1 capitulo

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Hoje é um dia quente de verão, eu estou andando pelas ruas de São paulo,  quando eu encontro o meu namorado Gustavo e minha  amiga, quer dizer... Ex amiga, aos  amassos, com ele  perto da cafetaria Liz. Essa é a cafeteria que ele, eu e alguns amigos tinhamos o custume de toda a saída da faculdade ir e tomar um bom café. Quando jogavamos conversa fora eu parei de andar e fiquei olhando para eles dois que nem uma trouxa. 

- Gustavo...? - eu falo isso quando  eu seguro meus cabelos pretos, que estava voando pelos ventos

- espera... 

ele fala se levando rapidamente da cadeira, mas eu já não estava mais lá, eu sai de dentro da cafetaria chorando de raiva, quando a Fernanda pega ele pelo braço.

- Deixa essa nojenta para lá. Ela só quer saber do trabalho dela, ela não te ama.

Eu cheguei em casa e subi imediantamente pro meu quarto, deitei na cama pensando como  a minha melhor amiga teve coragem de fazer isso comigo, e ele também. Eu escuto um barulho, eu abro a janela e olho para ver quem era o idiota que estava jogando uma pedrinha na minha janela, e vi que era o Gustavo, com a moto vermelha estacionada bem a frente da minha casa,  eu desço com o sangue nos olhos de tanta raiva que eu estava naquele momento.

- Gustavo, por acaso você conhece o que é campainha ou celular? - Eu falo saindo de casa para falar com ele.

- Desculpa, eu estava ligando pro seu celular, mas você não me atedia. 

- Eu te olhei na cafeteria, se lembra?

- Sim

- E ainda por cima, beijando a minha amiga, seu babaca, eu deveria ter escutando a minha mãe! 

- Desculpa, Anne, por favor me perdoa!

- Perdoar? É sério isso? Depois de ver você me traindo com minha amiga, você acha que eu vou te perdoar?! Eu quero terminar! - Eu falo isso entrando em casa e batendo a porta na cara dele.

[...] Quebra-de-tempo [...]

- Oi amor! - Fernanda fala beijando ele

- Me larga! - Ele fala entrando na casa dele e jogando o capacete no sofá

- Que foi? Brigou com  a namoradinha? - Ela fala isso debochando quando mexe no cabelo

- Nossa, parabéns! acertou bem na mosca! - Ele falou, batendo palmas com deboche e sentando na cadeira

- E aí, ela ficou bravinha? - Fala animada

- O que você acha? Claro que ficou!

- Ah, ela descobriu que o príncipe encantando na verdade é um sapo. Oh, coitadinha, estou com pena agora... - Fernanda finge estar chorando

 - Estou adorando a vida dela desmoronando de pouquinho a poquinho!

 Ela sorri pra Gustavo.

- você falou com meu primo? 

- Claro que sim, está tudo pronto.

[...]

Eu pego meu celular, desbloqueio, e apago o número de Gustavo da minha lista. Deito na cama de novo, meu celular começa a vibrar, eu olho e era uma ligação da minha mãe, atendi rapidamente e escutava uma respiração e choro forte do outro lado da ligação...

- Alô? Mãe, o que houve!? 

- filha....

- O que houve mãe?! já estou ficando preocupada! 

[...] Quebra-de-tempo [...] Minha mãe me contou tudo que meu pai estava sumindo, e imediatamente fiquei muito abalada.

- O quê?! Eu estou indo!  - Eu desligo meu telefone e vou até a casa da minha mãe

Chegando lá, eu olho minha mãe chorando e vou até ela.

- Mãe como... Como isso aconteceu!? - Eu pergunto chorando

- Eu não sei, quem veio me avisar foi o filho do padeiro, a policia já foi para investigar!

No outro dia a policia apareceu lá em casa.

- Senhora, você é a esposa do senhor Luiz ?

- Sim, encontram meu marido!? Ele está bem? Onde ele está?!

- infelizmente nós não encontramos ele com vida, meus pêsames...

- E o asassino? Pelo menos o encontraram? - Eu falo abraçando minha mãe que estava ali, aos prantos.

- Nós demos o nosso melhor, mas até agora nossa equipe não achou nenhum sinal ou pista de onde ele possa estar, me desculpe. 

[...]

Já passou-se 14 dias, e nós fizemos o enterro. Minha mãe está desempregada então ficou abalada por tantos acontecimentos preocupantes; desemprego e morte do amor da vida dela... Depois disso voltamos para casa, minha mãe subiu com meus irmãos, Denis e Luiza, e eu fiquei no andar de baixo mexendo no celular, quando eu recebo uma mensagem por email. Era ele, Gustavo.

*Gustavo: Eu soube que seu pai morreu... meus pêsames*

depois de olhar a mensagem eu deixei meu celular desligado e fiquei deitada refletindo sobre o que ocorreu dentro da minha família, primeiro meu relacionamento foi por água a baixo, seguido pelo asassinato do meu pai, aos meus 20 anos, a minha vida está uma bagunça total, mas pelo menos meu emprego está estavel.

[...] Quebra-de-tempo [...]

[...] Em outro local [...]

- Ele já o matou?

- Sim, nessa hora a mimadinha teve estar chorando igual uma porca. - Ela fala brincando com uma faca na mão. 

- que otimo! - ele se senta após pegar a bebida dele.

































































































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