Ela e Eles - Imagines ∆ Refazendo Alguns Capítulos!

•4 - Park Jimin [✓]

-Então todos entenderam as minhas ordens? -Os dez homens concordaram juntamente. -Que bom, não quero ver falhas nesse plano, e se a máfia rival interferir em nossos caminhos, o que devemos fazer?

-Matar aqueles que nos atrapalham. -Todos ditam em uníssono. -Aniquilar, sem remorsos e sem piedade, a máfia Spider do Sul extermina aqueles que não são bem vindos! -Todos tinham um sorriram que era de arrepiar a espinha, nos lábios.

-Muito bem, podem ir, estaria vos passando ordens daqui mesmo, mas caso precise se ajuda, contatem o nosso outro esconderijo. Liberados!

Assim que todos saíram da minha, fui até o escritório do meu falecido irmão, me sentei em sua cadeira e fiquei observando as coisas em minha volta.

-Ai irmão, sinto tanto a sua falta, se você ainda estivesse aqui, nós dois estaríamos no comando agora e tudo estaria indo como queríamos a muito tempo. -Falei encarando um retrato dele na mesa.

Não fiquei por muito tempo pensando no meu irmão, apenas arrumei as coisas e comecei a passar as instruções para os meus capangas, enquanto o meu pai está fora, eu que tomo conta desses idiotas.

Assim que me avisaram que logo já estariam de volta para me mostrar as fotos e levar um dos caras que eles fizeram de refém, desligo tudo e saio do escritório, vou para o meu quarto, estava com um tédio imenso, a única coisa que penso em fazer é, pegar uma roupa e ir tomar um bom banho e é isso o que eu faço.

No banho, estava deixando a água morna cair sobre minhas costas, meus pensamentos inundaram minha mente, estava perdida em todos eles, pensando em como tudo era mais fácil quando eu era mais nova e quando ainda tinha o meu irmão, mas tudo acabou depois que a máfia rival capturou meu irmão e ainda o matou durante uma transmissão ao vivo em rede nacional, isso eu nunca vou perdoar e ainda vou matar todos que estavam envolvidos, não foi atoa que passei a maior parte dos anos treinando com meu pai. Estava tão distraída, que só fui tirada dos meus pensamentos após ouvir uns barulhos no andar de baixo.

-Aqueles imbecis chegaram.

Sai do banho, me sequei ali no banheiro mesmo, me enrolei na toalha e outra no cabelo, voltei para meu quarto e me vesti, deixei as duas toalhas no sexto de roupas sujas e fui descendo as escadas enquanto penteava meu cabelo.

-Ai, se quebrarem alguma coisa da minha casa, eu quebro o pescoço de cada um de vocês e ainda falo pro meu pai que fomos ata.... Espera, quem são vocês? -Tinha uns homens muito bem vestidos e lindos, sentados no sofá da minha casa.

-Nosso chefe quer dar uma palavrinha com você.

Foi tudo que escutei e vi, até um ser aparecer e colocar um pano contra a minha boca e meu nariz, minha visão foi ficando turva e eu já estava sem forças para lutar, e então, apaguei.

[...]

-Eu mandei convidá-la e não apagá-la, vocês são idiotas ou que? -Alguém estava muito irritado. -Agora tenho que esperar ela acordar..

E não demorou muito para que eu acorda-se e sinceramente eu queria ainda estar desacordada. Assim que abri os olhos, vi que estava deitada em um sofá bem espaçosos e macio, minha cabeça estava nas pernas de alguém, quando olhei para pessoa, juro que pensei ser um anjo, porque meu Deus, é a coisa mais bela que já vi, que homem senhor, mas aí lembrei que fui sequestrada e me levantei rápidamente, estava em posição de ataque.

-Quem são vocês? -Perguntei os olhando muito séria.

-Abaixa a guarda Kessey, aqui ninguém ousaria te machucar, saber o quão esperta você é. -O rapaz que ainda se encontrava no sofá, tirou seu palitó e mandou os outros homens saírem da sala. -Você se lembra de mim, certo?

-E eu deveria? Não lembro de pessoas que mandam me sequestrar. -Falou me tranquilizando um pouco, pois sabia quem ele era.

Comecei a andar pelo lugar em busca de algo que eu possa me defender e ele estava um pouco irritado, então socou a mesa a sua frente, o que me fez pular de susto.

-Não se lembra mais da sua promessa? Que feio Kessey! -Enquanto ele falava, sua voz transmitia um tom de deboche ou era ironia?

