Uma jovem mexicana está a procura de um emprego e na sua trajetória aconteceu coisas inesperadas, que no fim a fez acreditar no destino, coisa que ela achava ser bobagem até certo momento da sua vida.
Oii mais um capítulo para vocês aproveitem o caos kkk 💛 (postei mais cedo novamente kkk)
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Juan Portinari
Enquanto caminhava com Clara um cara alto e forte estava correndo em nossa direção, mas achávamos que nada iria acontecer, porém infelizmente aconteceu.
O rapaz se bateu em Clara fazendo-a ir de cara ao chão, fiquei sem reação e logo tentei ajudá-la a levantar, mas não consegui. Ela estava desacordada com a testa sangrando e pedi para chamarem a ambulância. A pessoa quem a derrubou ajudou a chamar a ambulância e nos acompanhou até o hospital.
Clara foi atendida e preenchemos a papelada para ela ser atendida e após ter recebido os medicamentos ficamos na sala esperando ela dar um sinal de vida.
-Se quiser ir tudo bem, eu sou amigo dela posso cuidar disto- digo sem jeito -Não, não, está tudo bem, eu quero pedir desculpas a senhorita...- fala querendo saber o nome de Clara -Clara, e eu sou Juan -Prazer, sou Diogo
Eu e Diogo conversamos por muito tempo e nos conhecemos bastante, por um momento ele ficou bem pensativo em relação a Clara, ele disse já ter conhecido alguém com o mesmo nome e aparência que ela a pouco tempo.
Estranhei um pouco mas pode ser apenas déjà vu da parte dele.
Algumas horas depois Clara acordou e chamamos a enfermeira, ela tirou o soro de Clara e disse que amanhã ela teria alta.
-Oi tampinha como você tá? -Tô no paraíso- diz ela na ironia -E quem é esse... Pera, eu te conheço- diz se sentando na maca com a maior cara de raiva -Oi, e sim sou eu da entrevista de ontem -Vai ficar fazendo deboche no hospital como fez ontem? -Não senhorita eu... -Meu nome é Clara Carrillo e não preciso da sua ajuda eu estou bem -Tá bom então, tchau Juan boa sorte- diz irritado indo em direção a porta -De onde você o conhece? -Ele que te fez vir até o hospital e ficou para se desculpar -Sério?- diz ela com voz e cara de dó- ah problema dele não queria suas desculpas mesmo- fala tentando disfarçar o dó que sentiu
No outro dia Clara teve alta e fomos para casa, preparei uma banheira para ela e enquanto ela tomava banho fiz algo para comer, o favorito dela.
-Nachos!!- grita correndo em direção ao pote -Você não trouxe roupas não é? -Trouxe -E por que só usa minhas camisas? -Pois são confortáveis- diz me abraçando querendo me tapear
Assistimos uns quatro filmes até ela pegar no sono e me vi na obrigação de pegar um travesseiro e um cobertor pra ela.
No dia seguinte nós fomos ao novo local de trabalho dela só para se familiarizar com o ambiente, tudo foi explicado aos mínimos detalhes e ela como uma criança ficou impressionada com tantas coisas da empresa.
Nos dois primeiros meses ela iria trabalhar como secretária do chefe, um cara que ninguém sabe quem é mas você já pode tê-lo visto e não sabia que era ele.
Clara tava ansiosa, mas com medo, pois teria que ficar em frente a sala do chefe, sentada numa mesa, sozinha, sem dar um piu ou fazer qualquer barulho, coisa que seria difícil pra uma garota agitada como ela.
Ela passou a semana toda com medo de ser demitida por fazer barulho ao respirar ou ter que pular a refeição, pois seu chefe não quer que ela coma ou algo do tipo.
Confesso que também não gostei muito da idéia, aliás ela é minha melhor amiga e teria que passar dificuldade só para ter o emprego dos sonhos.
Muitos dizem que ela poderia simplesmente usar seu nome para conseguir o que quer, pois sua família eh uma das mais ricas do México, mas Clara nunca foi dessas coisas, ela quer conquistar tudo com seu suor assim como seus pais.
Diferente da minha irmã, Clara gosta de correr atrás do que quer e não ficar sobre o teto dos pais até que eles morram para ela torrar o dinheiro deixado com besteiras.
-Juaan!!- grita Clara me tirando dos meus pensamentos -Oi o que foii!?- grito na mesma intensidade que ela -Você passou do prédio
Eu estava pensando tanto que não prestei atenção no caminho, tendo que fazer um longo caminho novamente direto para casa.
Durante toda essa viajem ela dorme igual bebê e eu ainda me pergunto como posso ser amigo de uma louca dessas. Depois de tanto gastar gasolina chegamos em casa e ela sem parecer que tinha acabado de acordar aposta uma corrida comigo para ver quem chega primeiro ao banheiro, e é óbvio, ela chegou primeiro. Mas n tenho culpa dela dizer que o alarme do celular era a Diana me ligando, a ex que nunca vou deixar de amar.
Ela foi uma das mulheres mais importantes da minha vida e que um dia concerteza reencontrarei.
Diogo Marins
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Obrigado pessoal não deixem de pôr a estrelinha, compartilhar e comentar, não sejam leitores fantasmas