Entre músicas e ursinhos de pelúcia

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escrita por: @Yeolsbyun_real 

notas: Meu deus, mal acredito que realmente estou no projeto. Esse plot foi amor a primeira vista quando eu vi, coloquei muito carinho nele e espero que vocês gostem do desenvolvimento. Muito obrigada a @Suximy pela betagem incrível da história e pelos seus conselhos e dicas de onde devo prestar atenção. Obrigada a @Pyeonji pela capa LINDA. Gente olha essa capa e me diz se não tá apaixonante? Morri com a pelúcia do Stitch ao lado do JK aí ai. Muito obrigada pelo seu trabalho. Obrigada a Dari e Jai também, pois me ajudaram quando achei que a fic tava ruim. Terminado os agradecimentos ^^ espero que aproveitem a leitura.


Kim Taehyung sempre foi uma pessoa peculiar, considerada assim desde que era criança devido a certos vícios que tinha e seu jeito de ver o mundo. Tinha certo jeito de agir que assustava algumas pessoas, como, por exemplo, a linguagem alienígena que havia criado quando mais novo para se comunicar com as pessoas que viviam fora da Terra. Afinal, não queria que eles se sentissem excluídos quando viessem ao seu mundo. Começaram a entender um pouco do por que ele era considerado estranho? O que as crianças que se recusaram a ser amiguinhos dele não sabiam era que aquilo era apenas a mente criativa de uma criança sendo posta em prática após assistir Lilo&Stitch, querendo ajudar o alien caso ele quisesse lhe visitar.

Veja, desde sempre Taehyung foi viciado nos filmes e desenhos da Disney, achava incrível cada história e acreditava em cada uma quando pequeno. Sonhava em ser como as princesas que via, tendo coragem, força e garra para lutar pelo que acreditavam e amavam. Meu Deus, a primeira coisa que pensou quando assistiu Pocahontas foi que queria ser igual a ela para proteger a família. Era, definitivamente, uma criança especial, exatamente o que seus pais faziam questão de deixar claro quando chegava da escolinha perguntando por que seus colegas não queriam brincar consigo.

Eles diziam que dentro da sua cabeça existia um universo imenso, cheio de possibilidades e que tudo dependia de como Taehyung queria enxergar as coisas, mas que, infelizmente, nem todos conseguiam ver da mesma forma que si e, por isso, agiam daquela forma. Falaram que ele jamais deveria ligar para o que falassem e que continuasse daquela forma que era: extraordinariamente extraordinário; que não se preocupasse e que, um dia, conheceria pessoas que iriam apreciar seu jeitinho da mesma maneira que eles apreciavam. E eles estavam certos, pois a vida lhe trouxe Park Jimin, o garoto da casa ao lado e, futuramente, seu melhor amigo para a vida toda.

Compartilhando o mesmo amor pelos desenhos, se tornaram amigos desde que Taehyung, brincando no quintal, escutou alguém cantando a música da Cinderela; quando viu o garoto de cabelos pretos lhe encarar quando completou a letra, sabia que uma amizade estava para nascer. E realmente nasceu, cultivada com muito amor ao longo dos anos e perdurando até já poderem ser considerados adultos, donos de si mesmo. O amor pelas artes sendo um fator em comum entre eles, Jimin pela dança e Taehyung pelas telas, não para atuar, mas para criar os roteiros das histórias. Quando perguntavam por que não estreava nas telinhas, já que, devido a sua beleza, podia muito bem ter sucesso nelas; respondia que, quando pequeno, era fascinado pela forma como cada história era contada nos filmes e que seu desejo se tratava de conseguir passar o mesmo sentimento que sentia com ela as pessoas.

Graças a isso, foram para a mesma faculdade e, com ela, o resto do grupo apareceu. Jimin trouxe Hoseok, o garoto que dançava com tudo que tinha e parecia ser o verdadeiro sol em pessoa de tão alegre. Taehyung trouxe Seokjin, o veterano do curso, que sonhava em ser ator um dia e parecia ser a mãe de todos ali pela forma carinhosa como trazia todos para seu abraço. E cada um deles o aceitava do jeitinho peculiar que possuía, aceitando até mesmo realizar festas do pijama, na qual eles maratonavam os filmes da Disney. Amizade verdadeira. De tal forma que viraram mais que isso: eram família. Tanto que, mesmo após se formarem, ainda mantinham contato e realizavam encontros semanais entre si. Ligados pela loucura que fizeram no dia da formatura pela tatuagem favorita que Taehyung carregava com gosto um pouco abaixo na curvatura do braço.

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