1- Sou filho único

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Tocaram a campainha, acordei com a minha cabeça doendo.

Fui até o quarto, mas o cara já não estava ali.

Eu: que cara mais louco.

Fui abrir a porta.

Andresa: feliz aniversário.

Me deu um abraço. Ela trouxe flores e bolo.

Eu: o que fazem aqui??

Léo: uau!! Se eu soubesse que seria assim não viria.- disse entrando.

Eu: desculpa. Muito obrigado pelo bolo e pelas flores.

Andresa: como você está?! Hoje vamos sair para jantar, já fiz a reserva.

Eu: tenho muito trabalho.

Fui na cozinha beber água.

Léo: não era um pedido, Valquíria vai com a gente.

Andresa: o Rui também, será bom estar com a tua família e deixa de ser tão azedo Ash.

Eu: tudo bem, eu vou.

Andresa: tentei ligar para ti e teu celular deu fora de área.

Meu celular!!

Fui no quarto e não encontrei, fiquei procurando.

O cara roubou meu computador e o meu celular, o pouco de dinheiro que estava na minha carteira.

Eu: merda!!!!

Andresa: você trouxe um desconhecido para o seu apartamento e ele roubou você?! Mas Ash, não dá para confiar em qualquer um.

Eu: foi uma confusão, ele veio atrás de mim, não podia deixar ele na rua porque um polícia me multou e se encontrassem ele bêbado depois em qualquer outro lugar eu seria responsável.

Léo: você não conhece o cara?!

Eu: não conheço, ficou dizendo no polícia que éramos namorados e não ia dirigir porque seu namorado ia lhe deixar em casa, ele não me deu a direção da sua casa e acabou desmaiando no meu carro. Tive que trazer ele para cá.

Andresa: pelos vistos é um ladrão.

Léo: não roubou outra coisa?!

Eu: meu celular e o dinheiro que estava na minha carteira.

———-

HORAS DEPOIS.

Ela caiu na graça.

Eu: não tem graça Nanda.

Nanda: para mim sim tem.

Eu: nunca mais vou dar ouvidos para ti, agora tenho que recuperar todos meus projetos na nuvem.

Nanda: você nem sabe o nome do cara?! O que faz? Como é?

Eu: não sei onde saiu, só veio atrás de mim e a polícia chegou me obrigando a cuidar dele.

Nanda: tudo bem, está tudo bem graças a Deus, agora tens que ver o Boss, ele está a tua espera.

Eu: será que ele vai apoiar o meu projeto?! Estou muito nervoso, ele é bem exigente.

Nanda: ele nunca aceita qualquer projeto, e os últimos edifício foram desenhado pelo seu filho.

Eu: o cara tem talento, você já viu os detalhes dos edifícios, será muito difícil superar o cara.

Nanda: o teu projeto está lindo Ash e o Sr Diaz vai aprovar. Agora vai ele está a espera.

Fui na sala do Sr Diaz.

Eu: bom dia senhor!!!

Sr Diaz: você é o arquiteto Ash Kevinsky.- disse saudando-me com um aperto de mão.

Eu: sim senhor. E gostaria de saber se o Sr revisou os planos que mandei.

Sr Diaz: sim, revisei o teu projeto está muito interessante, até comentei com o meu filho, ele gostou do projeto.

Eu: fico muito feliz senhor, de verdade.

Sr Diaz: vamos começar a analisar e implementação deste projeto, e o meu filho vai estar a frente e tu comandaras tudo.

Eu: isso é sério senhor?!

Sr Diaz: sim, gosto de pessoas que inovam e criam, fico muito feliz de ter contratado você Kevinsky.

Eu: muito obrigado de verdade.

Sr Diaz: Bem já estamos conversados, preciso que me mandes os últimos detalhes sobre o projeto.

Eu: sim.

- bom dia pai!. Desculpa por ter atrasado.- disse o mesmo cara da noite passada que me roubou, eu não podia acreditar que era o filho do meu patrão.

Sr Diaz: Aarón, o que aconteceu com você?!

Aarón: tive uma noite horrível, um idiota quase me faz ser multado.

Ele abraça seu pai.

Sr Diaz: quero te apresentar o dono do projeto que mostrei para ti, Ash Kevinsky.

Ele olha para mim.

Aarón: você!!!!

Eu não consegui dizer nada, só tinha vontade de partir a cara dele.

Sr Diaz: vocês se conhecem?!

Eu: estou fazendo ideia.

Aarón: nos conhecemos ontem na boate, foi ele que quase me faz ser multado.

Sr Diaz: sério!!

Ele me olhou com aquela cara de reprovação que sempre tinha.

Eu: eu!!!

O celular do senhor Diaz tocou, ele atendeu e depois ia sair da sua sala.

Sr Diaz: vos deixo conversando, venho já.

Eu: quero o meu computador de volta seu ladrão, eu te ajudei e você me paga desse jeito!?

Aarón: ahhhh tá, tranquilo.

Sentou na cadeira do seu pai, abriu sua mochila e tirou meu computador e meu celular.

Aarón: aquí está.

Notei que ele era problemático.

Eu: ia fazer uma denúncia.

Aarón: não terias essa coragem.- disse cruzando as pernas.

Peguei nas minhas coisas.

Eu: tenho que voltar para o trabalho.

Aarón: não te preocupes, estás livre, amanhã a gente senta para falar dos detalhes do teu projeto. O meu pai já deve ter avisado que trabalharemos juntos.

Eu: com você?! Eu achei que era outro filho dele.

O cara caiu na risada.

Aarón: sou filho único cara.

Só pode ser brincadeira.



——————— continua...

Não era para ser ele. Part 2Onde histórias criam vida. Descubra agora