Oi, me chamo Kaihlie, não é um nome muito comum, eu sei. Mas enfim, eu vou te falar sobre como é a minha vida, ou como ela costumava ser.
Eu tinha sete anos quando minha mãe morreu, meu pai ficou arrasado com isso. Ele amava muito minha mãe.
Ele cuidou muito bem de mim, ele fazia o papel de pai e quase sempre o de mãe.
Lembro que um dia eu vi ele chorando e falando com a foto dela, era o aniversário de casamento deles. Isso me deixou muito triste. Lembro também que em todo aniversário de casamento eles saiam e deixavam minha avó cuidando de mim. Depois que a mamãe morreu ele se fechou completamente para outros relacionamentos.
Um dia meu pai saiu para beber com alguns "amigos", e na volta sofreu um acidente. Ele passou seis meses em coma. Quando acordou não lembrava de ter saído e nem do acidente. O coma não deixou seus efeito colaterais, já a batido do acidente ainda não tinha mostrado suas sequelas.
Algum tempo depois do acidente, meu pai começou a ter dificuldade para andar, e começou a perder o movimento das pernas até não conseguir mais movê las. O que dificultou para ele no trabalho, já que ele trabalha na livraria da cidade. Você deve estra se perguntando: o que isso tem haver?
Vou explicar, na livraria tem estantes de livros, obviamente, e as estantes variam de 3 à 4 metros de altura, e para pegar os livros mais altos, é preciso subir em uma escada. E meu pai sendo cadeirante não pode subir a escada, e por causa disso ele foi demitido.
Quando eu completei catorze anos,comecei a trabalhar como aprendiz de costureira. aprendi a bordar, costuras roupas e tricotar, fiquei muito boa nisso.
Já na escola, só posso dizer que foi onde todo o inferno começou. Depois que minha mãe morreu, eu passei um tempo sem ir para a escola, e quando resolvi voltar, era como se eu fosse um aliem, todos estavam me olhando estranho.
Uma semana depois começaram a me atormentar por ser muito tímida, muito na minha, e depois pelo simples fato de eu não ter mãe, pois em todas as festas de dia das mães eles não deixavam que faltássemos, tudo pelo nome da escola, então eu levava meu pai.
Voltando aos meus catorze anos, tudo o que eu falei sobre a escola piorou. Eu sofria bullying por ser quieta e tímida, por não ter mãe, por não estar usando todas as tendencias de moda e por não participar dos eventos sociais da escola.
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Kaihlie
Non-FictionA historia é curta, não terá capítulos, só vou publicar porque foi uma das minhas primeiras histórias a ser escrita.