Capítulo 4 - parte 1

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Dulce Maria

DEPOIS QUE PAREI DE ANTAGONIZAR, jantamos em um silêncio confortável.


Agora e então eu queria perguntar-lhe sobre a sua vida. Anahí é sua namorada? Como elepoderia estar vestindo roupas com este calor? É sempre quente assim? Mas a voz no fundoda minha mente me fez lembrar que eu não estava hospedada, então eu continuei a comer aminha pizza; manter-me ocupada, e evitando a possibilidade de correr a minha boca antesque meu cérebro prendesse.


Depois que eu terminar de comer, acho que eu poderia agradecer limpando. Placavazia e copo na mão, eu ando até a cozinha e diminuo os pratos na pia.


"Dulce" Ele me chama. Sua voz é baixa, severo e autoritário.


Levantando os olhos, eu noto que a postura relaxada que ocupou durante o jantar estádesaparecida. Usando a mesa como alavanca ele se levanta e caminha em direção a pia dacozinha; determinação em cada passo. Tudo o que ele quer dizer é importante. Em pé naminha frente, a ilha é entre nós; criando uma barreira entre nossos corpos. Poupando-me datensão que irradiava dele.


"Eu tenho algumas regras que você precisa seguir."


O silêncio paira entre nós. Eu levanto minhas sobrancelhas com expectativa. Ele apertaos músculos de sua mandíbula, tentando manter uma aparência de calma. Seu corpo trabalhahoras extras para esconder seus verdadeiros sentimentos e pensamentos. Toda vez que eudizer alguma coisa, eu posso ver como ele retém. Mas eu sou como um Pitbull implacáveldestinada a empurrar cada último botão, empurrando até que ele morda de volta.


"Bem, o que diabos é isso?" Eu digo, impaciente.
Seu peito sobe, quando ele literalmente suga todo o ar para fora da sala. Ele prende arespiração e fecha os olhos. Um. Dois. Três. Seus olhos se abrem e eu quase me arrependo daminha explosão. Inclinando-se para mim, ele garante que os nossos olhos estejam nivelados.


"Esta é minha casa. Você vive debaixo do meu teto. E aqueles papéis que eu assinei...Você é fodidamente minha." Ele sussurra. Suas palavras podem ser de fala mansa, mas o seusignificado é alto, e elas me bateram duro e rápido; deixando-me saber agora que ele detém opoder. Este é o seu território, e não importa o quão bem eu pensei que eu poderia jogar comele; eu não estava enganando ninguém. Seja qual for a facilidade e simplicidade quecompartilhamos enquanto comemos desapareceu. Isso. Aqui e agora é guerra. Se ele achaque vai ganhar, ele tem outra coisa vindo. Eu sempre consigo o que quero. Sempre.


Christopher está olhando para mim, esperando por uma resposta. "Eu entendo." Eusussurro. Em uma demonstração de submissão, abaixo a minha cabeça e quebro o contatovisual. Agindo contrita eu coloco os olhos no chão, fingindo parecer desinflada edesencorajada. Deixando-o pensar que ele ganhou este round. Cada passo acima das escadasé lento e calculado. Eu entro na sala e bato com a porta de madeira. É hora do jogo.

Guardião - VONDY [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora