Pão E Prada

Descobertas Part 2

Quando os lábios se inconstaram  o coração de Marcelo começou a acelerar, mas ao mesmo tempo ele pensava que era a coisa que ele mais desejava no momento, porém não queria que fosse apenas um único momento ao lado de Victor.

Enquanto que Victor encostava seus lábios nos de Marcelo mas ainda não se beijavam sua mente o mostrava que talvez fosse errado continuar, porém ao mesmo tempo pensava como era bom estar nos braços de um homem, ainda mais um homem como o Marcelo.

Victor: me coloca no chão Marcelo.

Marcelo: Sim senhor.

Marcelo colocou Victor no chão e eles ficaram de pé um em frete ao outro.

Marcelo: Senhor eu quero te falar uma coisa.

Victor: Então diga.

Marcelo: Talvez eu acabe sendo demitido mas é que não me importo mais, e desculpa mas eu tenho que fazer isso.

Antes que Victor dissesse algo, Marcelo chegou mais perto dele, e colocou sua mão direita no rosto de Victor e seu braço esquerdo passou pela cintura de Victor o deixando colado ao seu corpo, e em seguida abaixou seu corpo grande até que sem saida Victor permitiu que Marcelo o beijasse. O beijo de Marcelo fez Victor viajar pra outro mundo, a sintonia era tão grande que eles nem viram o tempo passar, mas ficaram 22 minutos se beijando até que Victor acordou do transe no qual tinha sido levado com o prazer que Marcelo estava proporcionando a ele, as mãos de Marcelo passavam pelo seu corpo, e ele só consegui pensar como uma coisa tão simples como abraçar e beijar poderia ser tão bom, como um momento que ele não tinha à anos poderia proporcionar uma felicidade tão grande em tão pouco tempo.

Victor: Para! Aí meu deus o que você fez comigo, você não deveria me beijar eu sou eu chefe. Sai agora do meu quarto Marcelo.

Marcelo: Desculpa Victor, mas eu não aguentava mais estar ao seu lado sem poder nem pegar na sua mão, eu me apaixonei por você Victor, eu me apaixonei e mesmo que você me demita eu quero que saiba que você é amado.

Victor: Não! Estamos bêbados, você tá só alucinado. Vai logo pro quarto de hóspede me deixa só.

Marcelo: Victor eu me apaixonei por você dês da primeira semana que te vi, eu só não sabia que o que estava sentido era paixão, até que descobrir que sentir o coração acelerar, as mãos suarem e ficar com vergonha e não saber o que dizer quando vê alguém é paixão. Até algumas semanas, eu pensava que era hétero, mas não sou, pois por me apaixonar por você as portas abriram pra mim. Victor você me faz tão bem que você nem imagina. E só quero te ver feliz, então se você quiser me demitir, tudo bem, mas saiba que você é amado Victor, você é amado.

Victor: Marcelo seu beijo foi muito bom, mas para, para! Você não tá apaixonado por min, isso não existe, homens nunca se apaixonaram por mim e nunca iram. Eu sou tudo que os homens gays correm. Sou feminino, meu corpo é feminino, e tudo que me identifico é feminino. Homens como você só ficam com homens padrões e não com uma pessoa como eu.

Marcelo: Eu acho que me apaixonei por você exatamente por isso, você não é igual a ninguém Victor. E agora eu vou sair do quarto, vou te deixa sozinho como deseja, mas quero que se lembre que é amado. Só precisa lembrar disso.

Victor: Sim sou amado, mas não por você. Então sai logo do meu quarto.

Pouco depois Marcelo foi para o quarto de hóspede, deixando Victor sozinho que não parava de pensar como alguém como Marcelo poderia fazer ele ficar assim, o efeito do álcool tinha até passado, sua mente estava em um turbilhão de pensamentos, pois ele tinha amado o beijo, porém ódiado que tinha sido com Marcelo, pois ele sentia que também ele estava gostando dele, porém os pensamentos negativos cercavam sua mente, os dias de choro no banheiro, as inúmeras vezes que ele viu os caras que gostava beijando suas amigas, as inúmeras vezes que seu coração foi partido por homens o fazia pensar que seria igual aos outros, que logo Marcelo iria decepciona-ló, que quando ele se entregasse uma nova multidão de problemas iriam aparecer. Então novamente Victor pensou que o quer tinha acontecido era errado e que logo aquela história seria encerrada.