Picnic and Drive-in

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Bem, depois desse episódio maravilhoso, tivemos o nosso primeiro encontro. Ele me convidou para fazermos um picnic de tarde, no parque da cidade. E de noite, iríamos para um cinema drive-in. Me lembro que eu estava com uma saia xadrez cinza e camisa preta e ele um terno preto.

Nessa época, ele se vestia que nem mocinho (eu adorava!). Só uns anos depois que passou a só usar preto e um jeans de vez em quando (continuo adorando!).

Bem, eu trouxe uma cestinha com várias coisas e ele trouxe um vinho, as taças e uma toalha de piquenique. Arrumamos tudo e nos sentamos. O dia estava lindo, apesar do céu meio nublado. - Ah, como o vento está bom... - ele comenta, deitado com a cabeça em meu colo.

- Demais, né? - acaricio seu cabelo, enquanto como um cacho de uvas e as vezes estendo para ele comer também.

Ele me trazia uma sensação de paz enorme, por mais que ambos fossem um turbilhão de problemas internos.

Depois disso, fomos ao drive-in no carro dele. Íamos assistir o A Hard Day's Night dos Beatles, que tinha acabado de lançar. Assistíamos tranquilamente, dando algumas risadas com as atrapalhadas do Ringo e palhaçadas do John. Só que...quando começou o toque de And I Love Her, Roger olha pra mim e sorri.

- I give her all my loovee...that's all i dooo... - ele começa a cantar baixinho, olhando pra mim. Eu até estava tentando me concentrar, mas não consegui...E no momento que ele começou a beijar meu pescoço e cantar baixinho... - And if you saw my love, you'd love her too...i love her... - Aí que perdi total foco do filme.

- Rog...Não podemos fazer isso...aqui... - suspiro, fechando os olhos.

- Por que não? Está escuro...Aposto que outros casais já estão ocupados... - ele coloca a mão na minha cintura.

- É, tem razão... - sorrio pra ele e o puxo pra um beijo. Depois de uns minutos, ele desce a mão para dentro da minha saia e toca com os dedos na minha parte íntima, me fazendo arfar.

- Molhada já? - solta uma baixa risadinha sarcástica.

- Oh, Roger...Não me torture...

- O que...? - se fingindo de desentendido, ele estimula meu clitóris com os dedos, me fazendo rebolar de acordo com o movimento.

- Ah, Roger... - Seguro seu ombro, enquanto abro mais um pouco minhas pernas.

- Como é bom ouvir meu nome sendo pronunciado assim... - Ele dá uns beijos no meu pescoço, enquanto me masturba. Me contorço um pouco, com a boca entreaberta. - Espera... - ele para os movimentos e eu tento recuperar minha respiração - Só pra eu tirar as coisas aqui... - diz enquanto senta desajeitado no banco de trás e coloca as coisas do piquenique, que estavam lá, no banco do motorista. - Pronto... - ele dá uns tapinhas na coxa.

Vou para lá e sento em seu colo. O carro é pequeno demais para fazermos oral. Ele passa as mãos pela minha cintura e eu pelos braços dele. Com apenas um sorrisinho esboçado no rosto de ambos, já se entendem sem dizer uma palavra. Roço nossas intimidades, fazendo com que nós dois gemêssemos.

- T-trouxe camisinha...? - pergunto com um tom manhoso, rebolando lentamente nele.

- Calma, mocinha...Mal começamos... - ele solta um arzinho pelo nariz.

- Roger... - choramingo. Ele levanta minha camisa, fazendo com que eu levantasse os braços e ele tirasse, jogando pro lado. Tiro meu sutiã o olhando, ele umedece os lábios vendo meus seios e com suas mãos grandonas os apalpa. Gemo com o toque, os sentindo sensíveis demais e continuo a rebolar. Ele coloca um dos seios na boca, me fazendo soltar outro gemido quando ele começa a chupar. Paro de rebolar e o afasto pra tirar a parte de cima do seu terno, mostrando o corpo definido dele.

- Gostoso... - digo, passando as mãos pelo seu peitoral. Ele apenas sorri em resposta e eu abro o zíper de sua calça, abaixando com a cueca, mostrando seu membro...grande e ereto. Começo a masturbá-lo, ouvindo os sons de seus gemidos, me deixando mais excitada. Dou umas chupadas no seu pescoço, sem me importar com as marcas.

- Ah, Bea...Hm... - ele diz, com a cabeça no banco e olhos fechados - Deixa...eu...te foder...- Cadê a camisinha, mocinho? - e ele aponta pra a calça dele. Pego no bolso e coloco delicadamente - Roger...

- Hm? - ele abre um olho pra me olhar.

- Isso é muito grande...Não sei se vai caber.

- ... - ele dá uma risada. - Olha, é só ir devagar...Se te machucar, me avisa que eu tiro...

- Certo... - tiro minha calcinha por debaixo da saia. Me ajeito no colo dele e ele coloca lentamente, observando minha reação. Aperto meus olhos me segurando pra meu gemido não virar trilha sonora do filme de tão alto. Aperto seus ombros e ele geme alto quando entra tudo. - T-tá tudo bem? - ele pergunta, corado - Você tá muito vermelha...Quer água?

- N-não, tô bem... - dou uma risada fraca e tento rebolar, sentindo um pouco de dor.

- Olha, se não tiver condições pra...

- Shh...Relaxa... - o calo com o dedo indicador em seus lábios e continuo, depois de um tempo, fica muito mais prazeroso, começamos a arfar - Ah, agora sim...

- Tão apertada...Ah... - Ele geme e segura minha cintura pra ditar a velocidade.

- E tão grande... - imito ele com um sorrisinho e dou risada, mas acabo gemendo - Rog... - cavalgo no colo dele - Eu tô sentindo... - ele aumenta os movimentos, me segurando - Ah... - reviro os olhos e chego ao meu ápice.

Depois de umas estocadas, ele também chega e me abraça forte. Ficamos assim por uns minutos, tentando regular a respiração.

- Ah, foi ótimo. - dou risada, saio de cima dele e me visto.

- Demais... - ele coloca a camisinha em algum canto do carro e se veste também. Nos sentamos no banco da frente e vimos que o filme tinha acabado - Poxa, perdemos o filme, que pena.

- Nossa, né? Poxa... - risada.

É, depois eu me acostumei com o pau grande.

Waters - A História DefinitivaOnde histórias criam vida. Descubra agora