-Promessa? Tá doido? Não sei de promessa nenhuma. -Eu teria me virado de costas por um tempo, só para olhar a estante de livros que ele tinha. -Para que tantos livros se você não lê? Muito livro desperdiçado.

Ele nem se quer me respondeu, apenas me senti sendo pressionada contra a estante e contra o corpo dele, e devo dizer que isso me fez estremecer e soltar um gemido de dor, afinal, foi muita brutalidade da parte dele, mas isso também me fez sentir o cheiro do perfume dele e devo dizer que é o perfume mais gostoso que já senti, com isso senti a mão do rapaz tocando em meu cabelo e o passando para o lado contrário, assim ele poderia ter mais acesso ao meu pescoço, ele passava a ponta gélida de seus dedos em meu ombro até chegar em meu pescoço e tocar aos poucos em meu rosto.

Me arrepiei toda, mas me arrepiei mais ainda quando ele passou a depositar beijos em meu ombro e em meu pescoço, só isso foi o bastante para me fazer suspirar e digo mais, certas partes do meu corpo pedia para que esse homem me tocasse mais e mais, tão delicado em seus toques, que só com isso, eu já estava o desejando de muitas formas, mas não posso me entregar assim, não seria certo, eu estragaria a minha imagem.

Respirei fundo, consegui afasta-lo um pouco de mim, me virei para ele e tive a visão de seus olhos percorrem meu corpo inteiro cheios de luxúria e desejo, um arrepio gostoso começou a passar pela minha espinha e a se ramificar por todo meu corpo, o que deixou as pontas dos meus dedos dormentes e gelados, levemente mordi meus lábios, desde que terminamos a faculdade juntos, ele sempre mexeu comigo e o pior que ele sempre soube disso, meu coração disparou, consegui me afastar dele e fui até a janela tomar um pouco de ar, estava ofegante e ele ria baixo.

-Ainda mexo com você, mas sabe Kessey, você também sempre mexeu comigo, ainda mexe comigo de formas inexplicáveis que até hoje eu não entendo.

E novamente ele se aproxima de mim, mas desta vez eu não iria me afastar, de certa forma gostei de saber que eu mexo com ele, fiquei frente a frente com ele, suas mãos tocavam minha cintura, ele apertava levemente o local em que suas mãos estavam, neste momento eu não estava mais me importando com o motivo que fui sequestrada e não estava nem aí se o pessoal do meu pai estariam desesperados atrás de mim, só estava me importando com aquele momento, onde eu e Jimin estávamos, estávamos compartilhando do mesmo sentimento.

Automáticamente, minhas mãos tocaram o peito dele, e devo dizer que ele deve manter uma boa rotina de exercícios, não iria recuar pela segunda vez. Minhas mãos subiram para o pescoço dele, meus dedos aos poucos tocaram em seu maxilar, ele me puxou para mais perto de si e tomou meus lábios aos seus, Jimin deu início a um beijo lento, nele eu sentia a necessidade de retribuir e de sentir o amor que ele estava transmitindo, assim Jimin foi avançando mais no beijo, estava cada vez mais necessitado, parecia desesperado por me beijar, suas mãos subiam por dentro da minha blusa, soltei um suspiro curto ao sentir seu toque avançar para outra parte de meu corpo, mas acabamos sendo interrompidos pelos amigos de Jimin, ambos nós dois soltamos sons reprovadores.

-Ele está aqui, mas não está muito feliz. -Não conseguia lembrar o nome dele, mas ele me olhou e sorriu gentilmente, e eu apenas sorri de volta. -É bom vê-la novamente Kessey!

-Posso dizer o mesmo. -Assim ele saiu, Jimin aproveitou e me deu um selinho mais demorado que eu já tive, mas foi maravilhoso.

-Irei resolver as coisas, passará a noite comigo, e não adianta dizer que seu tá te esperando, porque eu sei que ele está viajando, então passe a noite comigo.

-Mas eu não iria falar nada. -Sorri de canto para ele, que me beijou mais uma vez, e deu a entender que teria muito mais do que só beijos e sorriu antes de sair da própria sala, a qual eu permaneci.

Ok, minha imagem foi por água abaixo, mas não ligo mais, Jimin agora está sendo a única coisa importante pra mim, fora o fato que eu ainda vou querer me vingar pela morte do meu irmão, mas acho que com Jimin ao meu lado, irei fazer isso com facilidade e depois poderei apenas aproveitar tudo o que não consegui aproveitar.