A despedida

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POV's Inês

Acordei com o barulho do despertador são exatamente 6:00 da manhã, e ainda tenho que acabar de fazer a minha mala. Levanto- me, vou à casa de banho fazer a minha higiene pessoal, visto a roupa interior e sento me na cama pensando tudo o que estava a acontecer na minha vida.

Era hoje que ia embora desta casa, não é que gostasse da minha mãe, mas já não aguento ver tantos homens entrar e sair pela porta desta casa. Eu sei que ela tem de seguir em frente mas, porra! Não é num espaço de dias andar sempre a trocar. Enfim ela sabe o que faz... acho eu que ela sabe.

Apesar do meu irmão ser quem mais sofre com isto tudo, com o divórcio, as madrastas, homens diferentes cá em casa a entrar e sair, ele começa a entrar em doido e eu entendo perfeitamente o que ele sente.

Mas hoje isso tudo vai mudar, vou para Londres mais o meu irmão viver com a minha tia Anne e o seu marido Bob mais os seus dois filhos: a Gemma e o Harry. Eu adoro- os, eles vêm cá sempre que podem, e mal souberam do que se passava propuseram levar nos com eles com a desculpa de termos um melhor futuro, o que não deixa de ser mentira por um lado, mas eles também queriam nos tirar daquele ambiente.

Depois de pensar nisto tudo reparei que passou meia hora da hora registada anteriormente, o que significa que tenho de ir acordar o meu irmão pois o nosso voo é daqui 4 horas porque vivemos 2:00 horas do aeroporto, e vestir me etc demora um pouco por isso toca a despachar. Visto uma camisola de lã branca uns calções pretos com meias calças por dentro pretas e calço umas botas da timberland castanhas escuras. Vou ao quarto do meu irmão e vejo que já se levantou pois a sua cama já estava feita e a sua mala pronta.

(Xxx)- Pronta para ires?? -pulei de susto sentia o meu coração a mil. Idiota desata se a rir.

(Eu)- Idiota pregaste me cá um susto de morte!- resmungo com ele- e sim sinto me pronta já comes te?- pergunto.

(Gabriel)- Sim e tu também já comes te?- ele pergunta franzindo a testa, pois ele sabe que não costumo comer... não estou com as ideias malucas de dietas nem nada do género, o meu estômago simplesmente não aceita o pequeno almoço e se eu comer deito tudo para fora.

(Eu)- Sabes muito bem que eu não como nada ao pequeno almoço.- semi cerro os olhos e ele assente. Fomos até a cozinha onde se encontrava a minha mãe com um homem que já durou uma semana ao menos isso... eu até gosto dele e o Gabriel também, acho que se chama Tomas, é muito simpático e simples com as pessoas. Talvez seja desta que ela acerte queria que este relacionamento desse mesmo direito.

Olho para eles a sorrirem para mim e para o meu irmão com ternura, a minha mãe admira a minha maturidade, pois ela pensava que quando chegasse a esta idade ia ser daquelas raparigas sempre a sair à noite etc, mas não prefiro gastar o meu tempo a ler ou a estudar, e ela diz que se orgulha muito de mim e do meu irmão claro, porque após o divórcio nos primeiros meses ele suportou nos consolando nos dizendo "ele não merece as vossas lágrimas" ou "ele é que perdeu duas grandes mulheres acreditem, ele é que perdeu tudo, e foi um covarde" o Gabriel sabe utilizar as palavras certas para o momento certo, ele com 18 anos fez papel de pai protegendo me, cuidando de mim e faltava às aulas para ir ver se não era gozada na turma. Ele foi considerado o rapaz mais bonito da escola, ou seja, era popular mas nunca fez troça de ninguém pelo contrário ele ajudava quem mais precisava, chegava a dar dinheiro a alguns alunos que não comiam porque não tinham dinheiro. Ele era o meu idolo, ele o Harry e a Gemma eu amo os e nada vai mudar isso.

(Mãe)- Bem parece que chegou a nota-se anunciou com lágrimas nos olhos- qualquer liguem se precisarem de dinheiro ou algo do género avisem não tenham problemas e dizer me.- ela avisou.

(Tomás)- Eu sei que só me conhecem à uns dias mas eu queAria dizer que adorei conhecer vos e que vos considero como filhos meus, eu sei que vocês podem nã- o Gabriel interrompe.

(Gabriel)- Nós consideramos te um pai, podes ter nos conhecido apenas há uma semana, mas em uma semana fizes te mais que o meu verdadeiro pai fez em 17 anos. Nós agradecemos te imenso o que fizes te por nós. Obrigada Pai- disse carregando na última palavra, pai... o meu irmão gosta dele e eu também, Tomás sorria e estava com lágrimas nos olhos e abraça nos.

(Eu) -Está na hora mãe-disse olhando para o relógio que marcava 7:00 certas.

(Tomás)- Vá vamos então filhos. (...)

Estávamos à espera da chamada do avião, a minha mãe estava encostada ao ombro do pai, e eu a descansar no colo do meu irmão olhando envolta, vendo crianças a correr com as malas, pessoas ao telemóvel a andar depressa, tudo com pressa de apanhar o avião e eu aqui sem expressão a observar as pessoas...
Passageiros do voo com destino a Londres por favor compareçam na porta do túnel com direção ao avião. Levem o convosco os vossos pertences.

Era agora... beijei a cara da minha mãe que já tinha cara lavada em lágrimas, e dei um abraço ao Tomás que me olhava dizendo que cuidava da minha mãe, sorri lhe assentindo o que ele me dissera. Olha para Gabriel com a mão esticada para eu lhe dar a minha para entrelaçar os dedos com sentido de proteção. Sorri lhe e estiquei a. Dei um acenos aos meus progenitores e fui em direção à tal porta. Entregamos os bilhetes etc.. sentamos nos nos lugares devidos. Encostei a cabeça ao ombro do Gabriel e fechei os olhos na tentativa de dormir um pouco.

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