Vai dar ***** pra mim

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Gostaria de dizer que, ao darem favorito na historinha me motiva bastante a continuar a escrevê-la 😔

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E depois de tantas risadas após a fala de geonhak, todos ou quase todos voltaram para seus quartos, eu fui desses quase, quando Keonhee correu não foi só para fugir de mim e sim para falar com Seoho obviamente o quarto cujo divido com ele vai estar ocupado até o fim da tarde, mais uma vez aquele emoji irônico.

— Então, ó adorador das princesas — deus sou eu de novo, por que puseste  esse idiota em meu cominho desde o ano passado, o que eu te fiz?

— Leedo, mais um 'a', e te bato.

— A... — o fuzilei com o olhar e ele logo levantou os braços em forma de rendição, como posso ser amigo dele? como posso aturar ele.

— Sua sorte é que o pivete está nos observando — digo e o kim virou de costas não encontrando o menino — Não olha seu burro.

— Então não vai me bater se ele estiver por perto, e se eu fizer isso? —  ele me puxou colando meu corpo ao dele e eu claro tentando sair dali.

— Ei, isso é proibido, ainda mais perto de uma criança como eu — enfim o satanás deu as caras.

— Não posso abraçar meu amigo nanico? — leedo disse.

— Céus como eu odeio crianças, principalmente você ein satanzinho — dessa vez eu que falei e ainda tentando sair dos braços de Geon, o que ele come?

— Uhum eu fiquei sabendo disso, até to pensando em fazer algo com isso — arqueei a sobrancelha e ele sorriu sapeca, senhor eu sei que sou atentado, mas esse garoto já é o diabo em forma de gente.

— Satan o que está aprontando? Leedo me solta que saco, já abraçou demais — digo frustrado e ele me soltou.

— Bem, você vai ver como é ser uma criança de novo, estou te amaldiçoando, tenham um bom fim de tarde — 12 anos de idade, ele herdou do pai ou da mãe esse gene demoníaco?

— Crianças — falei negando com a cabeça, vendo que estava escurecendo ainda não tive sinal de Keonhee — Ops, não vou voltar pro quarto ainda.

— Por que?

— Keonhee e seoho estão ocupados purificando ele — a forma como falei fez o Kim rir, sim tudo o que falo se torna uma piada, insira o emoji de palhaço aqui.

— Tudo bem, pode ficar no meu quarto enquanto isso.

— Ah não...

— Okay, já que prefere ficar aqui fora com o filho da nossa diretora andando por ai —começou a caminhar e rápido o acompanhei.

— Meu pau que vou ficar aqui com o satanás na minha cola.

— Engraçado que é mais contigo, o que fez para ele Son Dongju? — ele disse rindo baixo enquanto abria a porta do cômodo.

— Eu não sei? Ele sempre teve essa rixa comigo, desde os... 8 anos?

— Meu deus, uma criança ter uma rixa assim, é até piada — e enfim entramos no quarto, era até que organizado já que ele costuma bagunçar tudo em questão de segundos, nos conhecemos a um ano mas sabemos bastante um do outro, uma amizade meio que rival, é assim que somos.

— Acredita naquela "maldição" de Jiseok? — sim, esse era o nome da peste.

— Não, ele é uma criança —falei rindo debochado — se ele tentou me fazer medo deu errado — então o kim assentiu — Vai me dizer que você acreditou?

— Não, nunca acreditei nessas coisas — sentou em sua cama — vai se senta, ela não vai te engolir, eu to na paz hoje.

— Hoje? Quer dizer agora né? 30 minutos atrás você fez todo mundo rir de algo que não falei.

— Aish, Dongjuzinho para de levar as coisas a sério.

— Me chamou de que? — me aproximei dele

— Dongjuzinho? É assim que o Keonhee te chama.

— Mas eu não permiti ele a me chamar assim e muito menos você idiota — eu ia avançar mais nele porém fiz o favor de tropeçar em meus próprios pés e cair por cima dele, me fala... O que eu fiz para merecer esse castigo universo?

— Nossa se queria me abraçar de novo era só falar, não precisava fingir tropeçar nos pés — nossa que ódio desse garoto convencido, mas é aquela relação de amor e ódio, então o maior me abraçou arranjando uma posição confortável tanto para ele quanto para mim.

—Que o Youngjo não entre nesse quarto agora — ditei ouvindo uma risada baixa de Geonhak.

— Conhecendo ele como conheço não vai voltar tão cedo para cá, relaxa tampinha.. ai.. — bati em seu peito.

— Que saco geon.

— Gosto de te ver irritado e dai?

—Eu to a fim de meter um soco na tua cara, além do mais, daqui a pouco vamos nos reunir perto da fogueira.

— Ainda está cedo... Antes de voltarmos a discutir como bons colegas lá fora, aproveita aqui comigo — ódio também, esse era um segredo nosso, mas com a presença de Jiseok nesse acampamento sinto que vai por água a baixo ele é pior que a mãe — Hm, relaxa- tomou meus lábios em um beijo lento este cujo retribui, não me pergunte como temos isso mesmo tendo apenas um ano de amizade, só sei que aconteceu e não conseguimos mais parar, vocês esperavam ou não por isso?

}Mais Tarde{

E como aquele ditado famoso, durou pouco já que tivemos que sair para seguir caminho até a fogueira, não era tão ruim assim já que alguns alunos e até mesmo os professores contavam histórias ou cantavam para entreter a todos, foi onde eu ainda não vi sinal de Keonhee e Seoho, que eles estejam sujando apenas UMA cama e que seja a dele.

— O que foi? — escutei Leedo.

— Pensando na probabilidades daqueles dois estarem sujando a minha cama — ele riu.

— Boa noite aos pombinhos — Youngjo, companheiro de quarto do Geonhak se aproximou sussurrando apenas revirei os olhos saindo dali — Nossa quanto amor.

— Sim, sou um amorzinho Youngjo — sorri forçado me sentando ao lado do garoto que tem uma queda gigantesca pelo Kim — Vai secar ele desse jeito — digo e ele se assustou não notando minha presença, o que o professor tava dizendo mesmo?

— M-meu deus Xion, chega sem avisar.

— Me desculpe, precisava de aviso? Quer que eu avise o Ravn que gosta dele também? — disse

— Xion você não presta, também não dá pra falar com ele pois o mesmo sempre está perto do Leedo... — ele fez um bico, Hwanwoong é fofo fazendo isso.

— E dai?

— Você não acha que eles tem algo?- juro que fechei meus olhos e mordi meus lábios para não passar vergonha rindo alto do jeito que eu quero, não acredito que ele pensa nisso.

— Hwan, você é ingênuo ou só se faz mesmo? — perguntou ainda me segurando para não rir.

— Mas...

— Meninos prestem atenção! — disse o professor e então voltou a contar sua história de vida, coisas que os alunos gostam pois é como se fosse em sala de aula, ele esquece de lecionar, durou até ele sair e deixar apenas nós.

— Vamos brincar de verdade ou desafio? — um dos meninos sugeriu e boa parte concordou com a ideia, vai dar merda... pra mim.

DongjuzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora