Capítulo 1

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Finn, neste momento, estava entrando em sua mais nova casa. Ele estava mudando-se para a cidade de Derry. Seu pai falecera recentemente, devido a um aneurisma cerebral, que se rompera e levara sua vida. Finn não era muito próximo de seu pai, pois ele vivia trabalhando, então mal passavam tempos juntos. A mãe de Finn morrera quando ele tinha apenas 2 anos, por causa de ataque cardíaco fulminante. Ele não lembrava dela, por isso nem mesmo sentia saudades. Agora, aos seus 16 anos, ele estava sem nenhum de seus pais, mas não parecia tão preocupado, e não gostava que os outros o olhassem com dó. Seu pai lhe deixara muito dinheiro, então ficaria bem em Derry. Ia morar com sua tia agora, única família que ainda tinha. Era a irmã adotiva de sua mãe, que não falava com o cunhado desde a morte da irmã.

– Que bom que chegou, Finn! – Sua tia, Angela Lafever, disse ao vê-lo entrar na pequena casa. – Eu sei que nem se compara à mansão em que você vivia, mas prometo que será muito aconchegante aqui.

Finn deu um pequena sorriso e pediu ao motorista, que estava ao seu lado, que levasse suas malas para o quarto. O motorista assentiu e pegou as malas, mas, ao chegar na ponta da escada que levaria aos quartos, se tocou que não sabia onde era quarto.

– Bem... Como a casa não tem muitos quartos, o Finn ficará no mesmo quarto que o Jack. – Angela disse ao motorista. – É a última porta do corredor, e terá o nome do Jack em uma plaquinha na porta.

O motorista assentiu e subiu as escadas, levando as malas para o quarto.

– Nós vamos reformar o quarto que estava vazio, então você poderá ir para lá. – Angela falou para Finn com um sorriso. – Mas não precisa se preocupar, Finn, não vamos usar o seu dinheiro. Eu o guardarei para que você use quando atingir a sua maioridade.

– Tudo bem, tia, mas, como vai ser um quarto para mim, não tem problema usar. – Finn falou e andou até a sala de estar, sentando-se no sofá.

– Depois nós veremos isso. – Angela disse e sentou ao seu lado. – O que eu quero saber agora, é se você está bem.

– Sim, meu luto já passou. – Finn falou calmamente, o que deixou Angela um pouco confusa.

– Me desculpe por não ter ido te visitar, Finn. – Angela disse. – É que eu tive... Problemas durante todos esses anos.

– Está tudo bem, tia. – Finn falou, não mudando a sua expressão em momento algum. – Eu vou para o meu quarto temporário, para organizar as coisas. No horário de almoço, a senhora pode me chamar.

Finn se levantou e subiu as escadas. Andou pelo corredor de cima, vendo quatro portas. No final, uma porta com uma plaquinha de madeira pintada de azul, onde estava escrito "Jack". Finn ia abrir a porta, mas ela foi aberta antes, pelo motorista, que saia do quarto. Os dois se assustaram, mas foi algo rápido. O motorista fez uma espécie de reverência e saiu, voltando para a escada. Finn ia entrar no quarto, mas ouviu o motorista o chamar antes de descer as escadas.

– Senhor Wolfhard! O senhor quer que eu continue trabalhando para o senhor? Ou serei dispensando? – O motorista perguntou.

– Quero que continue, Adam. Falarei com minha tia para continuar pagando seu salário normalmente. – Finn falou. – Fique preparado para ajudá-la, caso seja preciso.

Adam assentiu e continuou descendo as escadas. Finn entrou, finalmente, no quarto. Olhou ao redor, vendo um quarto pequeno, mas bonito. Era bem organizado e decorado. Do lado direito, uma cama de solteiro, do lado esquerdo outra cama de solteiro. Quando Finn olhou para a cama à esquerda, viu algo pular em si e o levar ao chão. Era Jack. Ele pulara em Finn para abraçá-lo, e agora estava sobre ele.

Obsessed - FackOnde histórias criam vida. Descubra agora