olhar intenso.

Lan Huan não pode deixar de sorrir de felicidade ao ouvir aquelas palavras do amigo que de certa forma o estavam incentivando ainda mais a dar o melhor de si. Ele queria muito dar umas boas lições ao mais novo mas principalmente proporcionar-lhe o melhor boquete e consequentemente o melhor orgasmo que o outro alguma vez iria receber em toda a vida.

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