Já aviso, se você não gosta do cantor Jão, já pula pro próximo capítulo. Quem vai perder é você mesmo.
Bem, como o próprio nome do capítulo já diz, vou falar sobre a referência que o Jão teve na minha vida e em um dos processos de término.
Tudo começou com um cover dele de Medo bobo - Maiara e Maraisa, em 2017 (pausa para você ir no YouTube assistir esse cover, enquanto eu te espero). (Gente pasmem, foi na época que eu conheci a pessoa do relacionamento em questão). Até aí tudo bem, eu ouvi o cover e me apaixonei de cara, depois de um tempo comecei a ouvir as músicas autorais dele, mas não me senti apegado, quanto me sentia com o cover. Teve um tempo até que eu cheguei a falar mal de algumas de suas músicas (Jão se você estiver lendo isso, me perdoa, eu não sabia o que estava falando).
Tá, vamos para um parênteses enorme (eu não curto muito música sertaneja, exceto algumas poucas músicas com umas letras pesadas, e claro a queridíssima Marília Mendonça, lembro até que cheguei a comprar o álbum Realidade dela. Mas por quê se eu não gosto de sertanejo? Eu me fiz essa pergunta por muito tempo, até que eu entendi que eu gostava das letras dela porque eu já tinha VIVIDO AQUILO QUE ELA TAVA CANTANDO (acho que essa é a pegada do sertanejo), por isso eu gostava tanto, porque eu sentia e relembrava inconscientemente tudo aquilo que ela cantava e que eu já tinha vivido). Abre parênteses. Marília obrigado por tudo. Fecha parêntese.
Tá mas o foco aqui é o Jão, três anos depois, depois de ter vivido e terminado um relacionamento eu ouvi uma música dele por acaso, que fez minha visão mudar por completo e me deixar mais ainda na lama (tristeh). A música era a Essa eu fiz pro nosso amor (só pelo nome da música, eu já consigo me ver deitado no chão...
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E dali em diante eu comecei a entender que o Jão era meu sertanejo, era ele quem cantava as músicas com a mesma emoção que ele teve quando as escreveu, e principalmente quando viveu as situações que deram origens às letras. Simplesmente PHODA.
E agora eu tenho uma playlist com todas as músicas dos álbuns dele, gente sério, é um tiro atrás do outro (Jojo Toddynho me acode).
Realmente eu me apaixonei pelas letras dele e recentemente descobri que ele é amigo da Marília, o que prova minha teoria (já mencionada e não explicada) de que TÁ TUDO LIGADO.
E mesmo que as letras me façam lembrar das situações nas quais eu vivi, cantadas por ele, eu me sinto bem, de uma forma meio estranha, mas ainda sim bem.
Por isso afirmo com convicção: Jão, seu único defeito é que você ainda não me conhece.
