Tom Holland {Soft V}

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・゜☆ ゜・Seu Nome * ・ ☆ °  . 。

Paris, França

Hoje é meu último dia de férias. Passei duas semanas maravilhosas em Paris com minha mãe e minha amiga, mas eu estava chateada.
—Ah S/N, você está em Paris! Quem fica pensando nisso quando está em Paris? -minha amiga dizia enquanto enfiava um pãozinho na boca
—Eu! Para todo lugar que eu olho só há casais!
—Ai filhinha, não fica assim. Um dia você vai voltar com seu escolhido. Confia! -minha mãe já foi mais delicada
—Imagina ter uma foto beijando na frente da Torre Eiffel?
—Seria lindo, mas ainda não é a hora -minha mãe com aquele jeitinho que só mães têm de cuidar das crias
Apenas sorri sem graça e fiz bico
—Amiga! Tive uma ideia! -minha amiga falou e eu ouvi atentamente
—Fala, por favor
—Pede pra um estranho te beijar. -ela pirou de vez
—Que?
—Assim, você chega pro estranho mais bonitinho e pede pra ele te beijar na frente da torre, eu tiro uma foto e você pode fingir -ela tem uma ideia interessante

A cara da minha mãe de decepção ao ver que eu estava considerando a ideia... impagável!
—Pirou, Gabriela?
—Pirada eu já sou há muito tempo, minha filha. -ela respondeu comendo aquele pão, AINDA
—Eu não tenho coragem de pedir
—Você escolhe o estranho e eu peço por você -ela disse esfregando as mãos para cair o farelo no prato
—Acho que pode ser uma boa ideia. Vamos!

Tínhamos doze horas até o avião decolar, dava tempo, já que o nosso vôo era as 19:00. Alugamos um carro quando chegamos, o que nos poupou muito tempo, assim permitindo-nos ir a mais pontos da cidade, já que eu tenho meu joelho operado e minha amiga usa cadeira. Além de termos ido à Itália no fim de semana (Florença, ti amo) e ao Vaticano. O trajeto de carro não demorou, nosso hotel era daqueles das fotos de blogueira do Instagram, e as fotos ficaram muito lindas na Polaroid.
—Bom, é aqui
—É -ela respondeu

Minha mãe estava protestando em silêncio, só saiu do carro porque eu prometi dar um croissant (quackson) para ela.
—Amiga, isso vai dar errado
—Vai nada boba, confia -ela disse enquanto eu empurrava a cadeira pela calçada
—Certo, precisamos escolher com sabedoria. Vamos ver...
Começamos a olhar os estranhos que estavam por lá, e quanto mais casais eu via, mais tristinha eu ficava. Por que estou me pondo nessa situação?
—Aquele! -ela gritou muito alto e apontou na direção de um homem. Ele era baixo mas parecia forte. Ele ria alto enquanto coçava a barriga do cachorrinho Staffordshire bull terrier. Sim, eu sei sobre raças de cachorros, eu sou veterinária.
—Fala com ele então
Meu Deus, eu não acredito que estou fazendo isso, desculpa mãe. Observei a Gabriela conversando com o estranho, não tão estranho, de longe. Ela gesticulava e ele estava rindo, com os braços cruzados, olhando para ela. Então ela apontou na minha direção e ele me olhou de cima a baixo, lambeu os lábios sem mudar de expressão, voltou a falar com a minha amiga e eu quis muito me atirar da escadaria e morrer.

Ai não! Eles estão andando na minha direção! Ok, ok, sem pânico SN, sem pânico!
—Olá, darling -ele falou rindo. Ai que sotaque gostoso.
—É britânico?
—É o que parece -ele sorriu e mexeu no cabelo
Ok ele é lindo
—Ela te explicou, né? Não precisa fazer nada se não quiser
—Eu quero. -ele sorriu e me olhou de cima a baixo parando um segundo nos meus lábios
Se ele for um pervertido eu mato a Gabriela. Empurro ela da escada.

Estávamos olhando um para o outro quando fomos interrompidos por um pigarro da Gabi.
—Amiga, temos um avião para pegar -ela disse sabendo que o voo só seria de noite
—Vai embora? -ele disse erguendo as sobrancelhas
—Só depois que o sol se pôr
—Vamos ou não? -ela disse nos apressando
—Como quer fazer? -ele perguntou mexendo nos cabelos os arrumando. Ele não deixava de rir da situação e eu só sentia vergonha
—Pode segurar minha cintura e a gente da um selinho
—Quer dizer assim? -ele pegou minha cintura cim vontade usando as duas mãos, fiquei na ponta dos pés e beijamos.

Foi como se o tempo tivesse parado, o som das aves batendo as asas combinado com a música sendo cantada por um artista de rua me deram uma sensação maravilhosa, me senti em um filme francês dos anos 50. Os lábios tão macios dele e sua língua quente, assim como seu corpo, me dão choques elétricos. Suas mãos fortes estão paradas apertando minha cintura com intensidade. O beijo é lento, calmo, sem pressa. É estranho, mas parecia infinito, somos infinitos, sou emocionada. Minhas mãos estavam no cabelo dele, muito macio, meus olhos fechados e eu só sentia seu corpo. A coisa toda não deve ter durado mais de 15 segundos mas foi suficiente para me deixar ainda mais com vontade de ter um namorado.
—Você beija bem -ele disse com a voz rouca me fazendo baixar o rosto com vergonha
—Obrigada
—Ei -ele pegou meu queixo me obrigando a olhá-lo —Não esquece de me marcar na foto -ele disse perto do meu ouvido e saiu andando
—Eu não sei seu @
—É @tomholland2013 - nome de velho, mas combina com ele
—Certo, vou te marcar depois
—Pode ser -ele sorriu
—Tchau Tom! E muito obrigada
—Tchau S/N, foi um prazer -ele acenava para mim enquanto ambos andávamos em direções opostas
Fui andando até o carro com os joelhos tremendo, a sensação do beijo ainda se fazia presente e eu só queria mais.

Mais tarde naquele mesmo dia, dentro do avião no caminho de volta para casa, eu postei a foto e dormi para ser acordada com uma notificação muito especial

"@tomholland2013 curtiu sua publicação"

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Salut mon amours
Estou aprendendo francês, então me inspirei no Tweet da capa e no meu estudo.
Não se esqueçam de favoritar e comentar 💗
Tia Lolla ama vocês todos/todas
XOXO
Lolla Luftnagle

Imagines Mendesarmy & HollanderOnde histórias criam vida. Descubra agora