entre cães e gatos ⋅ jjk + pjm

01. perro pet's

Oi gente, tudo bem? hehehe
Eu sei que prometi estar aqui na quinta e depois mudei para domingo, às 17h.
Bem, não foi as 17h, mas tá aí a primeira provinha oficial de ECEG!

Esse primeiro cap. é literalmente uma apresentação básica e um pouco mais explicativa de como a Perro funciona e quais tretas vcs já imaginam que terão daqui pra frente. A partir do próximo capítulo, já começa a boiolagem e outras mil tretas.

É isso, espero que gostem, comentem e curtam, por favor, se curtiram esse cap e até a próxima atualização!

Beijinhos e se cuidem!

🐾

O tilintar dos sinos na porta, indicando que alguém estava entrando no estabelecimento — ou observando levemente o local pela fresta da portada, já não assustava mais Jimin como em seus primeiros meses no emprego. O som, suave e alegre, solto pela campainha que quase lembrava a sensação de ter o corpo aquecido pelos raios de sol em um dia nublado ou de estar recebendo um cafuné após um dia exaustivo, fazia um sorriso singelo surgir no rosto gordinho do aloirado que sempre saia em situações como esta detrás do balcão, onde normalmente atendia telefonemas e retirava dúvidas por meio do Kakao da empresa, para ir em direção ao cliente que às vezes poderia estar decidido, curioso, como diversas pessoas que entravam no local observando um mimo e outro para seus bichinho e acabavam fazendo compras exorbitantes, ou até mesmo estabanado se estivesse acompanhado — seja este de um animal ou um humano.

O baixinho, mesmo que se perdesse entre um cliente ou outro e sobre os desejos destes, sempre estava disponibilizando sua sabedoria para ajudar o próximo com algo que precisasse. Já havia tido alguns animais de estimação durante a infância, mas nada muito grande que não pudesse ficar em uma gaiola e, assim que saiu do exército e decidiu entrar na faculdade, adotou seus dois gatos que hoje em dia eram uma benção em sua vida, mesmo com todo pelo espelhado que se encontrava em seu micro apartamento e os diversos arranhões em seus braços, provas de demonstração de carinho que foram dadas em momentos errados. É claro que, por mais que ajudasse todos e tivesse uma leve experiência na área, não iria saber explicar especificamente como criar de maneira adequada uma cobra ou um ouriço, mas tentava sempre que era possível, normalmente em seu tempo vago, procurar na internet suas dúvidas e tentar organizá-las em um mind note para que assim que a pergunta surgisse, saberia como respondê-la, pelo menos, de maneira correta.

Tanto que foi assim, na simpatia desajeitada, curiosidade e na vontade de aprender mais que Park ganhou o coração do dono do estabelecimento, sendo contratado pelo mais velho alguns dias após sua entrevista ser foi realizada no local.

Jimin precisava de dinheiro, de estabilidade para continuar a faculdade de medicina veterinária que se encontrava no início e para ajudar sua mãe que morava no estado de Ansan enquanto Senhor Kong precisava de alguém que fosse tão simpático quanto uma criança que aprendera a falar e não estranhava pessoas de fora. Apesar da comparação lhe soar errada em sua cabeça no momento que a realizou, explicou em palavras para o baixinho e agora de maneira correta — no dia que este se encontrou novamente em seu escritório, sentado de frente para si enquanto um contrato de experiência com validade de um ano e uma caneta esferográfica azul estavam em sua frente em cima de uma mesa, que Jimin possuía o tipo de simpatia que ele considerava genuína. Não era algo forçado e nem surgia por motivos de falsidade, para manter uma suposta pose ou superioridade, a simpatia dele simplesmente estava ali, sendo exposta de forma automática pelo loiro nas ocasiões em que tentava ajudar alguém ou quando começava a falar sobre seus gatos e surgia até nos piores momentos do menino, como em picos de estresse. Ele era atencioso naturalmente e tudo ficava ainda mais equilibrado, tornando Park Jimin alguém fofo, por conta de seus olhinhos que se fechavam ao sorrir, como um bebê recém-nascido.