Meu nome é Catharina, eu tenho 17 anos, "amigos" que eu acho que me amam, um irmão ciumento e algumas confusões mentais. Mas até que eu me considero normal.
Bem vindos a minha vidaa.
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Sou morena, tenho olhos castanhos, 1 metro e 58(acho) e um corpo que eu particularmente não curto muito, mas convivo com isso.Sou muito fechada pra amizades e não tenho facilidade em fazê-las, antisocial, pra falar a verdade.
Socializo só com uns amigos do meu irmão, pq eles não saem da minha casa, então seria difícil ignorar.
Acordo com a minha mãe praticamente berrando as músicas do Gusttavo Lima. Na hora que fui levantar da cama me envolvi no lençol e acabei indo de cara no chão.
Mais um dia normal se inicia.
Depois de me arrumar mais ou menos pra escola, sem mimimi de reboco na cara ou coisa assim, fui tomar café da manhã. Ouvindo mais uma vez:
"É QUE EU NÃO TÔ QUERENDO, ME ÁLCOOL DESTRUIR. DEIXA PELO MENOS..."
Olho incrédula pra ela, a música nem é ruim, mas cara, são 6:30 da manhã.
Ela finalmente percebe minha presença e para de cantar, abaixando também o som. Amém.
"-Bom dia, filha. Meu Deus, esqueci de te acordar."
"-Jura, mãe? Esqueceu? Acho que não só me acordou, como acordou a vizinhança inteira"- Falo rindo fraco, mas mal humorada sim.
"Ai ai, nem ligo. Semana passada era madrugada e o vizinho tava tocando música eletrônica que dava pra se ouvir lá do outro bairro, eu em."- Ela diz e eu só fico quieta.
Sim, eu sou um poço de bom humor, de manhã mais ainda.
"-Bom dia princesas, o gato da casa chegou" -Meu irmão aparece do nada e tenta roubar minha torrada. Que audácia, já fui logo metendo o tapão na mão dele.
"-Ai porra, me diz bom dia primeiro né"- Ele diz e me dá um tapa na cabeça. Minha mãe olha pra gente e nega com a cabeça.
"-Vocês não tem jeito mesmo"- Ela diz e se levanta da mesa.
"-Vai levar a gente?"- Meu irmão e mais uma pergunta óbvia e sem necessidade de ser feita, já que ela leva todos os dias.
"-Sim, vamos."- Pego minha mochila e já vou indo pro carro.
Nem falei nada do meu irmão pra vocês, então vamos lá.
Ele tem 22 anos, se chama Bruno e é encostado, kklkll brincadeira(não tanto). Ele faz faculdade de direito e trabalha no escritório do meu pai.
Mesmo sendo um pouco brigado com ele. Pelo fato de que a separação dos meus pais, 4 anos atrás, foi uma traição dele e o Bruno que flagrou.
Eles quase saíram no soco, mas minha mãe interviu.
Meu avô pediu pro meu irmão largar de orgulho, pq o estágio ia ajudar ele e ele cedeu.
Ele é o tipo de cara popular, que fica com muitas, mas não é tão babaca como vários ai. Não costuma explanar e ficar se gabando por isso.
De parabéns por fazer o mínimo.
Ele tem 4 amigos que como eu falei no início, vivem aqui em casa. Até que eu gosto deles.
O Caio, o Felipe, a Rebeka, e a Nathália.
A Nath tem rolo com o Fe, que é muito chato, mas aturável. A Beka é a mais louquinha, eu desconfio que ela goste do meu irmão, só desconfio. o Caio é o mais próximo de mim, quase que um melhor amigo, gato demais.
Aliás, todos são.
"-Chegamos crianças."-Meu Deus, a minha mãe.
"-Mãe, eu até entendo, eu sou um bb mesmo. Mas olha esse cavalo, criança que faz criança, não é mais criança."- Ela ri e eu saio do carro com o meu irmão, que aliás está me encarando putinho.
"-Boa aula, amo vcs."
"-A gente também te ama."-Eu e o meu irmão falamos em conjunto.
A faculdade dele é na frente da minha escola. São praticamente da mesma rede.
Eu tô no terceiro ano do ensino médio, e ele no quarto ano da faculdade.
Chegamos um pouco cedo e avistamos o pessoal, em frente a lanchonete que liga a escola e a faculdade.
Caminho com tristeza e desânimo pra mais um dia nesse lugar.
Falo um oi pra eles e sento do lado do Caio.
"-Animada como sempre, né Cat." -Felipe fala, e faz questão de me chamar pelo apelido que eu não gosto.
"-Irritante como sempre, né Felipinho."-Falo e sorrio pra ele.
"-Sabe nem brincar, sem graça." -Ele odeia que eu chame ele assim, besta.
"-Nem começou o dia direito e vcs já tão de picuinha, pelo amor de Deus." -Caio fala me abraçando de lado.
"-Ele que começou."-Baixou a criança de 5 anos que existe em mim.
"-Poxa, segura a sua namoradinha ai, Caio."-Mostro o dedo do meio pra ele e as meninas dão risada.
"-Namorada nada, tá tirando é? Minha irmã é quase uma criança."-Desnecessária essa fala do meu irmão.
"-Vai nessa."-Felipe diz rindo que nem uma gazela e eu dou um pisão no pé dele.
"-Pô Nath, segura seu namoradinho ai."-Caio retruca o Felipe, que só sorri sem graça e finalmente cala a boca.
"-Me mete nessas coisas não, eu hein."- Nathália fala plena, terminando de comer seu salgado, que inclusive eu roubei um pedaço.
Olho no meu relógio e vejo que falta 5 minutos pra eu entrar, eles entram 10 minutos depois de mim.
As meninas fazem faculdade de jornalismo e estão no primeiro ano.
Mas a gente se conhece tem uns 7 anos, pq a prima do Felipe era amiga de infância da Nath, ela virou amiga do Fe e ele apresentou ela pra gente.
E ela apresentou a Beka.
Graças a Deus que nós podemos ficar no mesmo intervalo, eu não falo com mais ninguém dessa escola. Povo é tudo falso.
"-Meu Deus, gente, a cara nem arde."- Beka diz, chamando a nossa atenção.
Olho na direção que ela tá olhando e quase gorfo.
"-Eca."-Falamos quase todos em conjunto, só meu irmão que ficou calado, e pelo visto, abalado também.
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Oiii garelaaaa(erro proposital, sou burrinha, mas nem tanto).Livro novo pq eu sempre quis escrever clichê, mas comecei escrevendo livro de morro pq gostava de ler.
Acabou que eu não acho que a história ficou boa e parei de escrever.
Decidi não apagar pq algum dia, talvez eu queira reescrever e melhorar ela.
Quero me dedicar a essa aqui, pq clichê é o que eu mais tenho em mente, e, eu gosto bastante.
Então votem e comentem, pfvr. Eu quero mt que dê certo.
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Para todos os romances que eu gostaria de viver
RomanceVai ter que ler pra saber.✊ "Não mergulhe em amores rasos, e nem nos fundos. Pq nos rasos, obviamente, vc vai quebrar a cara. E nos fundos, vc pode se afogar." Plágio é crime⚠