Capitulo Um

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ANTES DE TUDO.
É muito desanimador ser um escritor novo no wattpad, então se você esta lendo essa história, por favor compartilhe, interaja (quanto mais melhor), vote e tudo mais!!! Eu realmente preciso saber se tem alguém lendo para continuar a história. Sem mais enrolações. Boa leitura.

CAMORRA

"I want money, power and glory"



New York é sempre descrita como a cidade que nunca dorme, e essa descrição não poderia ser mais verdadeira. Eram duas da manhã quando eu e Claire espiamos o beco escuro em Manhattan, tomando cuidado para não sermos vistas pegando um cartão prata e deslizando pela fresta da porta, para em seguida um enorme segurança surgir em nossa visão e nos liberar a passagem. O cartão nos foi devolvido, é claro. Sujas de sangue e cheias de hematomas, seguimos para o bar, onde Fred nos aguardava. O lugar era grande, a iluminação era intimista e rodava música clássica pelo lugar. É claro que, se você quisesse algo mais agitado poderia atravessar a porta prateada e se deparar com uma enorme boate com luzes coloridas e alguma música da Taylor Swift tocando. Mas estávamos no interior do grande prédio onde apenas os poderosos tinham acesso. Eu não era uma pessoa poderosa, pelo menos não quando se tratava de influência e dinheiro, no entanto a única diferença entre mim e as pessoas que estavam no cômodo era que eu ganhava para fazer o trabalho sujo dessas pessoas poderosas. Então quando Claire e eu nos sentamos nos bar, nenhum dos presentes fizeram questão de mostrar interesse em nossa chegada. Não ficaríamos ali por muito tempo, de qualquer jeito.

– Noite difícil? – Comentou Fred, pegando dois copos de vidro.

– Não foi das melhores se você realmente quer saber. – Respondeu Claire.

– Não quero. – Sorriu. Fred tinha uns 30 anos, era loiro e tinha cabelos longos. Poderia ser descrito como uma surfista. Este nos entregou dois copo de vodka. Que tomamos em um só gole. O calor descendo pela garganta, a careta logo em seguida pelo gosto forte que se prendia firmemente a língua. Uma distração para afastar nossas mentes dos horrores presenciados alguns minutos antes. – Natasha? Está tão calada.

–  Não tive motivos para falar até então.

Fred arqueou sua sobrancelha, não era comum de minha parte estar tão calada visto que era uma tagarela.

– Se você diz... Aqui. – Ele nos entregou um cartão preto fosco, com um OF prateado no canto superior.

Claire e eu nos entreolhamos.

– Por que não nos entregaram pessoalmente? – Claire perguntou.

– Por que eu iria saber? Não sou o secretário de vocês. Entreguei porque  são vocês, se fosse qualquer outro teria jogado fora.

– Acredito em você. – Fred não era a pessoa mais afetuosa do mundo. – Obrigada pela bebida, desconte na conta de Claire ela está me devendo uma.

Peguei o cartão do balcão e me levantei da cadeira me direcionando para a saída do local. Claire vinha atrás.

Entramos nesse negócio juntas. Tínhamos 16 anos quando conhecemos pessoas não tão legais, que nos apresentaram para essa vida. Tivemos que sacrificar muita coisa, o dinheiro era bom e a adrenalina viciante, e ainda sim não teria sido o suficiente se não tivéssemos uma a outra. Mesmo não sendo irmãs de sangue, era assim que considerávamos nossa relação. De volta ao beco escuro, andamos mais alguns quarteirões as espreitas até chegarmos em nosso apartamento. O bom de ser mercenária é que você aprende que alguns lugares em New York são corruptos, e contato que você pagasse as pessoas certas uma quantia certa de dinheiro, você e suas ações eram invisíveis. E por isso quando entramos no Hall de nosso prédio e o homem de terno do outro lado do balcão nos viu cobertas de sangue, ele apenas acenou com a cabeça. Ninguém nunca veria aquelas imagens e nunca saberia que estávamos cobertas de sangue.

C A M O R R AOnde histórias criam vida. Descubra agora