O Menino Da Superfície

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Escutou-se um barulho de pequenas pedras caindo, junto com o barulho de um menino que estava caindo. Ele descia muito rápido, o vento passava por todo o seu corpo, seus braços e pernas ficaram acima dele. Então caiu em uma grande poça de água e afundou. Após isso, nadou para a superfície e subiu em um batente. O menino era brilhante que iluminava aquela escuridão ao seu redor, seus braços e pernas eram curtos, parecia que usava roupas, mas não dava para ver por causa da sua luz, não usava nada em seus pés, estava completamente descalço. O lugar em que se encontrava parecia ser um túnel com uma escuridão sem fim. Dava para ouvir as gotas d' água caindo do teto que faziam ecos. Olhou para os lados e viu que eram paredes, não tinha escolha a não ser seguir em frente. Ele começou a andar, cada vez mais em que ir para frente escutava um barulho de água corrente.

O garoto chegou e viu que tinha três buracos, mas não tão fundos que havia água corrente. Também viu que tinha três blocos de terras entres os buracos. Precisava pular neles para passar os buracos. Então pulou o primeiro, depois o segundo, quando chegou no terceiro começou a desmoronar e correu para fugir, mas no fim escapou e continuou andando. Após andar um pouco ele viu uma luz no fim do túnel e correu para ela. Quando chegou lá, enxergou uma bela floresta.

A luz da lua sobrepuja a saída do túnel na qual saiu o pequeno e olhou a floresta verde e o rio que a contava. Ficou maravilhado ao andar no lugar e girou em volta de si, mas naquele momento criaturas peculiares saíram de trás das árvores, isso o deixou assustado. Sua mão esquerda branca foi consumida por uma cor negra na qual ele escondeu atrás de si. Uma das criaturas se aproxima.

Não tenha medo, não vou te machucar. - disse com uma voz doce.

Respirou e se acalmou voltando ao normal. A criatura que falava era de aparência vegetal, com cabelo de raízes de árvores e aparência feminina. Os outros indivíduos tinham aparência de animais e vegetais ou os dois ao mesmo tempo.

Qual é o seu nome, garoto?

– Não sei. — gaguejou.

Então para aonde vai?

— Para a cidade. — respondeu ao olhar em seus olhos.

As criaturas imediatamente se assustaram com a resposta da criança e afastaram-se trêmulas para trás. Enquanto a expressão dela era a mesma e perguntou intrigada:

Mas por que quer ir para lá? É muito perigoso.

— Também não sei, só sei que necessito ir lá. — respondeu.

— Pois bem. — suspirou. Passe a noite com a gente e de manhã você irá. Ah, e Meu nome é Mroa

Concordou e adentrou a floresta a fundo. Após algum tempo eles chegaram a uma vila na qual estava havendo um festival tradicional que comemoravam. As frutas das árvores eram luzes que iluminavam todo lugar, enquanto a atmosfera se enchia de alegria e felicidade ao redor da fogueira.

A reação ao olhar simplesmente foi de espanto mesmo que não pudesse a ver. Eles se aproximaram e enquanto Mroa apresentava ao menino, no começo ficou com medo da reação deles, mas para surpresa, os receberam calorosamente e muito menos perguntaram a sua aparência peculiar. Todos se divertiram, comeram muito e dançaram.  se sentiu feliz como não havia se sentido antes em sua vida.

A lua chegava ao seu clímax a hora de dormir havia chegado, Mroa o chamou para sua casa. Sua casa ficava em uma árvore grande com uma escada abaixo para entrada. Depois de subirem ela preparou a sua cama para dormirem. Mroa o esperava, então vergonhosamente deu um passo para atrás. Então ela disse:

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