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23/02/2019

Noite de lua cheia, 22:30

Pov. Ryujin

- Vamos logo Ryu. Diz me puxando pro carro.
- Mas eu não quero. Faço birra.
- Tem comida. Diz e eu saio correndo e entro no carro.
- Tá esperando o que? Entra logo, quero comer. Digo abrindo a janela do carro.

Eu pensei que ia só comer, mas acabei bebendo de mais, minha amiga tava pegando um garoto lá, então resolvi voltar para casa sozinha.

- jansorineun stop it araseo halkke
naega mweoga dwedeun naega araseo hal tenikka jom
I do what I wanna
pyeongbeomhage saldeun maldeun naebeoryeo dullae? Começo a cantarolar.
- Oi você está sozinha? Se aproxima um homem.

Minha visão começa a ficar turva, sinto uma tontura e caiu, mas sou segurada pelo homem.

- Calma aí, não tá na hora de eu te levar para casa. Me pega no coloco e começa a andar.

"Por que eu não me mexo? Faz algo esse cara vai te matar"

Tento me soltar dele, batendo nas suas costas, mas não adiantou, continuou andando até chegar numa casa perto da escola que eu estudo.

- Agora vamos nos divertir. Diz me colocando em cima da cama e me pretendo.
- ALGUEM ME SOCORRE, POR FAVOR. Começo a gritar e ele coloca uma meia na minha boca.
- Calma aí docinho, os vizinhos não podem saber disso. Diz subindo em cima de mim.

Ele começa a desabotoar a minha camisa social e para e começa a observar o meu colar.

- Esse colar é familiar- pega e olha para o fundo do cristal- Oh mentira? Você era o que dela?

"Não acredito que foi esse desgraçado que fez isso com a minha irmã"

Ele começa a andar sem parar de olhar pro colar.

- Como eu não vi? Vocês são tão parecidas, não se preocupe, você irá ver a sua irmã em breve. Joga o colar no chão e tira o cinto.

Ele se aproxima de mim, minha raiva tomava conta de mim, de algum jeito eu me soltei e me encontrava em pé e ele ajoelhado, quando olho para minha mão, vejo a encravada na cabeça dele e começa a passar lembranças do que o desgraçado fez com outras pessoas, mas parou na da minha irmã.

- Por favor, para, não faça isso comigo, por favor, deixa eu ir. Diz chorando.
- Eu não posso docinho. Diz acertando o cinto na cara da minha irmã.

- Filho da puta, você matou ela, você matou a minha irmã. Digo enfiando minha outra mão na sua garganta- Um dia a gente se encontra no inferno. Digo pegando minha camisa e a vestindo.

Saio de lá o deixando sangrando.

- Como eu fiz tudo isso? Coloco o meu colar enquanto voltava a andar.

Tempos atuais

Essa é a minha história, depois desse dia meus pais explicaram que ser lobisomem, era de herança que carregamos, nem todos conseguem, funciona com uma geração ser lobisomem e a outra não, então eu e minha irmã tínhamos herdados isso, o que nos impede é os colares que ganhamos foram da primeira geração da minha família, eles foram criados pela primeira geração Granger, a família de bruxos, hoje em dia estou tentando a aprender a saber controlar o meu poder, quero ficar sempre com o colar, mas não quero que ele impeça de eu usar meu poder.

Ryujin do Magical Word Onde histórias criam vida. Descubra agora