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Sabina pov's

O Urrea sabia onde ela estava, mas ele queria esperar o momento certo, ele não queria ser um babaca igual antes e sequestrar ela. Desde que ele conheceu a Any, ela ensinou ele a amar, desde então ele soube a sensação de amar e de perder, então eu expliquei que ele teria que reconquistar. Eu e as meninas iriamos ajudar, mas no momento certo. Ele sabia onde nós estavamos, não podiamos contar para Any, ela se preocupava muito com sua gravidez, isso só traria problemas.

As verdadeiras perguntas na minha mente era

Será que ela vai me perdoar por tentar fazer o melhor a ela?

Será que eles vão ter uma conversa simples?

Ela vai contar sobre a filha, que nem se quer sabia o  nome?

Eram muitas perguntas, porém eu iria me concentrar em fazer o melhor na criação dela.

Se passaram meses e era uma manhã de primavera, pra ser exata 28 de março, as flores brotavam nas árvores em frente a casa de Any e Joalin. O sol brilhava pela manhã neste dia, foi quando ouvimos um grito

-A minha bolsa estourou! Any gritava do quarto, então pegamos ela e colocamos no caro de JJ levando ela para o hospital.

E foi neste dia que a pequena Eduarda nasceu. A Any queria um nome brasileiro, por conta de sua origem, e Eduarda era um nome comum no Brasil, era meio difícil a pronuncia por causa da nossa língua mas ela era linda linda.

Nós passamos 1 ano de Eduarda cuidando dela e ajudando a Any, quando Urrea me ligou para voltarmos por conta de imprevistos. Any tinha uma vida estável lá. Um bom emprego, uma boa casa, um bom carro. Eduarda fazia aula de inglês e falava finlândes. Any em breve a colocaria em uma aula de português. 

Eu e as meninas então voltamos para L.A e prometemos voltar nos aniversários da pequena. Ela não fazia aula de inglês ainda, então nós aprendemos um pouco da língua nativa do país. Com o tempo Urrea esquecia a dor que ambos fizeram. Eduarda iria fazer 5 anos e as perguntas sobre o pai faziam Any se lembrar da dor, mas com menos intensidade, foi quando exatamente no dia 20 de março ela ligou para Urrea

-Noah? Oi, sou eu a Any! Ela disse e ele se assustou 

-Any? quanto tempo! Ele respondeu muito feliz

-Então eu queria muito que tivessemos uma conversa! Any disse com um nervosismo imenso

-Claro. Na onde? fiquei sabendo que você mora na cidade de Turku, eu poderia viajar até ai pela manhã. Como sempre Noah fazia o possível e o impossível pra ver Any, a mulher que ele nunca ousou em esquecer. A única que teve um espaço no coração frio dele

-Seria ótimo se não for incomodar. Any respondia dando um enorme sorriso

-Não, magina, pela manhã estarei ai! Urrea respondeu o mesmo estava muito sorridente com a ligação de Any

A mulher desligou o telefone e ele ficara com um sorriso de orelha a orelha

-Qual o motivo da felicidade ? eu perguntei passando pelo escritório dele

-Ela ligou! ele me respondeu

-Não creio. Eu disse entrando e me sentando ao lado dele

-Vou pra Turku pela manhã. Eu fiquei muito feliz em sabe que Any finalmente tomou coragem depois de 4 anos 

-Que bom, eu posso ir também? Eu perguntei

-Claro, todos nós vamos! Ele respondeu super feliz. 

-E quem cuidará dos negócios? Eu me atrevi a perguntar 

-Kyle! Ele respondeu 

-E que horas nós iremos? Eu pergunto

A máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora