𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 𝐄𝐒𝐒𝐄 𝐒𝐄𝐉𝐀 𝐎 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎 𝐂𝐄𝐑𝐓𝐎

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Em alguma rua aleatória
16:00 P.M

Eu estava andando com o Rodrigo, percebi que tínhamos muito em comum, como filmes, séries, músicas, jogos e outras coisas. Ele era tão legal, mas eu não sabia se ele era o garoto certo pra mim. Eu estava com medo de me apaixonar e acabar tendo o coração partido, como da última vez.

Eu pude perceber pelo jeito dele, que ele era atencioso, e seria um ótimo parceiro pra todos os momentos. Eu realmente queria aquilo. Só não sabia como encarar aquilo da forma certa.

─ Como você descreve o estilo de vida coreano? ─ Ele chamou minha atenção, eu estava realmente viajando na frente dele?

─ Diria que é bem diferente daqui, lá não temos os mesmos costumes que vocês, assim como nós não cumprimetamos com beijo ou abraço, nós simplesmente nos curvamos em sinal de respeito. ─ Eu podia ver que ele prestava atenção em tudo oque eu dizia.

─ Bom, lá é realmente bem diferente daqui, pelo que eu posso ver. ─ Ele deu uma risadinha.

─ É sim, mas oque a gente faz agora? Estamos andando à um bom tempo e parece que já vai escurecer. ─ Eu olhei para o céu levemente estrelado, já que o sol estava indo embora.

─ Acho melhor te levar pra casa, uma garota fofa e inofensiva como você, não deveria andar uma hora dessas. ─ Eu dei um tapa no braço dele, como ele pode dizer uma coisa dessas?

─ Ya! Não sou inofensiva, sei muito bem me cuidar! ─ Eu cruzei os braços.

─ Você é pequena e fofa, tenho que cuidar muito bem de você, você vai ser meu bolinho! ─ Eu o olhei com uma expressão confusa e engraçada ao mesmo tempo.

─ Ok, ok, você venceu, vamos logo! ─ Eu peguei no braço dele e fui pra minha casa.

Sabe aquela amizade que você não se vê tendo hoje? Era oque eu estava sentindo naquele dia. Eu senti que estava prestes a conhecer o paraíso, e eu estava feliz.

Chegamos em frente à minha casa, paramos na frente da porta e ele me olhou nos olhos, confesso, aquilo me deixou um pouquinho envergonhada.

─ Olha, você tá vermelhinha, tá vendo só? Depois não gosta que te chamem de fofa! Mas olha pra essas bochechinhas! ─ ele segurou meu rosto com as duas mãos.

─ É uma fofura involuntária, eu não faço porque quero. ─ peguei em uma das mãos dele.

─ É, tô vendo isso. ─ Ele sorriu e logo retirou as mãos do meu rosto.

─ Bom, eu vou entrar, mas antes de tudo.... toma isso aqui. ─ Eu entreguei um papel com meu número.

─ Quando você anotou isso? ─ Foi aí que eu me liguei que passei praticamente o dia todo com ele.

─ Minha amiga me obrigou, caso algum garoto viesse falar comigo, então toma! ─ Ele pegou o papel e colocou no bolso.

─ Então é isso, tchau bolinho! ─ Ele me abraçou e eu demorei uns 5 segundos pra processar aquilo, mas eu retribuí o abraço.

─ Tchau! ─ Eu acenei e logo entrei em casa.

Eu entrei e vi Anne e Hyun sentados com um sorriso no rosto.

─ Gente, por favor, isso tá me assustando... ─ Eu disse colocando o casaco em cima do sofá.

─ Como foi? Vocês se beijaram? HYUN ELES SE BEIJARAM! ─ Eu tampei a boca dela.

─ Não, Anne, a gente não se beijou, acabamos de nos conhecer, isso seria estranho. ─ Eu me sentei do lado do Hyun.

─ A Anne tá animada, ela acha que ele vai te fazer feliz, como naqueles filmes de princesa. ─ Hyun disse limpando a lente dos óculos.

─ Jesus! Vocês realmente vivem numa fanfic né? ─ Eu disse olhando os dois.

─ Minha vida gira ao redor das fanfics, isso é um fato! ─ Anne lançou um sorriso pra mim, e Hyun apenas revirou os olhos.

─ Ok, vocês estão esquisitos, eu vou subir e tomar um banho, daqui a pouco eu volto, e eu recomendo um chá para vocês dois. ─ Eu pisquei para eles.

Eu subi e fechei a porta do quarto, eu nem estava dando muita bola pra isso, mas porque eu não conseguia parar de pensar nele? Nós nos conhecemos hoje, como eu posso gostar de alguém que eu acabei de conhecer?

Sem perceber, eu estava sentada, olhando pro nada, pensando.

Eu saí do transe e fui pro banheiro, liguei a banheira, enquanto isso, eu estava pegando um pijama qualquer, aquela noite estava fria, mas não estava congelante.

Entrei na banheira e fechei os olhos, fiquei assim por uns 10 minutos, quando me dei conta que havia cochilado.

─ Eu tô com tanto sono assim?

Disse e saí da banheira depois de um tempo, vesti meu pijama e desci. Vendo Anne e Hyun na cozinha, fazendo algo rápido pra comer.

─ Eu já tava subindo pra ver se você morreu. ─ Anne disse desligando o celular e olhando pra mim.

─ Ai Anne, deixa ela, ela tava pensando no crush. ─ Hyun riu e eu joguei um pão nele.

─ Vocês dois hein! Querem mesmo que eu namore tão rápido assim? ─ Os dois olharam pra mim.

─ Quer minha sincera opinião? Eu acho que você deve namorar, mas não apresse as coisas, tudo tem seu tempo ok? Você só tem que esperar.

As palavras de Hyun ficaram presas na minha cabeça, eu provavelmente iria pensar em tudo oque ele me disse. Aquilo iria ser importante pra mim.

─ Às vezes eu acho que o Hyun não é meu namorado. ─ Hyun mandou um beijinho pra Anne.

─ Eu agradeço à Deus por serem meus amigos.

Eu abracei os dois e nós logo sentamos na mesa pra comer.

Após a refeição, eu lavei a louça e subi pro quarto.

Deitei e deixei a luz do abajur acesa, pra ler alguns capítulos do meu livro. Enquanto eu lia, podia perceber que a história da protagonista era parecida com a minha. Ela havia se apaixonado por um cara que havia os mesmos gostos que ela, e logo isso tendo passado, ela lida com várias pessoas que não aceitam o relacionamento, mas a parte do relacionamento ainda não havia acontecido comigo, e será que comigo isso aconteceria?

Eu marquei a página que havia parado, desliguei a luz do abajur e logo peguei no sono.
















ᴇᴜ ᴇsᴛᴏᴜ ᴀǫᴜɪ ᴘʀᴀ ᴅᴀʀ ᴜᴍ ʀᴇᴄᴀᴅᴏ, sᴇ ᴇᴜ ᴅᴇᴍᴏʀᴀʀ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴘʀᴀ ᴘᴏsᴛᴀʀ, ᴘᴏᴅᴇ sᴇʀ ᴀʟɢᴜᴍᴀs ᴄᴏɪsᴀs ǫᴜᴇ ᴇsᴛᴇᴊᴀᴍ ᴍᴇ ɪᴍᴘᴇᴅɪɴᴅᴏ ᴅᴇ ᴛᴇʀ ᴄʀɪᴀᴛɪᴠɪᴅᴀᴅᴇ, ᴀᴘᴇɴᴀs ɪssᴏ, ᴇɴᴛᴀᴏ ᴛᴇɴʜᴀᴍ ᴜᴍᴀ ʙᴏᴀ ɴᴏɪᴛᴇ ᴍᴇᴜs ғᴏғᴏs, ᴀᴛᴇ ᴍᴀɪs!

ʟᴏᴠᴇs ɪɴ ᴛʜᴇ ᴀɪʀ ↬ sᴀɪᴋᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora