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Park Jimin estava segurando em suas mãos pequenas flores de Violas, as girava em seus dedos, sorrindo ao ver essas flores roxas, tão pequenas, bonitas e delicadas.
Cheirou as pequenas flores, sorriu, pois se lembrou de quem as amava, lembrou de todo aquele calor que sentia ao se lembrar do garoto de cabelos azuis olhando-lhe. Mas...
Ele não o amava, ele amava seu querido namorado, Jung Hoseok.
Park sentiu uma pontada forte em sua barriga, que por reflexo o fez soltar a flor e encostar as mãos com força ali onde doeu, mais uma vez sentiu essa pontada, que fez lágrimas escorrerem pelos seus olhos, uma ânsia apareceu ali, ele encarava os lados para que de alguma forma fizesse com que ele parasse de deixar toda essa dor dominar seu raciocínio.
Com dificuldade, correu para o banheiro sentindo suas pernas vacilarem, abrindo a tampa e vomitando puro sangue.
De novo e de novo, soltando toda aquela angústia ele vomitava. O último sinal que mais vômito viria, sentiu algo passar pela sua garganta, algo que não era apenas um líquido avermelhado.
Jimin claramente tinha um bom conhecimento sobre flores.
Era a mesma flor que segurava em seus dedos a poucos minutos atrás, mas com outras cores que davam uma excentricidade diferente com tudo aquilo. Em umas partes eram aquela flor roxa, mas também tinha partes amarelas e brancas, dando um toque muito mais delicado.
Se levantou dando descarga na privada e limpou todo o sangue que caiu no chão. Sentou-se em sua cama observando a parede em sua frente. Sentia um gosto de ferro pregado na boca. Se sentia desconfortável. Doente.
Seus olhos pousaram na porta que foi aberta por seu irmão mais velho, que entrou e olhou para si com a expressão confusa e preocupada.
— Irmão... — Ele se aproxima da cama, sentando-se ali. — Hey, você 'tá bem?
Negou querendo chorar.
Então seu irmão o puxou para um abraço, deixando sua cabeça deitada no peito forte, recebendo carinho em seus fios capilares.
— O que aconteceu?
Ele o olhou com aquele mesmo olhar preocupado de sempre, seu irmão sempre o ajudou nos piores momentos, sempre, nos bons e ruins, seu querido irmão sempre esteve ali para ajudá-lo. Com todo aquele clima, o menor resolve falar.
— Lembra d-daqueles liv-vros que noss-sa mãe lia? — começou, com a voz fraca e a garganta irritada, querendo o máximo controlar as lágrimas que estavam querendo sair.
